Serápis, Hades, Plutão. Lucifer para os mais íntimos.
↳ Porão, Santuário Romântico.
Jeongguk estava um pouco irritado, no entanto, isso não é problema meu.
E mesmo se uma parte da culpa seja direcionada para mim, eu continuo achando que isso não é um problema meu.
Perdão, culpa, mas eu realmente não te sinto.
Eu estive, por um longo tempo, vagando pela Terra de meu amado irmão, Zeus, mas nada realmente me prendia lá, já que a parte do meu acordo com o imbecil do meu irmão envolvia não me meter em assuntos terrenos, porque não era minha função. Sinceramente, posso ser bem inconveniente quando quero, mas preferi não me estressar com Zeus por algo inútil como isso.
E, para constar, acho que Zeus é uma esterqueira.
No entanto, não estava em meus planos voltar para o Tártaro. Realmente queria uma folga de tantas almas e do meu castelo caído aos pedaços, porque eu tinha preguiça demais de tentar mantê-lo organizado, uma folga de Perséfone também, que ao contrário do que os contos contam, é loucamente apaixonada por mim.
Devido aos acontecimentos, Poseidon me encontrou e me tirou o que os mortais costumam chamar de paz, acompanhado obviamente de Zeus, o tal esterqueira. Esses acontecimentos se baseiam ao meu filho, pois é, a criança que tem meu sangue.
Maldita hora que não acreditei naquele papo de que camisinha evita muita coisa. Mas na época eu era vivo, pessoas vivas não usam muito a cabeça.
A criança estava dando problemas, foi aceito por Afrodite, mas nem mesmo a respeitava. O que eu, particularmente, adorei saber, já que Afrodite é um pé no saco, tenho dó daqueles que convivem com a bagatela.
Sempre o observei, e realmente me irritei quando Perséfone se recusou a cria-lo, pois eu me recusei a participar daquilo. Eu já disse, pessoas vivas não pensam direito, e eu não sou uma excessão, ou não era, pelo menos.
Eu fugi da responsabilidade de criar meu filho e larguei ele nas mãos de Zeus, que o entregou para Afrodite, que o criou ou sei lá o que. Depois de um tempo, eu quis a criança de volta, então comecei a entrar em seus sonhos, comecei a faze-lo criar um carinho imenso por Cérbero, simplesmente o fazendo sonhar com ele, sonhar com seu verdadeiro mundo, o lugar onde pertencia.
O Tártaro é meu lugar, mas não é minha casa. Queria que a criança soubesse que, mesmo que não houvesse uma casa para ele, havia um lugar.
Até porque, seres vivos não entendem que casa não é um lugar, é uma pessoa.
Bom ! Eu esperava que a criança se revoltasse e matasse todos, então eu o mataria e acabou, fim de história, sigam suas vidas. Felizmente ou não, o garoto só se revoltou quando encontrou o tal do amor, sabe, aqueles sentimentos esquisitos que fazem a pessoa ficar mais idiota do que estaria se estivesse viva.
E o amor dele é o garotinho de cabelo preto recém tingido. Sei disso porque o garoto é tão bagunceiro que nem mesmo notou que deixou a caixa de tintura no meio do corredor, mas eu é que não ia a tirar do caminho, me recuso a fazer tal esforço por alguém.
Quando ouvi as más línguas dizerem que Jeongguk estava apaixonado por um estrangeiro que foi visitar a tal Ilha de Afrodite com um amigo, precisei ir conferir os fatos. Quando digo conferir, quero dizer ameaçar, e talvez eles não se lembrem, mas eu era o cara assustador que os mandei embora.
Infelizmente ele não foi, e agora as almas do Tártaro o amam. O quão irônico isso é ?
A coisa só ficou complicada quando Jeongguk, fazendo mais uma coisa para sua lista de excremento, matou a filha mais bela de Afrodite, que vamos combinar, estava mais para uma mulher maluca e sedenta de atenção, nunca gostei. Além de matar e ter Cérbero de companhia para o feito, a criança foi literalmente castigada, não podendo sair do Tártaro.
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Ilha de Afrodite; ᵗᵃᵉᵏᵒᵒᵏ
Fantasy𝐈𝐋𝐇𝐀 𝐃𝐄 𝐀𝐅𝐑𝐎𝐃𝐈𝐓𝐄 ⌇ ❛❛ Ilha de Afrodite, local onde se encontra as mais puras e belas pessoas, uma beleza inigualável. Kim Taehyung sempre fora curioso, mas, quando se juntava com Min Yoongi, nossa, era aí que a coisa ficava feia. E, c...