"Eu retiro o que eu disse", Ron guinchou do banco de trás. "Dirigir um carro trouxa não é menos aterrorizante do que um carro voador."
"Cale a boca, Ron", disse Hermione. "Carros voadores são certamente mais aterrorizantes".
Sua frase não passou batida para Harry. E seus dedos tremiam quando ela soltou o cinto de segurança.
"Precisa de novos amortecedores", explicou Harry. Embora essa não tivesse sido a razão pela qual ele quase correu para a calçada. Duas vezes.
Harry bateu no volante de seu presente de aniversário, um sedan Morris Minor de 1961, cor de nevoa. Ele descobriria isso eventualmente, ele sabia. Mesmo que ele não fosse capaz de tocar nele por quase um ano inteiro depois desta semana.
"Pronto?" ele perguntou a seus passageiros, mas Ron já estava empurrando o assento desocupado de Hermione para cima e desembarcando tão rapidamente que você pensaria que suas roupas íntimas estavam pegando fogo. "Acho que sim", Harry suspirou. Ele guardou as chaves no bolso, pisando na calçada logo abaixo da placa do Leaky.
Quando ele descobriu como pagar o taxímetro, Ron e Hermione já estavam dentro. Parecia barulhento pra uma tarde de quinta-feira quando Harry abriu a porta e entrou na taberna.
Ele não teve que esperar muito tempo para o barulho parar quase por completo enquanto todas as cabeças se viravam para ele.
Havia olhos arregalados e sussurros de "Harry Potter" e "... nos salvou" e outras proclamações desse tipo. Harry tentou vaguear pelo pub discretamente - como se pudesse - contornando as mesas e dando pequenos acenos para as pessoas que ele conhecia, mas principalmente evitando o contato visual.
Não demorou muito - ele nem chegou ao bar - antes que os aplausos começassem a subir e parecia que todo mundo queria comprar uma bebida para ele. As mãos acariciaram suas costas, pegaram sua mão para apertá-la ... Até a velha bruxa retorcida que era um acessório do outro lado do balcão levantou o rosto e deu um sorriso. Seria assustador se ele não soubesse que ela reabilitava gatos vadios e era considerada a medi-bruxa predominante de sua era. O que fazia muito, muito tempo.
"Obrigado", disse Harry, sorrindo em torno dos lábios comprimidos. "Muito obrigado. Não, isso não é necessário, obrigado."
Ele deu a Ron um olhar de olhos arregalados, 'me ajude', mas o idiota engoliu meia cerveja amanteigada e depois lançou-lhe um sorriso espumoso. "Quer uma? São por conta da casa."
Hermione revirou os olhos e chutou o banco de Ron, mas ela tinha um chá para ir, então não poderia estar muito irritada com ele.
"Eu gostaria de ir embora se tudo bem por vocês", disse Harry. Então, "Olá, Tom. É bom ver você."
Ron encolheu os ombros, limpou a boca e eles partiram.
"Então, o que todo mundo precisa?" Harry perguntou enquanto batia no tijolo correto e enviava a parede entre eles e o Beco Diagonal para um caminho em transformação.
Hermione sacou sua lista com autoridade. "Vamos ver. Ron precisa de um novo caldeirão. Eu gostaria de um novo conjunto de runas. Harry, eu tenho aqui que você tem de comprar roupas novas. Talvez todos possamos nos encontrar na Flourish e Blotts depois, hm? Ron, você vamos encontrar sua mãe no Gringotts, não se esqueça. "
"Como eu poderia? Eu estou sem dinheiro."
Harry não pôde deixar de rir um pouco com isso, mas então a parede se tornou um arco, e todo o Beco Diagonal esperava por eles logo a frente, e Harry pensou que parecia quase tão inspirador quanto a primeira vez que vira isto.
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Right Hand Red • drarry [pt/br]
RomanceAquela onde só é necessário um jogo para que Harry Potter se apaixone por Draco Malfoy. ou Harry sentiu a respiração de Malfoy nos seus lábios quando eles se juntaram, as mãos firmemente plantadas no chão como se cada...