capítulo 3

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E quando percebi que era a Mayra que morreu, não acreditei. Como pode uma pessoa tão boa morrer?

Saio do abraço com a Grazielly, para ela ir falar com as outras pessoas que estavam lá.

Começo a olhar em volta e vejo a mãe da Grazielly, decido me aproximar para saber o que aconteceu com a Mayra.

-olá senhora Marina! Sinto muito com o ocorrido.

-também querida, ela era uma menina de ouro.

-sim. Mas, o que houve com ela?

- A querida eles disseram que tudo indica ser suicídio. Mas não deram certeza sem antes fazer a neocropsia e sair o resultado.

- Como assim? Ela não seria capaz de fazer isso, apesar dela ser tão quieta era uma menina feliz.

-eu também não acredito que ela tenha feito isso. mas vamos esperar o resultado do exame, para ver o que vai dar.

-Sim...eu vou lá com a Grazi ver se ela precisa de algo .

-vai sim, ela precisa de apoio.

Apenas assinto em resposta e caminho até a Grazielly e a abraço novamente. Vejo nos seus olhos que ela está tão chocada. Mas também não é pra menos. Elas tinham uma ligação não só de sangue, mas sim de amizade.

A Mayra morava na casa da Grazielly, pois seus pais se mudaram para Florianópolis e ela não quis ir junto, ficando então com os seus tios.

Ela montou uma biblioteca gigante na casa da tia Marina com os livros que ela sempre recebia do seus pais via correios e alguns que ela já tinha.

Geralmente nossa conversa era basicamente sobre livros e ela sempre me emprestava alguns.

Vejo que está se aproximando o veículo do IML. Como é uma morte suspeita eles tem que atestar a causa da morte por meio da neocropsia.

Apesar de estarmos longe vejo que eles colocam o corpo dentro do veículo e partem em direção ao centro da cidade.

Todos os agentes polícias e outras autoridades que estão presente no local começam a se retirar e a van já se foi, restando apenas eu, Grazielly e os seus pais.

- tenho que avisar a Mariana e o Cláudio sobre a Mayra- comenta a tia Marina já chorando.

-vamos passar antes na delegacia assinar uns papéis e seguimos para casa e você liga de lá para eles.-fala o tio Paulo .

-tabom E você Yeza vai com a gente ?-pergunta a tia Marina.

-vou sim. Depois volto com o ônibus das 18 horas.

- se for preciso nos mandamos o motorista te levar.-comenta o tio Paulo.

- não será necessário tio Paulo.

E então entramos no carro e seguimos em direção a delegacia . Eu e a Grazielly ficamos no carro enquanto a tia Marina e o tio Paulo foram lá assinar alguns papéis.

Depois de eles saírem de lá, fomos para a casa deles. Assim que chegamos na casa a tia Marina já ligou para os pais da Mayra e houve muitas lágrimas derramadas e os pais dela disse que irão pegar o primeiro vôo para Porto Alegre .

Fiquei até escurecer na casa deles e quando deu dez pra 18:00 vou para o ponto mais próximo e pego o ônibus.

Chegando em casa apenas resumo o ocorrido para os meus pais e vejo que o meu irmão já está dormindo, então tomo um banho e deito na cama pensativa.

Não acredito nesta história de suicídio e começo a pensar em quem poderia fazer tal maldade com a Mayra.
Mas quem pode ser ?não me lembro de ela ter inimigos.
Ou será mesmo que ela se suicidou?

Capítulo fresquinho pessoal ❤️
Como estão queridos leitores?
Desculpem a demora de postar.
Mas está aí espero que se divirtam .

É impressão minha ou nossa querida Yeza não demostrou muita emoção em relação a morte da sua amiga Mayra?

Porque será em........

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