Olhe para as estrelas
Veja como elas brilham para você
Observe o brilho para você, só você.
Eu aqui, faço mesmo, observando você.
Mesmo de longe é possível enxergar
o seu sorriso radiante
o seu brilho.
Eu aqui, observando você.
“Brilhe”, eles dizem
“Brilhe assim como ele”, eles repetem.
Contudo, eu não consigo.
Você levou todo o brilho
E eu não estou reclamando
Porque antes de ir, você passou por aqui
E deixou uma faísca de sua chama comigo.
Agora eu não consigo apagar
Eu já tentei, mas essa faísca não se desfaz
Agora isso sim, eu culpo você.
Eu não pedi, mas você veio
Eu não quis seu brilho, mas você me deu um pouco.
Eu não quis que você fosse, e você foi.
Segure minha mão mais uma vez,
Vamos correr na minha escuridão mais uma vez,
Sentir cada toque sem precisar daquele brilho.
Eu sei,
É um pedido patético.
Será que sou a única que vejo?
O seu brilho está aí,
Entretanto, não é mais aquele brilho
O universo sabe
Eu sei
Que você precisa daquela faísca
Mas teme que se buscá-la, o brilho apague.
