𝑻𝒉𝒆 𝑷𝒂𝒊𝒏. 𝑻𝒉𝒆 𝒓𝒐𝒔𝒆.

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𝐈𝐫𝐞𝐢 𝐫𝐞𝐜𝐨𝐥𝐡𝐞𝐫 𝐦𝐞𝐮𝐬 𝐩𝐨𝐞𝐦𝐚𝐬 𝐚𝐦𝐚𝐬𝐬𝐚𝐝𝐨𝐬, 𝐨𝐬 𝐩𝐞𝐝𝐚𝐜̧𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐦𝐞𝐮 𝐜𝐨𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐞 𝐚𝐬 𝐩𝐞́𝐭𝐚𝐥𝐚𝐬 𝐦𝐮𝐫𝐜𝐡𝐚𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐫𝐞𝐬𝐭𝐚𝐦 𝐞𝐦 𝐦𝐞𝐮 𝐭𝐚𝐩𝐞𝐭𝐞. 𝐈𝐫𝐞𝐢 𝐉𝐮𝐧𝐭𝐚𝐫 𝐭𝐨𝐝𝐚 𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐦𝐚𝐠𝐨𝐚 𝐞 𝐩𝐨𝐫 𝐚𝐪𝐮𝐢 𝐯𝐨𝐮 𝐟𝐢𝐜𝐚𝐫, 𝐚𝐭𝐞́ 𝐝𝐞𝐬𝐟𝐚𝐳𝐞𝐫-𝐦𝐞 𝐞𝐦 𝐩𝐞́𝐭𝐚𝐥𝐚𝐬 𝐞𝐧𝐬𝐚𝐧𝐠𝐮𝐞𝐧𝐭𝐚𝐝𝐚𝐬.

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Aquilo ardia como o inferno! O corroía por dentro. Machucava. Era como milhares de flechas e adagas enfiadas seu peito. Jaemin correu para o banheiro, sentia algo subir por sua garganta rasgando, o gosto metálico do sangue em sua boca era constante, trazia para si o gosto amargo que residia em seu peito naquele momento.

Pobre garoto, morreria por amar.
Morreria por amar e não ser amado.

A ardência aumentou por um instante, e então com muita força ele tossiu. Lá estava ela, a primeira pétala. Era tão bela.
Em seguida a ela vieram dezenas, centenas e milhares iguais.

Jaemin já se cansara de tantas flores, era como o sorriso de seu amor não correspondido, e lhe enviava mais e mais pétalas.

Essas malditas pétalas.

Rezava para que isso fosse passageiro, que seu coração apenas estivesse fazendo uma trapaça consigo mesmo. Isso acontecia quando se pegava lembrando aos olhos profundos e mistériosos desse Amante platônico. Aqueles olhos que o levaram ao seu inferno particular.

Sentiu vontade de chorar. Segurou. Prendeu aquilo em si.

Não seja tão dramático, Na Jaemin! Não há nada de errado em se apaixonar por demônios, é apenas um pouco cruel. Pensou.

Olhou-se no espelho do banheiro. Sua face estava pálida e magra, suada. Não havia mais vida ali, aquele amor havia sugado tudo. Como pode deixar que aquilo acontecesse? Talvez se Na tivesse amado mais a si, ele não tivesse tão perto do fim. Talvez se ele amasse a si teria afastado aquele ser, teria dado mais valor a sua saúde mental e emocional, talvez tivesse pensando que as migalhas daquele amor não valiam o seu sorriso e muito menos suas lágrimas. E por mais que agora, de fato, perto de seu fim, ele tivesse pensando tudo isso, simplismente não mudaria nada. Era o fim.

O garoto se sentou ao lado da privada - onde estava a vomitar as pétalas -, ele tentou se manter acordado.

Seu peito ardeu ainda mais. Algo estava subindo. Estava o sufocando! Em seu desespero, Jaemin enfiou os dedos em sua boca na intenção de puxar aquilo que subia. O sangue começará a jorrar. Os espinhos. Uma rosa inteira. Por que uma rosa? tinha que ser logo uma rosa? O amor queria mesmo rasga-lo no meio, era isso?

E então, a calmaria.

Apesar de tentar muito ele não conseguiu. Seus olhos se fecharam.

Em suas mãos, o símbolo. O tumor. O amor. A dor. A rosa.

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⏰ Última atualização: Dec 16, 2019 ⏰

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