My Sweet Sin {JIKOOK}

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Jungkook estava quase pegando no sono, quando sua barraca foi praticamente invadida, por um certo loirinho que estava desesperado.

Jk - Jimin?.– Olhou pro loirinho, conseguindo ouvir sua respiração descompensada.

Jm - Silêncio, por favor! .–Disse baixinho.

Antes que o outro pudesse perguntar, o que estava acontecendo, ambos ouviram passos do lado de fora, entre as outras barracas. Jimin fechou os olhinhos e quase que prendeu sua respiração, o medo lhe consumia por completo.

Jk - Jimin...

Sua voz saiu completamente baixa, assim que os passos cessaram.

Jk - O que está acontecendo?

Jm - Eu... nada, desculpa não devia ter entrado dessa forma.

Se virou pra abrir a barraca, mas suas mãos foram seguradas.

Jk - Calma, me diz, o que aconteceu?

Jm - Não quero falar disso.– Negou com a cabeça.

JK - O que aconteceu com o seu rosto?...

Tocou o rosto do garoto delicadamente, havia um corte no seu lábio.

Jm - Não é nada. –Se afastou.

Alguma coisa havia acontecido, Jungkook sabia disso, mas ele não queria que o outro se sentisse na obrigação de falar, afinal, não eram nada, nem amigos eram direito.

Jk - Olha, ouvi passos lá fora, alguém está atrás de você e você está evitando, não é? não precisa me dizer nada, mas se quiser, pode ficar aqui.

O silêncio reinou por longos segundos, que mais pareciam horas naquele espaço pequeno.

Na realidade, Jimin estava surpreso, Jungkook era um bom observador ou qualquer coisa assim.

Jm - Eu não posso ficar.–Desviou o olhar.

Jk - Pode sim, olhe.

Pegou algumas almofadas médias, que estavam jogadas no canto da barraca, e as ajeitou, como se fizesse uma barreira dividindo a barraca

Jk - Eu durmo de um lado e, você do outro, distantes.

O loirinho, ainda se mantinha em silêncio.

Jk - As coisas vão se ajeitar amanhã, independente do que tenha acontecido, você tem que descansar por hoje.–Se deitou, e se cobriu com a pequena coberta.

Jimin hesitou mais um pouco e se deitou, do outro lado daquela barreira de almofadas.

Jm - Obrigado.–Sussurrou.

Jk - Não á necessidade de agradecer.

Então ali, os dois pegaram no sono.
Juntos e, ao mesmo tempo tão separados.

Enquanto a calmaria reinara dentro daquela pequena barraca, a mais profunda e horrível agitação ocorria do lado de fora.

E o amanhã traria novas dores.

Dores, que Jimin novamente não compartilharia.

Mas ele já estava acostumado com isso mesmo.