Prólogo

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  Era mais um dia ensolarado, apesar de estar frio lá fora, quando acordara novamente com um par de braços ao redor do meu corpo. Um sorriso surgirá automaticamente nos meus lábios ao ver quem era. Era ele, era Donghun com o seu corpo nu ao meu lado, enquanto seus braços rodeavam a minha cintura e sua face permanecia serena enquanto dormia. O observei atentamente por longos segundos, apreciando cada detalhe de si, sem dúvidas era algo prazeroso de se fazer.
 
  Levara as minhas mãos até os seus fios bagunçado por conta das vezes em que ele se remexera na cama, e começará a fazer um breve carinho nos mesmos, algo sutil e fraco, já que tivera medo de o acordar do seu sono tão calmo.

  Apesar de ter sentido uma leve dor na minha parte traseira, eu não me arrependera de nada, nem mesmo de não ter usado lubrificante daquela vez para que a penetração não fosse tão dolorosa. Eram mínimos detalhes, apenas bastava ele para eu ser feliz e estar bem, o resto? Apenas pequenos promenores.

  Seus pequenos olhos foram abrindo aos poucos, e aquele sorriso que derretia o meu coração, surgira de forma fraca nos seus lábios, enquanto os seus braços apertavam mais forte a minha cintura.

— Bom dia Dongdong. — falara de forma carinhosa, não deixando de fazer carinho nos seus fios.

— Bom dia Junnie. — ele respondera com a sua voz grave e cansada, que sempre me causara arrepios, enquanto deixava um selar sobre os meus lábios.

  Nossos dias livres eram passados assim, acordando tarde após uma noite regada de prazeres carnais, trocando carinhos aos acordar. Uma das coisas que mais gostava era quando ele preparava um café bem amargo para mim, sempre sendo adoçado com o sabor dos seus lábios doces contra os meus. Ficávamos horas agarradinhos um ao outro a assistir algum filme ou a tentar cozinhar, apesar de nos sujar-mos mais do que cozinhar algo. Melhor que isso era, no final do dia, após um banho relaxante, lhe pedir para ficar mais uma noite e, com um sorriso angelical no rosto, seus braços me acolherem mais uma vez durante uma madrugada fria.

  E por tudo isso, é que eu o odeio, por me fazer querer isso novamente. Você me fez achar que era importante, que significava algo para ti para além de um amigo com benefícios, mas não passei de uma foda e um refúgio para as tuas carências pessoais.

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