No more Lies please...

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🥀Point Of View-Castiel🥀

Quando terminamos de tocar o último refrão devo admitir que fiquei impressionado, eu nunca tinha parado para prestar atenção nas apresentações do Dreaming, até porque, somos inimigos e nem conversamos na escola, mas hoje, pela primeira vez, eu prestei atenção na letra de sua música, a forma como a pessoa se expressou, a força do sentimento em si, não sei bem como explicar na verdade, só sei que quem quer que tenha escrito essa música, tem talento...
Não me entenda mal, não sou nenhum molenga ou coisa assim, sei que os outros também ficaram impressionados,mas somos orgulhosos demais para dizer em voz alta,eu nunca fui de me importar muito com isso, normalmente só sinto a música,mas por alguma razão, eu quero saber quem escreveu essa letra, conheço poucos compositores, na verdade só conheço a Lalisa e a maior parte das músicas dela envolve putaria ou essas merdas de pop que ela curte, seria bom conversar com um compositor de verdade as vezes, alguém que de fato sinta o que escreve, que mostre quem realmente é...
-Teria sido um show tão bom se o som dos Dreaming não tivesse feito meus ouvidos sangrarem de tão histéricos-A voz irritante de Isadora percorre o teatro, sinceramente, eu prefiro arrancar meu pau fora e chupar a ter que ficar no mesmo lugar que essa mulher por muito tempo fora da sala de aula.
-Teria sido um descanso tão bom se não fosse o cacarejar de galinha na nossa orelha...-Élise debocha irônica
-Escuta aqui, seus comentários e lixo pra mim são a mesma coisa-Isadora rebate irritada enquanto eu e os caras arrumamos nossas coisas para vazar dali, até porque de vadia nossa vida tá cheia, pra que vamos querer mais uma?...
-Nossa, não sabia que a Élise comentava sobre você agora-Arianna comenta com um toque de ódio na voz
-O que você está insinuando sapata do cabelo pintado?
-Primeiro, que você é um lixo, Segundo, acha que me ofendo com você me chamando de lésbica?-Arianna ri seca-Querida eu me ofenderia se você me chamasse de Isadora que pra mim é o mesmo que vadia-Ela sorri debochada e com o olhar envolto por desdém, não vou mentir, em certas horas tenho que assumir o lado molenga e dizer que admiro essa mulher,gosto da audácia dela, sempre gostei...
-Como é que é?!-Isadora grita com raiva,Drake, Eric e eu já estamos quase na saída, sabemos que isso vai demorar, é algo costumeiro de se ver pela escola.
-Ta com o ouvido entupido de gozo por acaso pra não estar ouvindo?-Parker sibilou irritado, huff,pelo menos uma vez, não sou eu brigando com ele.
Saímos do teatro rumo a Flowers, normalmente íamos para o Clarice, mas hoje parece que o Drake tem um trabalho pra terminar, ele sempre deixa essas coisas para a última hora, então temos que ir com ele pra livraria, sinceramente não me incomodo muito com isso, eu gosto de lá, é calmo, tem café e eu posso escrever de boas.
-Caralho mano, o que a Isadora tem de gostosa ela tem de irritante, puta que pariu...-Drake reclamou irritado
-Concordo, a sorte é que como você é a porra do namoradinho dela, ela não mexe com a gente-Comento, sei que ele odeia quando dizemos que ele é namorado, mas porra, ele transa com ela toda a semana, por isso sou a favor de fazer sexo apenas com pessoas que você nunca mais vai ver, é muito mais fácil.
-Meu pau que é namoro, seu porra, é só sexo e ela sabe bem disso, se ela quer espalhar essas merdas beleza, mas acho melhor pra ela não fazer isso, porque senão ela é cheia de chifre-Ele reclama debochado.
-Caralho mano, vocês não sabem viver em paz mesmo né?-Eric reclama da nossa infantilidade, acho engraçado que ele reclama, reclama, reclama, mas quando é pra zoar um de nós ele zoa pra caralho também.
