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Quinta-feira

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Quinta-feira

Stacy Simmons

   - Eu quero um café bem quente, mocinha. Por favor - A doce senhora pede, eu anoto, sorrio e vou pegar

Quando trago para ela, ela abre um sorriso gentil que raramente vejo aqui e me dispensa.

- Sr.Thompson disse pra você ficar no caixa - Malorie passa por mim com algumas panquecas. Concordo com a cabeça e vou. Recebo alguns dinheiros, devolvo os trocos e por ai vai

- Stacy - Julia, com os cabelos cacheados em um rabo de cavalo alto e atraente. A pele escura brilhando, não parece nada mal devido a toda situação. Sei que ela gosta demais do Travis e já posso imaginar o porque está aqui.

- Em que posso ajudar? - Minha fala é mecânica

- Eu não vim atrás de nada da lanchonete- sorriu sem graça - vim atrás de você.

Suspiro, observando o caixa a minha frente

- Estou trabalhando, não tenho tempo.

- Não te conheço o suficiente, mas a Amber conhece então isso já diz muita coisa, sei que está incomodada com tudo o que aconteceu há dois dias na praça do campus, Travis está envergonhado demais.

Concordo com a cabeça, um pouco surpresa. Não o conheço o bastante mas eu jurava que ela viria atrás de mim para sei lá, me atacar por causa dele ou algo do tipo.

- Estamos tentando um dia de cada vez, Stacy, eu sei que o Travis nunca faria o que fez se estivesse são, mas quando ele te viu com o Oliver e soube que estavam namorando ele ficou louco. Eu não sei o porquê depois de tudo que ele te fez você o ajudou a ir pro dormitório dele, quero agradecer.

assenti, olhando pra baixo. Sei bem o impacto que minhas decisões causou em Oliver.

- Ajudei ele porque não foram só 6 meses, eu o conhecia muito antes - Levantei o queixo - Ele me magoou Julia, mas eu sei que ele é uma boa pessoa e nunca faria isso se não tivesse bêbado.

ele concorda, cuidadosamente

- Ele está ali fora, eu insisti pra ele vir te pedir perdão, apesar de nós dois achar que você não vai aceitar.

Olho para as janelas da lanchonete e vejo Travis na calçada, com as mãos no bolso, a boca machucada e claramente abalado

- Posso chamar ele? -pergunta ela, hesitante

E não era a única, eu também estava hesitante sobre. Porém eu assenti e a vi acenar para ele entrar. Nunca imaginei que aquele cara que eu nunca sequer vi uma feição de tristeza estava tão abalado daquele jeito.

DOCE, OLIVER.Onde histórias criam vida. Descubra agora