vídeo chat

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                                                                           *MIA*

Senti um nervosismo apoderar-se do meu corpo. Estava indecisa sobre atender ou não a chamada. Sentia-me envergonhada em atender esta chamada de vídeo do Jay, parecia-me mais fácil trocar mensagens eróticas com ele do que vê-lo. O barulho da chamada tirou-me do meu transe, sem pensar muito mais no assunto, atendi a chamada.

- Olá babygirl! - o Jay diz do outro lado. Consigo vê-lo em tronco nu, um arrepio sobe pelo meu corpo.

- Olá. - respondo, meio que tímida, a parecer uma criança que acaba de ver aquele parente distante que apenas vê no Natal e com quem não tem muita familiaridade.

- Finalmente falo contigo cara a cara.

Concordo com a cabeça. Ele sorri.

Durante um momento paira um silêncio, um ambiente desconfortável.

Do outro lado do ecrã vejo o Jay molhar os lábios com a ponta da língua e é nesse momento que me apercebo que ainda estou nua, por sorte ele apenas consegue ver a minha cara. Sinceramente não é nada que ele não tenha visto já.

- Recebi uma mensagem a dizer que estavas nua -ele diz baixinho, outro arrepio sobe pelo meu corpo e sinto-me ficar molhada só de pensar no que pode acontecer a seguir.

- Ainda estou, nem me lembrei de vestir nada.

- Eu não quero que vistas nada. - ele morde o lábio inferior dele. - Quero ver-te nua.

Começo a baixar devagar a camara, parando um pouco quando a visão dele são apenas os meus peitos, os meus mamilos estão visivelmente duros. Do outro lado o Jay ajeita a camara dele de modo a que o consigo ver por completo, vejo o nu, a sua mão agarra o membro ereto dele, fazendo lentos movimentos para cima e para baixo, meto a minha mão sobre a minha barriga e vou descendo até que o meu dedo esteja sobre o meu clitóris e começo a fazer movimentos sobre ele.

Ambos conseguimos ver os corpos um do outro, ele deitado num sofá e eu na minha cama, ambos a masturbar-nos a olhar um para o outro, solto um pequeno gemido que parece música nos ouvidos do Jay e que o faz sorrir. Desço o meu dedo um pouco mais e, de modo a que o Jay veja, meto o meu dedo dentro de mim, entrando e saindo, gememos os dois como se realmente ele estivesse aqui e o meu dedo fosse a pila dele dentro de mim, ele aumenta os movimentos dele tal como eu os meus. Os gemidos aumentam, e ambos chegamos ao orgasmo, vejo o Jay vir-se do outro lado e sorrir maliciosamente quando me vê tirar o dedo dentro de mim e constatar que me vim.

- Quando é que fazemos isto pessoalmente? - ele quebra o silêncio pós orgasmo que se estava a formar entre nós.

- Em breve.

- Eu estou em Seattle, deixa-me ir ter contigo. - ele pede fazendo uma carinha de cachorro abandonado.

- Estás a tentar vencer-me pelo cansaço.

- Estou a espera que resulte. - ele sorri. - Mia eu quero-te tanto, nua, de quatro para mim, para eu te foder à bruta, te puxar o cabelo enquanto tu gemes e me pedes mais.

- Vem rápido! - escrevo uma mensagem com o meu endereço e envio para ele. - Tens o meu endereço  numa mensagem, não te demores, ainda estou molhada.

Ele manda um pequeno beijo e desliga. Ele conseguiu o que queria, venceu-me pelo cansaço. A quem é que estou a tentar enganar? Eu queria isto tanto ou mais do que ele, quando o assunto é Park Jaebeom o meu pensamento não consegue ser claro e as minhas cuecas não conseguem não ficar molhadas. O tempo parece demorar um eternidade a passar, tomo uma duche rápido, visto um sutiã e umas cuecas pretas de renda, começo a pensar que ele já não vem, preparo um pijama e quando estou prestes a vesti-lo oiço a campainha tocar.

Respiro fundo enquanto desço as escadas, paro junto a porta e respiro fundo mais uma vez, qual é a probabilidade de não ser o Jay do outro lado? Abro a porta e do outro lado esta um Jay visivelmente excitado.