-Paz? Desconheço essa porra, volte mais tarde com um palavrão e talvez eu o identifique-Drake fala sonso e zombeteiro
-Tu reclama da gente, mas é pior-Zombei bagunçando os cabelos dele, diferente de mim, Eric já nasceu com seus cabelos platinados, os meus naturalmente são loiros, a sorte é que é claro então na hora de descolorir não demora tanto.
-Não fode porra-Ele reclama colocando seu capuz e entrando em seu Porsche prata, Drake entra na parte do passageiro.
-Vai de moto?-Drake pergunta.
-Vou, encontro vocês lá
-Beleza-Eric fecha o vidro e começa a dar ré enquanto eu sigo para minha moto, uma Harley preta, vulgo amor da minha vida.
Porém quando me aproximo, vejo uma garota de cabelos azuis sentada na calçada respirando fundo e com o rosto escondido nos braços, normalmente eu só ignoraria, não curto me meter no assunto alheio, mas a mão dela estava machucada, o joelho ralado e a bicicleta jogada no chão, eu sou filha da puta, admito isso, mas não a ponto de deixar ela assim,me aproximo e levanto a bicicleta dela travando a mesma em pé, tem uns rabiscos nas laterais, palavras como vaca, porém alguém muito burro escreveu, puta merda, escreveram Vaka puta que pariu mano, tu tá na escola porra.
-Caralho...belo português...-Resmungo pegando do bolso da jaqueta um pano que uso pra limpar minha moto, a garota escuta e levanta o rosto me olhando, ela estava chorando, tanto que limpa uma lágrima do rosto.
-Castiel?...-Pergunta confusa com uma voz manhosa de quem acabou de derramar lágrimas por um bom tempo.
-O próprio-Me abaixo perto da bicicleta e começo a limpar as coisas escritas, não sei porque caralhos estou fazendo isso, mas algo em mim não suporta que escrevam algo que faça mal a essa garota, porra me sinto um molengão de merda-Até que não demorou muito a discussão com a Isadora, surpreendente...-Comento.
-Não precisa ter pena de mim limpando isso-Ela se aproxima pegando o pano da minha mão e me fazendo olha-la-E a discussão ainda está acontecendo, mas depois de dar um soco no Benjamin eu fui convidada a me retirar pelos seguranças-Ela suspira ainda segurando o pano, ela o aperta com força, respirando devagar, provavelmente não querendo chorar mais, e porra, eu sinto um ódio tremendo, como um merda daquele pode prejudicar tanto uma garota como ela?
Eu a conheço desde pequeno, sei que é pacifista, ela odeia violência, sempre odiou, nunca chegamos a ser grandes amigos, mas nos compreendiamos, quase nunca a vejo chorar, e quando chora não é por qualquer merda, sei disso, porra, eu não quero vê-la chorar.
-Não estou com pena de você, e porra, não chora-Suspiro pegando a mão machucada dela com cuidado e analiso, ela se encolhe um pouco quase puxando a mão, mas eu seguro para poder ter uma visão melhor-Porra...você até que é forte pra uma pacifista -Comento, afinal pra chegar a ponto de sangrar ela deve ter usado muita força, ou o rosto do Benjamin é de ferro e eu não tô sabendo.
-Eu não vou chorar...e ele provocou muito...-Ela olha para o lado apertando o pano ainda mais forte, ela analisa a bicicleta e morde o lábio-Não entendo porque são tão maus...-Ela murmura provavelmente para si mesma apenas,mas eu ouvi, caralho.
As pessoas sempre foram umas fodidas, um bicho ruim e sem noção, sei disso, sou um fodido também, não sou um cara legal, óbvio que serão mals assim, óbvio que faram qualquer merda para chatear outra pessoa, só pra se sentirem os fodões, sempre foi assim, mas olhando para ela agora, puta merda, como alguém pode ser ruim pra essa garota? Ela tenta ver o melhor em todo mundo, porra, eu já vi ela sendo gentil com a Isadora que é sempre uma vaca com ela, já vi ela ajudar o Drake que foi filha da puta inúmeras vezes, esnobando ela, Eric e eu sempre brigamos com ele por isso, mas também somos filhos da puta e mesmo assim, estou aqui, segurando a mão dela e ela não me afasta, então me pergunto, o que caralhos tem na mente de um merda desses para ser tão ruim com ela? Porra nem escrever que nem um ser humano esse porra sabe!
