Posso ser a pessoa mais bonita do mundo, a pessoa mais gente boa, mais leve, mais lenta, mais rápida, mais amável, mais o que for que ser. Tanto faz, nem sempre alguém sentirá ou estará pronta para ser amada de uma forma intensa, com todas as verdades, com todas as mentiras, com todo peito, com toda intensidade. Tem gente que foge e é natural. Eu fugiria de mim, não dói mais, preciso me dar um tempo, entende? Tempo para tudo. Principalmente para curar.
A maturidade que adquirir em anos, está funcionando nos dias atuais, o não insistir e aceitar o fato doloroso de alguém não sentir o mesmo; então não importa, não irei invadir um casamento dizendo que amo ou gosto de alguém, não é isso. A vida não é um conto de fadas e olha que nunca acreditei nisso. Minha mãe criou um poeta com espirito fodido. Um pouco de tristeza e superação, frieza, tudo junto, uma mistura de sexo selvagem e intensidade, junto com uma vontade absurda de viver algo louco.
Se quando criança eu era horrível em português e soubesse que iria acabar vivendo escrevendo fases e coisas que passam por mim, iria ficar um pouco mais sossegado. Me permito acreditar em novas relações sendo que as outras foram ruins o suficiente para foder meu psicológico, tanto que ao mesmo tempo que estou pronto, estou despreparado. Não julgo que se acha pronto para aguentar a sobrecarga psíquica. Não mesmo. Boa sorte!
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O meu processo de cura
Non-FictionO meu processo de cura é um livro sobre a minha fase atual na qual irei sempre ler e entender que o mesmo tempo que pode me curar é o mesmo que pode me destruir. Só que a dor me traz o lembrete que ainda estou vivo e isso é bom. Preciso vomita...