Capítulo 8.

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FERNANDA
Não sei que horas eram, e nem como eu acabei dormindo. Acordei com o os lábios de tom tocando os meus suavemente, depositando rápidos selinhos, abri os olhos lentamente, e me deparei com a vista mais linda do mundo, Tom com um enorme sorriso me fitando, ele tocou meu rosto com a ponta dos dedos, depositando um beijo na minha testa.

- Bom dia morena. - disse dando um beijo na ponta do meu nariz e indo em direção a minha boca, mas botei a mão em seu rosto o afastando de mim.

- Saí Thomas, eu to horrível e sempre acordo com bafo. - disse o encarando.

- Que bafo oqu..- arregalou os olhos e começou a rir. - porra, tu comeu o que Nanda? merda? - disse entre as risadas.

- Vai se foder Thomas. - falei olhando pro outro lado.

- eu to brincando morena. - deu um tapa na minha cabeça, pegou alguma coisa no porta luvas, e cutucou meu braço. - mas chupa essa bala de menta pra prevenir. - disse prendendo a risada.

O fuzilei com o olhar e peguei a bala de sua mão, era mento, só comi porque realmente estava precisando e porque eu adorava aquela bala. Tirei uma bala do pacotinho, e botei na boca, joguei o pacote de bala em cima dele e o encarei.

- come ai porque tu também ta precisando. - falei dando de ombros.

Ele tirou uma bala do pacote e levou até a boca me olhando, se ele estava tentando ser sexy, tava conseguindo.

- para de fazer essa cara, e que horas são? - perguntei.

- são 8:30, e nem vem que eu sei que gostou. - falou rindo.

Arregalei os olhos e dei um salto do banco.

- estamos atrasados pra escola seu idiota, hoje ainda é sexta, ainda tem aula? Porque não me acordou, porra Thomas. - falei irritada.

- É que quando eu acordei já eram 7:40, e você tava dormindo tão linda que eu fiquei com pena de acordar, e de qualquer maneira não conseguíamos chegar a tempo. - disse meio sem graça passando as mãos no cabelo.

- ta.. ta tudo bem, eu iria aguentar ir pra escola mesmo. - dei um meio sorriso.

- quer ir comer alguma coisa? Deve ter alguma padaria por aqui pra gente tomar café.

- aah.. como eu quero, to morrendo de fome, alguém não me deixou comer ontem. - falei com ironia.

- vai dizer que preferia mesmo ir comer do que ficar aqui dentro comigo?, olha, não é isso que parecia em.. - disse com um sorriso malicioso nos lábios.

- Ih ow, vamos logo, to com fome Thomas.

Ainda me olhando ligou o carro e deu partida, abri a janela e me olhei no espelho retroviso, eu tava horrível, que merda, com o cabelo todo desgrenhado, a maquiagem borrada, com cara de morta, como ele teve coragem de dizer que eu tava linda desse jeito? E como ele conseguia acordar ainda mais lindo? Isso não tem lógica.

- viu como você ta linda? - disse prendendo a risada.

- Thomas, pela segunda vez hoje, vai se foder. -falei irritada.

- Ih, ta bom esquentadinha. - estacionou o carro em frente a uma padaria e me encarou. - pronto, já chegamos a sua fonte de energia, revirei os olhos e ignorei o que ele falou, abri a porta do carro, quando ia descer, Thomas me segurou pelo braço me puxando de volta pra dentro do carro.

- não ta esquecendo nada não? - disse fitando meus olhos.

- ah não, da ultima vez eu fiquei sem comer por causa disso. - tentei soltar meu braço e ele me puxou mais pra mais perto dele, encostou seus lábios nos meus delicadamente depositando um beijo castro em meus lábios - sua boca é viciante Fernanda. - sussurrou

A ProstitutaOnde histórias criam vida. Descubra agora