-Pessoas são ruins-Pego o pano da mão dela fazendo com que volte a olhar pra mim-Pessoas fazem muito merda por aí, sei disso porque sou uma dessas que fazem merda, Arianna, você não pode ver o bem em todo mundo, caralho, nem todo mundo é legal, e não pode deixar esses merdas te magoram, eles escreveram na sua bicicleta? Beleza, foda-se, nem escrever que nem um ser humano, eles sabem!-Me exalto olhando no fundo daqueles olhos castanhos, avermelhados, ela queria chorar...algumas lágrimas começaram a deslizar pelo rosto dela-Porra...não chora...-Resmungo puxando ela para meus braços, eu odeio abraços, sempre odiei...mas com ela é diferente...
Ela envolve minha cintura com os braços e deixa que os soluços venham, que as lágrimas encharquem minha camisa, a cada soluço dolorido dela eu sinto meu sangue ferver, minha vontade agora é de voltar na porra daquela escola e quebrar a cara de todo mundo até que implorem pela porra da misericórdia, envolvo ela com meus braços e respiro fundo, fico em silêncio, apenas permitindo que ela chore em paz, sem que ninguém a julgue, porque porra, de julgamento eu tenho certeza que a vida dela tá cheia, incluindo de filha da puta, não vou ser mais um na vida dela, não agora, ela não merece nenhuma dessas merdas.
Um bom tempo se passa e eu sinto meu celular vibrar no bolso, ela se afasta, um pouco mais calma passando a mão pelo rosto tentando impedir que mais lágrimas venham, olho o celular, é o Eric, desligo o celular e coloco de volta no bolso, passo a mão no rosto dela com cuidado, secando mais algumas lágrimas.
-Você vem comigo, vamos dar uma olhada na sua mão e no seu joelho, vou te levar em um lugar-Falo firme, não vou obrigar ela a nada, mas isso não é um pedido, não vou deixar ela aqui assim, não consigo, pode ser molengagem, trouxisse, a merda que achar, mas não posso deixar ela aqui assim.
-Castiel, não precisa, eu estou bem, você com certeza tem coisa melhor pra fazer-Ela fala quase em um sussurro com aquela voz manhosa que estava me matando.
-Foda-se o que eu tinha ou tenho pra fazer, agora você vem comigo, porra, é tão difícil assim aceitar que você não tá bem? Você chorou! Soluçou, tá com a mão fodida e um ralado no joelho que sinceramente deve estar ardendo pra caralho, não venha me dizer que você tá bem, caralho eu sou sincero pra porra, então não minta pra mim!-Falei firme segurando o rosto dela com as duas mãos para que ela olhe pra mim, para que não ouse me ignorar.
Ela respira fundo me olhando, logo desvia o olhar para suas mãos, então para a bicicleta e de novo para mim, só então ela assente, me levanto e estendo a mão para ajuda-la, ela aceita e se levanta junto pegando a mochila e a guitarra, seguro a mão dela para ter certeza de que não vai embora, subo na moto e pego o capacete colocando nela, Arianna não é baixinha nem nada, ela tem 1,68, por aí, mas eu tenho 1,82 então pra mim é fácil colocar o capacete nela sentado.
Ela não diz nada, apenas deixa que eu prenda o fecho, depois ela sobe na moto e hesita em segurar minha cintura, porra ela segura minha jaqueta, reviro os olhos indignado e pego as mãos dela fazendo com que se agarre a minha cintura.
-Não vou ser responsável caso caia da moto, então porra, se segura direito caralho, não vou te machucar, até porque se eu quisesse fazer isso, teria feito antes-Reclamo segurando o guidão.
-Desculpe...-Ela murmura e eu nego com a cabeça.
-Só se segura belê?
-Okay...-Ela esconde o rosto nas minhas costas e eu dou a partida.
