Quarta-feira de Julho.
Jeongguk havia acabado de chegar no colégio, foi até seu armário guardar seus livros como fazia todos os dias.
Mas havia algo incomum ali.
Outra carta.
Da mesma forma que a outra antiga viera.
Envelope rosado, folha encardida, outro poema.
Não sei porque mais não consigo te dizer
o que eu sinto por você.
Foi uma ação assim sem querer
comecei a gostar de você.
Hoje vivo tentando te dizer
o que eu sinto por você.
Mas com palavras não consigo...
dizer o que eu sinto.
Por telefone nem te digo...
sinto arrepio.
Por isso estou escrevendo esse poema ...
para te dizer o que eu sinto.
Só quero que você saiba...
que meu amor por você e indescritível...Com amor, V.
Jeongguk estaria mentindo se dissesse que não havia sentido falta dos poemas do misterioso V, a letra tão bem alinhada e bonita havia lhe deixado encantado, as palavras que no papel estavam escritas eram belas, os seus significados mais ainda.
Agora estava mais do que óbvio que Jeongguk tinha alguém que o amava.
O garoto estava deveras curioso para saber quem era a pessoa através das cartas românticas.
Jeongguk queria conhecê-lo.
E talvez não iria aguentar esperar tanto.