Antes que eu possa dizer o que quer que seja ele agarra-me e dá-me um beijo, sinto as mãos dele à volta da minha cintura, ele fecha a porta com o pé, como se estivesse completamente habituado a isso, será que está? Por momentos as paranoias sobre se ele já teve sexo com outra fã tomam conta do meu pensamento. Quando volto a mim o Jay olha-me preocupado.

- Mia? - ele chama.

- Sim.

- Está tudo bem? Queres mesmo fazer isto? - ele parece constrangido.

- Quero. - respondo e meto os meus braços ao redor do pescoço dele beijando-o novamente. Ele corresponde, dá uma pequena mordida no meu lábio inferior fazendo-me soltar um gemido baixo.

- Tens mesmo a certeza?

- Jay. - olho-o nos olhos, ele tem uns olhos lindos. - Fode-me!

Ele mete as mãos no meu rabo e com um pequeno impulso puxa as minhas pernas para o colo dele, com as minhas pernas traçadas nas costas dele, ele começa a andar até ao sofá enquanto beija o meu pescoço. Devagar ele deita-me de costas no sofá, olha-me com desejo e morde o lábio, tira a camisola deixando aquele abdominal definido na minha linha de visão, eu meto a mão no cós das calças de ganga dele e desaperto o botão seguido do fecho. Meto-me de joelhos no sofá para chegar  melhor ao Jay que continua de pé. Começo por lhe dar um beijo na boca, faço uma trilha de beijos até perto da orelha dele, descendo depois até ao pescoço, enquanto ele desaperta o meu sutiã, vou beijando o peito dele e depois começo a passar a minha lindo pelos abdominais dele até chegar a linha dos boxers dele. Puxo as calças dele para baixo com a ajuda dele, os boxers brancos dele parecem apertados demais para a ereção que está por baixo dos mesmos. Olho-o nos olhos, quase que pedindo permissão para lhe tirar os boxers, ele pousa as minhas mãos nos boxers e ajuda-me a tirá-los.

Ele beija-me enquanto volta a deitar-me no sofá ficando de frente para mim, espalha beijos pelos meus mamilos descendo depois pela minha barriga até chegar as minhas cuecas, tira-as lentamente e atira-as para o chão. Ele chega-se mais para mim, apoiando um das mãos no sofá mesmo junto a minha cabeça, com a outra agarra no membro ereto dele e esfrega-o devagarinho em mim.

- Tens a certeza? - ele pergunta com uma voz um pouco ofegante.

- Sim. - digo entre gemidos ao sentir ele roçar-se em mim.

Ele penetra-me devagar, sinto o corpo dele tocar no meu, o abdómen dele tocar no meu peito, os meus mamilos rijos roçar na pele dele, os lábios dele nos meus, ele a puxar o meu lábio inferior enquanto entra e sai de mim devagar. Sinceramente nem sei onde colocar as minhas mãos, não sei o que fazer com elas, é como aquela sensação de quando te estão a cantar os parabéns e não sabes o que fazer com as mãos porque bater palmas para ti mesmo parece estúpido.

Ele pega numa das minhas mãos e entrelaça os nossos dedos e com a outra eu passo devagar nas costas dele, parece que tenho a necessidade de sentir cada centímetro de pele dele.

Estamos os dois ofegantes quando acabamos e ele se deita ao meu lado na cama, abraçando-me, sinceramente estou tão surpresa quanto um pessoa normal ficaria se visse isso, e porque é que eu digo que não sou normal? Porque não sou mesmo.

Não demoro a cair no sono, nos braços do Jay, e a única coisa que penso é que quando acordar amanhã vou perceber que isto foi tudo um sonho e estou apenas agarrada a uma almofada.

Quando acordo demoro para abrir os olhos, o sol entra no quarto porque me esqueci de fechar as cortinas, olho para o meu lado e a cama está vazia. Não acredito? Eu sonhei mesmo com tudo isto? Eu sonhei que tinha tido sexo com o Jay? Oh meu deus, onde é que anda a minha sanidade mental?  Oiço o barulho da porta do meu quarto abrir e olho de repente para a origem do barulho. Vejo o Jay entrar com um tabuleiro com duas canecas e torradas.

- Bom-dia! - ele diz sorridente.

Respiro de alivio por perceber que afinal não estou tão maluquinha como pensava. Obrigado sanidade mental por ainda não me teres abandonado.

Sex Trip (PT)Onde histórias criam vida. Descubra agora