Além da Ponte

capítulo 11

BOA LEITURA!!!📚

Será que eles descobriram, acho que não...

- Então, é... a senhorita Viviam, a namorada do Eduardo.

Aaaaaaa eles descobriram! Mas como, como que eles conseguiram!?

- Minha nossa! Mas a Viviam, ela é uma pessoa simpática, e eu acredito que ela nem conhecia a Mayra.

- Bom, fizemos mais uma busca no local e achamos uma pulseira suja, com marcas de esmalte da mesma cor que a Mayra estava utilizando no dia do ocorrido.

- Mas como vocês sabiam que era dela? As vezes pode ser de qualquer outra pessoa.

- Sim, buscamos sobre está questão, mas fizemos uma busca sobre os pingentes que haviam na pulseira e em um deles havia o nome da Viviam e do Eduardo marcado.

- Ok, mas o Eduardo já está sabendo sobre este assunto?

- Ainda não, está tarde para podermos dar uma notícia dessas para ele, amanhã enviaremos uma intimação a Viviam para que ela possa vir nos prestar esclarecimentos.

- ok, amanhã eu vou também na delegacia, tenho uma coisa que pode ajudar.

- Ok. Boa noite.

- Boa noite.

Rapidamente mandei o áudio da ligação que eu gravei, para Grazi, eu não acredito que isso está acontecendo, minha cabeça está mais dolorida do que já estava. Tomo um remédio e tento dormir, já sei que a noite vai ser longa.

Logo pela manhã, me arrumei correndo 'literalmente'. Fui a casa de Grazi para podermos ir juntas e quando cheguei, lá estava ela com a mesma cara de espanto que a minha.

- E aí, ansiosa? - pergunto a Grazi.

- Sem dúvidas. Mas o que a Viviam estava fazendo aquele dia?

- Eu não sei. Agora eu só estou pensando no Edu, assim, é que desde o começo disso tudo o Eduardo sempre esteve nós ajudando, daí imagina do nada ele recebe uma notícia como essa.

- É verdade, uma hora dessas ele já está sabendo de tudo. - responde Grazi, também sem acreditar.

Quando chegamos a delegacia, o Edu estava sentado do lado de fora nas escadas, não fui conversar com ele pois queria ouvir o que viviam tinha a depor primeiro.

- Bom dia senhoras, a ouvidoria já vai começar. - diz o secretário da delegacia.

Respiramos fundo e entramos dentro de uma sala, Viviam em outra sala. O Edu entrou assim que entramos.

- Olha seja do que foi que vocês estão me acusando, eu sou inocente. - diz Viviam rapidamente.

- Você está sendo indiciada pelo assassinato de Mayra. - responde, deixando ela com cara de espanto.

- O que? Eu não tenho nada a ver com isso.

- Encontramos uma pulseira no local do crime, com marcas do mesmo esmalte da Mayra. A senhorita pode me dizer, se vocês duas tinham alguma coisa em pendente, ou coisa do tipo?

- Olha eu e Mayra não tínhamos nada uma com a outra.

- Ok, mas vocês a conhecia?

- Sim, eu faço estágio na escola e nunca fui muito boa com algumas coisas, mas Mayra era super inteligente, então na maioria das vezes ela fazia alguns dos meus trabalhos.

- Bom, mas como você explica a mesma cor de esmalte na sua pulseira.

- Alguns dias antes de vir a acontecer tudo aquilo, eu fui até a casa da Mayra buscar alguns trabalhos que tinha pedido pra ela fazer e ela nao havia terminado, daí acabei esperando na casa dela, e olha até que pra uma nerd ela tinha bom gosto pra algumas coisas e o 'esmalte' foi o que mais me impressionou e acabei não me resistindo, e a pulseira acabou sujando e eu não consegui limpar. Foi isso.

- Está bem. Mas agora me explique como sua pulseira foi parar no local do crime?

- No dia em que tudo aconteceu, eu realmente estava no local, mas eu juro que não fiz nada.

- Então me diga o que a senhorira estava fazendo no local?

- Eu estava tentando achar algum lugar na mata, para poder fazer uma surpresa pro Eduardo, mas enquanto tava andando pela mata vi um vulto perto da ponte e logo depois um barulho, daí minha bolsa caiu no chão, e escutei um barulho novamente, eu fiquei assustada e coloquei a as coisas correndo na bolsa e até deixei caído um batom e a pulseira estourou enquanto estava correndo. - Vivian não parava de chorar dizendo que não havia feito nada.

- Olha vamos investigar certinho se os dados condizem com a sua versão da história. Mas enquanto isto a senhorita vai ficar sobre regime domiciliar, até saírem os resultado do juiz.

- Então já que vocês não querem acreditar em mim, vou aceitar, pra depois mostrar pra vocês que eu não tive nada a ver com nada disso.

O Edu saiu raivoso da sala sem nem eu conseguir falar com ele.

Toda a historia de Viviam foi convincente para mim, não acho que foi ela, ainda mais agora depois de ter ouvido o seu depoimento.

- E aí o que você achou? - me pergunta Grazi.

- Não acho que foi ela. - respondo.

- Então riscamos Viviam da lista de suspeitos, e voltamos a estaca zero novamente.

- Infelizmente. Mas agora estou preocupada é com outra coisa.

- Com o que? Já não foi tudo esclarecido.

- Sim, mas é o Edu mesmo ele tendo escutado que não foi a Viviam por que ele ficou com tanta raiva?!

- Não faço a menor ideia quer investigar? - Grazi me pergunta ironizando e eu aceito.

- Amanhã fazemos isso, deixa ele esfriar a cabeça por hoje. E por falar nisso também estamos precisando.

- OK. Mas falando em descansar, que tal formos pra sua casa experimentarmos algumas maquiagens para o baile? - diz Grazi toda animada.

- Mas não tenho maquiagem só o básico.

- Não se preocupe eu tenho tudo, e você só vai precisar fazer o que eu fizer. Ok?

- Ok, então né.

Assim que saímos da delegacia, passamos na casa até Grazi e depois fomos para a minha. O resto do dia passamos nos maquiado e assistindo a Riverdale, uma série de investigação.

Ja era tarde quando Grazi foi embora e que eu pude me deitar e descascar, mesmo com tanta coisa na cabeça.
O dia hoje foi longo.