"Um pequeno aviso"

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Depois que Lívia me ligou, fui direto para o instituto, Lisa e eu saímos correndo com nossos saltos e vestidos, chegando tudo estava revirado, quebraram cada centímetro do local, a encontro e nos abraçamos, choramos juntas por alguns minutos.

Os policiais falam sobre a possibilidade que são moradores de rua ou viciados procurando algo para roubar. Quando chego a sala onde dou aulas, não me contenho as lágrimas e caiu no chão de joelhos, que está cheio de cacos de vidro e restos de equipamentos de dança.

Lisa novamente me abraça tentando me consolar, ainda estou aeria, longe de mim, não sei como resolver isso, todas as doações e o minha poupança tinha ido para a reforma.

_Kiara- Lisa...- ela me olha apreensiva- tenho que achar um lugar para as crianças terem aula até resolver isso, onde eu trabalho não dá, não conheço outro lugar.

_Lisa- Acho que conheço alguém que pode te ajudar querida! Vou mandar mensagem para ele!

Lisa pega o celular e digita durante alguns segundos, eu dúvido um pouco que ela possa ajudar, mas se a minha amiga não conseguir, ninguém consegue!

Me junto a Lívia que está falando com o chefe da investigação.

_Policial- Vou precisar da presença de vocês na delegacia ainda hoje. Mas como eu já disse, tudo indica que foi só um bando de viciados que invadiram querendo roubar e quebraram tudo no caminho. -ele fala como se não ligasse muito.

_Kiara- Eu discordo!- ele me olha curioso

_Polical- Porquê?

_Kiara- Viciados não iam quebrar tudo sem motivo, entrariam, pegariam as coisas e se mandariam, por mim isso que aconteceu aqui parece intencional.

_Polical- Está vendo muitos filmes garotas, viciados fazem esse tipo de coisa, não deixe sua imaginação te guiar, você conhece essa comunidade, sabe como as coisas aqui funcionam, esses merdas tão pouco de fudendo pro que fazem.

Ele não estava errado, o local aqui é barra pesado, ninguém liga muito pro que a polícia tem a dizer, são os traficantes que comando a área.

_ Lívia - Obrigado policial por tudo, estarei lá hoje para terminamos de preencher os papéis.- ele acena com a cabeça e se afasta.

_ Lívia- Tá doida Ki, parece que não sabe onde estamos- ela fala baixo e me olha preocupada- também desconfiou do que ele disse, mas não deve se discorda de polícias assim, ainda mais os daqui que não são boas pessoas.

Aceno com a cabeça e vamos até Lisa, para planejar o que vamos fazer.

 Das duas Lívia sempre foi a mais sensata, somos como sócias, nos conhecemos há alguns anos, ela trabalha com administração, mas tem uma queda por artes, enquanto ensinava teatro eu ensinava dança em alguns orfanatos e depois de não termos um espaço adequado para as crianças, pensamos em criar uma ONG, abrimos a mais de um ano,tirando as crianças do orfanato, no começo quase não tínhamos alunos, tudo aqui saiu do nosso bolso ou por doações da população, muitas crianças e adolescentes que estavam se envolvendo com o tráfico, prostituição, roubos e gangues, agora são nossos alunos. A maioria não meche mais com nada ilegal e voltaram a estudar, mudaram o jeito de ser, porque nós demos esperança a elas, as demos motivos para sonharem, em um futuro melhor.

Algumas horas depois que os policiais sairam e os peritos examinaram o instituto, Lisa, Lívia, eu e alguns voluntários da comunidade começamos a limpar o local.

Depois de tirarmos tudo que estava espalhado, sentamos no chão, eu tiro o salto, já que não tem mais cacos de vidro espalhados, só de lembrar que eu deveria está dançando em um show agora, penso que tudo isso poderia ser apenas um pesadelo, fecho os olhos e respiro fundo quando sinto um cheiro delicioso, abro os olhos e vejo dona Marisa com sua filha, trazendo uma panela enorme.

_Dona Marisa- Hola chicas, trajiste comida, para darte fuerzas ahora- balanço a cabeça negando- vamos, vamos, no quiero disculparme, trabajaste duro.

_Lisa- O que ela falou? Meu espanhol não é um idioma que eu domine.

_ Lívia- Falou para comermos, ela não quer desculpa, temos que comer para termos forças.

_Lisa- A sim, mucho gusto- Lisa e Lívia pegam a vasilha que Marisa lhe da quando ela se vira pra mim

_Kiara- Lo siento, no puedo comer nada ahora- mesmo negando a Marisa insiste, pego a vasilha mas não consigo comer, já as meninas devoram a sopa.

_Lisa- Humm... Como fala é, mucho gusto, estava una delícia.

Marisa sorrir e termina de servi os outros voluntários que estão também sentados pelo espaço.

Me levanto e vou para meu escritório, ainda não tinha entrado lá, incrivelmente ele está quase intacto, tirando a porta e janelas quebradas meu pertences estão no lugar, o que acho muito estranho, sento em minha cadeira e respiro fundo, abro uma gaveta da minha mesa para pegar alguns documentos importantes, me desespero quando não acho a escritura, abro as outras gavetas, na última tem uma rosa com um bilhete, meu corpo se arrepia, sinto como se estivesse paralisada, uns segundos depois consigo me mexer.

Me levanto e vou para meu escritório, ainda não tinha entrado lá, incrivelmente ele está quase intacto, tirando a porta e janelas quebradas meu pertences estão no lugar, o que acho muito estranho, sento em minha cadeira e respiro fundo, abro uma g...

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Pego a rosa é o bilhete e leio várias vezes sem acreditar, só conheço uma pessoa que age assim, deixando uma rosa como aviso, só não entendo porque ele quer destrui o instituto.

_Kiara- Que porra é essa! Só pode ser brincadeira!- falo comigo tentando diminuir a raiva.

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Mas já agradeço por ler a minhas fic, beijos<3.

Is It Love? JoeOnde histórias criam vida. Descubra agora