O ronco da moto faz meu corpo tremer, logo arranco dali, correndo com minha moto, sinto Arianna se agarrar com mais força ao meu corpo, provavelmente com medo de cair,não posso dizer que não sorri com isso, caralho que merda tá acontecendo comigo?! Eu não sou assim, não me importo com garotas choronas e indefesas, se fosse qualquer outra pessoa eu teria largado lá, mas caralho, com ela é diferente...nunca a vi tão triste assim, ou se já vi, não prestei atenção...
Sigo pelas ruas da cidade, chegando a uma estrada de cascalhos que leva ao bosque da cidade, entro naquele lugar conhecendo o caminho de cór e salteado, passando pelos salgueiros e pelos carvalhos, até chegar a clareira dos Pinheiros ao redor do lago, paro a moto ali perto, e espero um pouco até que Arianna me solta e tira o capacete.
-Onde estamos?-Pergunta curiosa, ainda com a voz meio manhosa,mas ao menos ela parou de chorar.
-No centro do bosque da cidade-Desço da moto e ela faz o mesmo-Venho aqui pra compor, é calmo-Falo simplista caminhando até a ponte no meio do lago, a essa hora a água deve estar gélida, quase como se fosse gelo que acabou de derreter.
Só então que percebo, ela usa apenas um jeans azul-marinho, tênis all star vinho e uma camiseta de manga comprida branca com listras pretas, o tecido muito fino provavelmente, afinal, ela abraça o corpo e senta ao meu lado no meio da ponte.
-Por que me trouxe aqui?-Ela pergunta, me levanto e tiro minha jaqueta colocando ao redor dela, eu estou usando uma camisa de manga longa vermelha, com tecido grosso, não preciso tanto da jaqueta assim.
-Sinceramente, eu não sei, não trago ninguém além dos filhos da puta do Drake e do Eric-Falo simplista voltando para onde a moto estava e pegando meu baixo que deixei preso a lateral dela, abro o case com cuidado e pego uma malinha que sempre levo, me meto em tanta treta por aí que é sempre bom ter um kit de primeiros socorros, volto ao local em que a azulzinha me esperava.
-Não te entendo-Ela suspira-Você diz que é babaca, que é um filho da puta, mas você me abraçou quando eu chorei, me trouxe até aqui-Pego a mão dela e começo a limpar com soro de forma cuidadosa-E agora está cuidando de mim, não acho que isso seja ser babaca-Ela me olha confusa, mas porra nem eu sei porque tô ajudando ela, como vou responder?...
-Olha, eu sou babaca beleza? Admito essa porra, não sou mentiroso, também não tenho entendo porque estou te ajudando, se fosse qualquer outra pessoa eu teria vazado, teria tacado o foda-se, só teria levantado a bike e ido embora,mas por algum motivo de merda, com você é diferente, não sou nenhum molenga de merda, não espere que eu seja gentil ou cavalheiro,não vou dar a porra de uma resposta bonitinha, eu realmente não sei porque caralhos estou te ajudando-Bufo irritado, acho que mais pra mim do que para ela, Arianna fica em silêncio, ela morde o lábio quando volto a limpar o sangue de sua mão e sei que está ardendo.
Continuo com isso por um tempo, até que sua mão fique sem sangue seco, pego uma atadura e começo a enfaixar a mão dela com cuidado, quando termino ela passa os braços pra dentro da minha jaqueta e se encolhe de leve, se envolvendo no tecido quente.
-Deixa eu ver seu joelho-Falo um tanto grosseiro, ela se vira para ficar de frente pra mim e dobra o joelho, olho onde tem o rasgo em sua calça e um ralado que também está sangrando, suspiro e começo a limpar com soro, ela faz uma careta dolorida que me faz rir de leve, porra, é tão fofa e tão estúpida ao mesmo tempo.
-Não ria! Isso dói!-Ela reclama ficando emburrada e fazendo bico.
-Você que é uma bebezona-Zombo terminando de limpar e colocando um Band-Aid no local.
-Você que é bruto-Ela resmunga reclamona, reviro os olhos e nego com a cabeça rindo da birra dela.
