CAP 3

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  Cinco meses depois - Antônio fora transferido para outro municipio, sobre o ocorrido ficou como que arruaceiros vindos de outro lugar, entraram em seu quintal tentaram roubar a bike de seu filho.

Sua esposa não gostou nada da solução mais se sentiu aliviada em parte com o abono e aumento no soldo de seu marido.

Com o tempo as coisas vão se ajeitando.

Fim de semana, o forró do Boiadeiro é o point da cidade, várias pessoas, rapazes, moças, casais, a festa é sempre bem animada aos sabados.

Leticia, aproveita a viagem de seus pais e sai para o forró, saia curta, blusa vermelha com brilho, sapato salto anabella, make bem marcante, junto da amiga Ligia as duas são a sensação do baile.

- Menina, você percebeu que hoje esta melhor do que o sábado passado?

- Se esqueceu, sábado passado não vim.

- A é mesmo, você só vem duas vezes no mês.

- Graças aquela velha que exige a visita dos velhos lá de casa.

- Sabe, agora que você disse, nunca entendi o que tanto seus pais cativam aquela velha?

- Nunca te disse?

- Não.

- Nem vou dizer agora, vou é dançar com aquele cara que fez sinal, faz um tempinho que estou de olho nele.

- Não perde o ritmo hein amiga?

- Fui amiga. Leticia sai da mesa deixando Ligia ali a brincar com o canudo do refri, logo um rapaz a chama para a pista de dança.

A noite continua na alegria do ritmo dali, já perto das 5 da manhã, as duas amigas saem, um pouco alta pelo álcool, Leticia tenta chamar um táxi mais o motorista ignora pegando um casal depois delas.

- Filha da puta, grana é tudo igual, corno.

O motorista estende a mão para fora e mostra o dedo, mais xingos das duas que acabam por rir.

Andam pela calçada e ao atravessar a rua uma moto pára frente a elas.

- E ai gatinha que tal dar uma volta?

- Eu?

Lígia fica surpresa com o convite e Leticia lhe dá total apoio, assim a mulher sobe na rebeira se despedindo.

- Você vai ficar bem?

- Lógico, olha lá.

Do outro lado da rua, na calçada um dos rapazes que dançou com ela faz um aceno.

- Tchau amiga.

- Tchau.

- Depois passo na sua casa.

- Passe mesmo hein. Risos.

A moto sai com Lígia, Leticia atravessa a rua e recebe um abraço, beijo e o cara a chama para caminharem.

Minutos depois ali encostado ao muro do colégio, ela entrega o seu prazer para ele.

- Nossa, mais você é bem mais gostosa do que eu imaginava.

- Sério?

- Tô te falando, nossa que delicia.

- Então aproveita mais não muito tá.

- Delicia.

Ouvem um barulho e o rapaz fecha o zíper, ela abaixa a saia e eles saem para uma praça com árvores de copas baixas, ali entram debaixo de um e encontram um colchão de berço, Leticia deita ali e o rapaz fica em cima dela, gemidos, beijos e caricias.

- Ouviu algo?

- Não.

- Mais eu ouvi.

- Bobagens.

- Vai ver.

- Olhe, o jeito como eu estou.

- Veste a roupa e vai, depois te faço algo que vai amar.

- O quê?

- Com a língua.

- Me espera ai.

- Vai logo bebê. O homem sai e anda por ali não vê nada e retorna, antes de chegar na árvore ali uma garota em vestido preto.

- Me chame, me chame, qual o meu nome?

- Oi, você esta perdida, mais cadê seus pais, olhe, tá bem tarde para uma garotinha sair assim, sozinha.

- Me chame..........

- O que foi, quer que eu te leve para casa?

Num piscar de olhos ele não a vê, logo sente uma fisgada nas costas, leva a mão e traz com manchas de sangue, ele grita.

Leticia ouve o grito e fica em desespero, arruma a roupa e fica tentando ouvir, nada, sai dali e fica a procurar pelo homem e não o vê, ela anda em direção ao muro onde antes estavam e vê um vulto correr no sentido oposto.

- Ei é você?

Sem resposta ela decide por ir atrás, em outra árvore vê alguém e se aproxima, só então percebe que são sombras, tenta retornar para a rua mais ali ao lado num banco a garota sentada, a seu lado o cara de costas.

- Oi, você esta bem, quem é essa garota, é sua irmã, sobrinha?

Nada de respostas, ela vai se aproximando e ao toca-lo, ele cai, seus olhos foram retirados, sua boca sem lábios e dentes, ela grita e tenta sair correndo mais não tem forças nas pernas, ela urina em medo.

- Porca.

- O quê, quem é você?

A menina avança nela e crava uma faca na barriga, Leticia grita, mais facadas e ela cai no chão, olha para a menina que se aproxima dela, abre as pernas, levanta o vestido urinando em Leticia.

- Me chame, me chame............

- Não. Grita em todo seu pavor.

- Cale a boca, vadia. Com olhar fixo em Leticia, a menina vira os olhos e o pescoço de Leticia é torcido com uma toalha molhada, quebrando, jaz ela ali com os olhos arregalados.

Uma viatura vem até ali devido a alguém ter feito denuncia devido ao barulho, já que a praça é bem conhecida pela má fama de que a noite ali servir de abrigo a amantes e namorados.

Ao policial jogar o foco do farolete, ali no chão em meio a poça de sangue Leticia morta, mais a frente é encontrado o rapaz morto.

Durante o domingo todos os policiais de outras 3 cidades saíram em diligência á procura deste cruel autor assassínio.

14122019.........................

ME CHAME    - TERRORWhere stories live. Discover now