Capítulo 1

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Notas: Oi gente!! Obrigada pra todos que estão lendo. Espero que gostem. :) Comentários são sempre bem-vindos! Boa leitura!





JUGHEAD JONES

Julie Andrews gira em um campo de flores, seus braços espalham-se como se ela abraçasse o mundo, enquanto os Alpes erguem-se majestosamente atrás dela. “É essa.” Digo enquanto aponto para a camiseta azul clara com a frase Olha o quanto eu me importo! escrita em letra cursiva sobre a famosa imagem da Noviça Rebelde.

É a camiseta perfeita para Betty.

Primeiro, porque ela ama musicais. Segundo, porque eu sempre digo a ela que ela precisa se importar menos. Ignorar as pequenas coisas. Não se preocupar com pequenas coisas.

Inferno, olhe para mim! Eu me importo tão pouco, que sou praticamente um mestre zen.

Aliás, só para deixar claro, eu me importo e muito com o prazer que eu posso proporcionar tanto para mim quanto para quem recebe.

“Você gostaria que eu experimentasse isso para você?” Eu pisquei atordoado com a oferta inesperada. A vendedora curvilínea pisca seus cílios sugestivamente. “Parece que é do meu tamanho.” Ela diz enquanto seus olhos castanhos estavam se direcionando para onde ela queria que eu olhasse.

Inferno. Isso é uma bela vista.

Mas, é claro, só estou reparando nos seus impressionantes seios porque eu quero dar uma olhada no crachá dela.

“Hum… Lizzie.” Fiz uma pausa enquanto esfregava uma das mãos no meu maxilar. Porra, essa camiseta ficaria excelente em Lizzie.

Basta fazê-la experimentar, o diabo malvado sussurra no meu ombro, determinado em fazer com que eu perca o controle. Mas isso não vai acontecer. Não hoje, ou qualquer dia em um futuro próximo.

Eu tiro uma nota de cinquenta dólares da minha carteira e coloco-a no balcão. “Apenas a camiseta, senhora.” Digo, mostrando-lhe um sorriso torto que, sem dúvida, é conhecido por molhar calcinhas.

“Senhora?” Ela ri. “Você está me fazendo sentir velha.”

Eu engulo a resposta de provocação que está presa na ponta da minha língua e coloco um freio no meu charme.

Devo.

Parar.

De.

Flertar.

Estou no caminho certo agora.

Sem distrações.

“E você pode embrulhá-la, por favor?” Pergunto, uma vez que Betty merece o melhor. Eu não posso simplesmente chegar ao brunch, pedir-lhe docemente que por favor me ajude a salvar minha empresa, e entregar-lhe uma camiseta em um saco plástico. Grosseiro. O mínimo que posso fazer é embrulhar o meu presente. Além disso, eu orgulho-me da minha excelência em dar presentes.

Eu verifico o placar do Portland Badgers, minha equipe de hóquei favorita, enquanto a Lizzie, que eu não vou dar em cima, não vou dar em cima, não vou dar em cima, embrulha um papel rosa suave ao redor da camisa, amarrando-a com um laço branco sedoso, antes de colocá-lo em uma sacola de presente rosa.

Perfeito para uma mulher como Betty.

Rosa é a cor dela.

Agradeço a Lizzie e saio da boutique com o sol do meio dia iluminando um lindo dia de primavera em Manhattan. Meu motorista, André, aguarda-me na calçada na rua de paralelepípedos, e lembro-me de dar-lhe uma gorjeta ainda maior, já que ele nunca está ocioso. O cara sempre desliga o motor enquanto ele espera por mim, tratando o planeta corretamente. Vale a pena cada centavo da gorjeta. Outra coisa que vale cada centavo, é sempre ter um carro à minha disposição. Nova York pode ser uma droga sem um motorista.

The V Card | BugheadWhere stories live. Discover now