Soltei tudo o que me matava e tudo continua me matando.

11 2 0
                                    

     Ouve exauta ''me apaixonei pela pessoa errada'', e não estou apaixonado, não estou amando, não estou acreditando que mais uma vez ela irá embora sem ter sentido tudo que tentei passar. Prioridade de quem não há reciprocidade ou proporção de intensidade igual é foda. A cegueira do amor ou desamor nos deixam para baixo e os sinais visíveis não são notados! Eu sou o câncer dessa porra? Talvez. Só que nunca vou olhar para ti e dizer a real sobre isso, evito. Evito porquê se eu for o gatilho, o pivô, você irá me condenar pela resto da vida. Irá me odiar pra caralho e não quero isso, não mesmo. Não quero olhar um dia para ti na rua e pensar: ''Porra, essa mulher poderia ter casado comigo, mas eu destruir a felicidade dela'', de verdade. O amor é para quem aguenta a sobrecarga psíquica. Eu odeio isso. Odeio, odeio, odeio, odeio. A tua escolha foi feita.

     A página continua em branco e dessa vez vai continuar em branco porquê tudo te impede de tentar, de me beijar, de me sentir, de saber o sabor da realidade. Eu te amaria da forma mais completa possível e foda-se o que as pessoas diriam sobre a gente. ''Casal feio'' ou ''casal bonito'', a única coisa que eu iria querer era passar o resto da vida do seu lado, querer partilhar uma vida boa, passando por dificuldades, mas subindo aos poucos. Queria muito poder construir um futuro juntos, só que continuaremos na mesma por anos e talvez lá na frente você irá visar como uma ''perca de tempo'' ter esperado tanto, só que baby, eu te assumiria pro mundo. Deixa essa porra baixa. Deixa isso pra lá. Eu estou delirando, deve ser o sono incontrolável. Deve ser a tristeza. As praias já não são nos litorais, são no centro. Tudo tão confuso quanto os atentados que acontecem!

     Eu sou um erro, desconsidere. Perdão. Talvez seja o fim. Estou condenado. 

O meu eu condenado.Where stories live. Discover now