Cinco meses depois - Antônio fora transferido para outro municipio, sobre o ocorrido ficou como que arruaceiros vindos de outro lugar, entraram em seu quintal tentaram roubar a bike de seu filho.
Sua esposa não gostou nada da solução mais se sentiu aliviada em parte com o abono e aumento no soldo de seu marido.
Com o tempo as coisas vão se ajeitando.
Fim de semana, o forró do Boiadeiro é o point da cidade, várias pessoas, rapazes, moças, casais, a festa é sempre bem animada aos sabados.
Leticia, aproveita a viagem de seus pais e sai para o forró, saia curta, blusa vermelha com brilho, sapato salto anabella, make bem marcante, junto da amiga Ligia as duas são a sensação do baile.
- Menina, você percebeu que hoje esta melhor do que o sábado passado?
- Se esqueceu, sábado passado não vim.
- A é mesmo, você só vem duas vezes no mês.
- Graças aquela velha que exige a visita dos velhos lá de casa.
- Sabe, agora que você disse, nunca entendi o que tanto seus pais cativam aquela velha?
- Nunca te disse?
- Não.
- Nem vou dizer agora, vou é dançar com aquele cara que fez sinal, faz um tempinho que estou de olho nele.
- Não perde o ritmo hein amiga?
- Fui amiga. Leticia sai da mesa deixando Ligia ali a brincar com o canudo do refri, logo um rapaz a chama para a pista de dança.
A noite continua na alegria do ritmo dali, já perto das 5 da manhã, as duas amigas saem, um pouco alta pelo álcool, Leticia tenta chamar um táxi mais o motorista ignora pegando um casal depois delas.
- Filha da puta, grana é tudo igual, corno.
O motorista estende a mão para fora e mostra o dedo, mais xingos das duas que acabam por rir.
Andam pela calçada e ao atravessar a rua uma moto pára frente a elas.
- E ai gatinha que tal dar uma volta?
- Eu?
Lígia fica surpresa com o convite e Leticia lhe dá total apoio, assim a mulher sobe na rebeira se despedindo.
- Você vai ficar bem?
- Lógico, olha lá.
Do outro lado da rua, na calçada um dos rapazes que dançou com ela faz um aceno.
- Tchau amiga.
- Tchau.
- Depois passo na sua casa.
- Passe mesmo hein. Risos.
A moto sai com Lígia, Leticia atravessa a rua e recebe um abraço, beijo e o cara a chama para caminharem.
Minutos depois ali encostado ao muro do colégio, ela entrega o seu prazer para ele.
- Nossa, mais você é bem mais gostosa do que eu imaginava.
- Sério?
- Tô te falando, nossa que delicia.
- Então aproveita mais não muito tá.
- Delicia.
Ouvem um barulho e o rapaz fecha o zíper, ela abaixa a saia e eles saem para uma praça com árvores de copas baixas, ali entram debaixo de um e encontram um colchão de berço, Leticia deita ali e o rapaz fica em cima dela, gemidos, beijos e caricias.
- Ouviu algo?
- Não.
- Mais eu ouvi.
- Bobagens.
- Vai ver.
- Olhe, o jeito como eu estou.
- Veste a roupa e vai, depois te faço algo que vai amar.
- O quê?
- Com a língua.
- Me espera ai.
- Vai logo bebê. O homem sai e anda por ali não vê nada e retorna, antes de chegar na árvore ali uma garota em vestido preto.
- Me chame, me chame, qual o meu nome?
- Oi, você esta perdida, mais cadê seus pais, olhe, tá bem tarde para uma garotinha sair assim, sozinha.
- Me chame..........
- O que foi, quer que eu te leve para casa?
Num piscar de olhos ele não a vê, logo sente uma fisgada nas costas, leva a mão e traz com manchas de sangue, ele grita.
Leticia ouve o grito e fica em desespero, arruma a roupa e fica tentando ouvir, nada, sai dali e fica a procurar pelo homem e não o vê, ela anda em direção ao muro onde antes estavam e vê um vulto correr no sentido oposto.
- Ei é você?
Sem resposta ela decide por ir atrás, em outra árvore vê alguém e se aproxima, só então percebe que são sombras, tenta retornar para a rua mais ali ao lado num banco a garota sentada, a seu lado o cara de costas.
- Oi, você esta bem, quem é essa garota, é sua irmã, sobrinha?
Nada de respostas, ela vai se aproximando e ao toca-lo, ele cai, seus olhos foram retirados, sua boca sem lábios e dentes, ela grita e tenta sair correndo mais não tem forças nas pernas, ela urina em medo.
- Porca.
- O quê, quem é você?
A menina avança nela e crava uma faca na barriga, Leticia grita, mais facadas e ela cai no chão, olha para a menina que se aproxima dela, abre as pernas, levanta o vestido urinando em Leticia.
- Me chame, me chame............
- Não. Grita em todo seu pavor.
- Cale a boca, vadia. Com olhar fixo em Leticia, a menina vira os olhos e o pescoço de Leticia é torcido com uma toalha molhada, quebrando, jaz ela ali com os olhos arregalados.
Uma viatura vem até ali devido a alguém ter feito denuncia devido ao barulho, já que a praça é bem conhecida pela má fama de que a noite ali servir de abrigo a amantes e namorados.
Ao policial jogar o foco do farolete, ali no chão em meio a poça de sangue Leticia morta, mais a frente é encontrado o rapaz morto.
Durante o domingo todos os policiais de outras 3 cidades saíram em diligência á procura deste cruel autor assassínio.
14122019.........................
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ME CHAME - TERROR
TerrorTRATA-SE DE UMA OBRA QUE LEMBRA ALGUNS CONTOS DOS ANTIGOS UMA MENINA MORTA DE FORMA ABRUPTA RETORNA PARA VINGAR-SE SEM SABER DE QUEM E A QUEM DIRIGIR ESSA VINGANÇA.