-Beleza birrenta, não discordo-Dou de ombros indiferente-Enfim, quem compõe as músicas dos Dreamings?-Pergunto, afinal eu queria saber de qualquer forma mesmo e sei que ela tem que se distrair um pouco do que quer que tenha acontecido no teatro.
-Eu que escrevo a maioria, mas as vezes a Rach escreve um pouco, ela não curte muito, mas escreve-Ela fala simplista brincando com a manga de minha jaqueta se sentando de...como é o nome? Ah, foda-se, perna de índio, de frente para mim, enquanto eu estou bem largado com uma perna esticada e a outra dobrada,encostado na grade da ponte enquanto olho para a azulada ao meu lado.
-Aquela que vocês tocaram no teatro, antes do ensaio acabar, você que escreveu?-Pergunto, mesmo que algo em mim já saiba que sim.
-Foi sim-Ela sorri de leve-E a que vocês tocaram, você que escreveu?-Ela pergunta curiosa e enxerida.
-Foi, na verdade só eu escrevo as letras, Drake é um porra da vida que não faz merda nenhuma a não ser jogar e tocar e o Eric odeia escrever, se depender dele, nossas músicas serão fórmulas físicas e matemáticas.-Falo com um sorriso debochado no rosto.
-É muito linda, eu gostei, vocês tocam muito bem-Ela elogia e eu sei valorizar isso, mesmo com o ego e o orgulho enormes, eu sei que ela não é nossa maior fã, tanto que Drake já foi tão babaca uma vez que levou um murro dela, e outro meu depois,mas isso não vem ao caso, sei que um elogio vindo dessa azulzinha é algo foda pra caralho.
-Valeu, eu sei que somos bons, ensaiamos pra caralho todo dia pra isso afinal, eu gostei da música que escreveu, combina com vocês, pra caralho na verdade-Comento de uma vez,foda-se, por alguma merda da porra do universo, essa garota me deixa molenga.
-Valeu!-Ela sorri alegre e porra, ainda não consigo imaginar alguém que seja filho da puta o suficiente pra fazê-la chorar...
Ficamos conversando por um tempo, até que temos algumas coisas em comum, ela gosta de animes e mangás assim como eu, mesmo que goste de shoujo* coisa que eu acho besta pra caralho, porra, é sempre a mesma merda, garota apaixonada, garoto cuzao, eles se aproximam,ele se apaixona, faz merda,ela chora, todo mundo se fode e aí felizes para sempre eles ficam juntos, ou seja, besta pra caralho.
Quando paramos para prestar atenção de fato as coisas ao nosso redor, é quando Arianna atende seu celular, era sua mãe perguntando se ela estava chegando em casa, já havia escurecido, Arianna fala que já estava indo e encerra a ligação.
-São 20 horas já...melhor irmos pra casa logo-Ela fala suspirando e olhando o céu escuro, as estrelas estavam muito brilhantes hoje...agora que percebi, a noite, o céu escuro na verdade, combina muito com ela, ainda mais com a lua brilhando em cima dela.
-Eu te deixo em casa-Falo me levantando.
-Obrigada-Ela sorri leve e começa a tirar minha jaqueta, porém a seguro e arrumo a jaqueta em seus ombros de novo-Castiel...-Ela começa
-Não-Eu a interrompi-Está frio, eu tô com uma camiseta fodidamente quente enquanto você tá com uma coisa leve demais, então usa a porra da jaqueta e não reclama, amanhã você me devolve-Falo de forma firme indo em direção a minha moto.
-Ta bom...-Ela pega do chão sua mochila e guitarra as ajeitando nas costas, subimos na moto e dessa vez ela se agarra a minha cintura sem hesitar.
Levo ela até em casa, e quando ela trava o portão eu vou embora, volto pra escola e limpo a bicicleta dela, não aguento saber que ela vai ter que encontrar essa porra amanhã ainda pichada, quando termino vou pra casa, tomo um banho e logo me jogo na cama, ligo o celular e vou direto para o grupo dos infinits lotado de mensagens.

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