capítulo 7

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Oiê gente, sei demoramos muito né?!
Mas calma aí que estamos de volta meus amores.
Acho que agora vai em.
E hoje temos um capítulo quentinho e grande, escrito com muito carinho pra vocês.

São 3:30 da manhã e eu estou aqui acordada sem saber o que fazer, estava só pensando em possíveis coisas que possamos encontrar no meio de uma floresta e por mais esquisito que seja eu quero que encontremos algo dentro de uma floresta, porque qualquer coisa que possa estar no local onde o Edu disse que viu um vulto, já é mais um avanço para a nossa investigação, mesmo que ainda tenhamos pouco detalhe.

E já que estou sem sono vou anotando as poucas informações que temos.

Quando menos espero j. Iá são quase 5 horas, só corro para me arrumar e vou para o portão, o Sol está começando a aparecer, os pássaros já começaram a levantar voo, e as l c o 0davandas de minha mãe já perfumam o ar junto o com a brisa leve que bate em meu rosto, vendo e sentindo tudo isto até me faz pensar que nada disso aconteceu, que tudo está bem e que todo mundo está como eram antes, mas nada é como a gente quer que seja, sempre haverá alguma coisa que nos coloque em caminhos diferentes daqueles que estamos vivendo, fazendo com que tomemos escolhas diferentes das que sempre imaginamos.

Perdida em meus pensamentos nem percebo a chegada do Edu e da Grazi, que chegam me dando um belo de susto.

- É parece que tem alguém aqui que ainda não acordou - diz Edu rindo de mim.

- Imagine, só estava pensando em algumas coisas e nada de mais - digo tentando me explicar - e vocês, por que demoraram?

- Foi o Edu que se atrasou - assim diz Grazi dando a resposta.

- Que isso, não precisa me dedurar assim não!

- Viu só, não era só eu que estava dormindo. - retribuo dando risada.

- Tá certo, os dois estavam dormindo, mas vamos ao que nos interessa, não é? - a Grazi estava meio que aflita para poder ir.

- Tá bom, vamos lá estamos realmente perdendo tempo - digo meio que ansiosa.

Chegando na floresta um calafrio me sobe e um medo me invade.

- Gente será que não é meio perigoso entrarmos lá dentro, as vezes a gente pode encontrar algum tipo de bicho, como cobra, escorpiões, ou até mesmo aranhas. - e o calafrio já me tomou conta.

- Que isso não deve ter nada de mais lá dentro, e o lugar que vamos procurar é na beira da floresta, mas se as donzelas quiserem eu posso ir sozinho sem problema nenhum - diz Edu vendo o meu medo e tirando sarro.

- Imagine, não vamos deixar que você faça esse trabalho sozinho, e já que estamos aqui vamos entrar, não é Yeza?!

- Sim, sim vamos lá, mas se eu encontrar algum bicho lá dentro eu não respondo por mim - tento me conter e entro dentro da floresta aterrorizante, que por anos para mim era apenas uma simples floresta.

Dentro da floresta haviam muitos objetos esquecidos mas não eram coisas muito relevantes que chegassem a nos fazer desconfiar de alguém.

Mas em um momento esquisito e aterrorizante, uma pequena aranha caiu sobre mim e eu fiquei super doida, sai gritando e sem querer acabei caindo em cima do Edu e levando ele pro chão, fazendo me sentir algo estranho e ficamos nos encarando, mas quando desvio o olhar do seu, vejo uma coisa que destaca no chão, bem ao nosso lado.
Me levanto e vou em direção ao objeto e pego na mão constatando que se trata de um batom da L'Oréal Paris.
Mas quem usaria um batom destes e entraria numa floresta?isso está ficando cada vez mais estranho.

- Gente, se nós encontramos um batom como suspeita, então como a tia Cleonice é a criminosa? - digo meio que pensativa.

- Por que desconfiaram dela? - Edu diz sem entender.

- É que ouvimos uma ligação dela com alguém e tava suspeito o assunto.
A tia dos livros é a primeira suspeita e a única também. - responde Grazi.

- Assim, mas se ela é a suspeita, por que esse batom não seria dela? - pergunta Edu.

- É porque ela não usa batom, nem maquiagem, esse tipo de batom é caro, então a pessoa que usa esse batom tem dinheiro e gosta de maquiagem. - digo até me parecendo da C.I.A.

- Tá bom mas qualquer pessoa pode ter esse tipo de batom - diz Edu.

- Sim, mas é uma pista, acho que já vi uma menina que faz estágio na escola e que tem um batom igualzinho a esse, poderíamos investigar ela. - disse me lembrando dessa menina.

- Ok, então amanhã quando formos para a escola para ajudar nos preparativos para a festa, podemos tentar procurar essa menina. - afirma Grazi e todos concordamos.

Já são quase 11:30 da manhã, vamos todos embora e decidimos não fazer mais investigações, hoje o dia foi cansativo, então deixamos para continuar amanhã.

Chegando em casa cuido das minhas plantinhas e faço o que tenho que fazer, o dia voa e com o piscar dos olhos, já está de noite. Quando eu ia dormir lembrei de Mayra e de como ela gostava dos livros. Com a arrumação das coisas dela, peguei alguns livros que ela sempre dizia que eram ótimos e que eu precisava ler, então peguei o primeiro que vi na minha frente, UM ESTUDO EM VERMELHO. O livro retratava sobre uma investigação criminalista, onde se tenta encontrar o assassino e que nos mostra o lado da investigação e o lado do assassino, sua história.

No momento em que comecei a ler, só queria ser um Sherlock Holmes pra desvendar o caso da Mayra.
Ele é simplesmente incrível não deixa passar uma.
Passo a noite toda quase devorando este livro, quando já é uma da manhã vou dormir pois o o sono está forte e amanhã tem aula. Hoje faltei, mas amanhã tenho que ir.

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