Felipe: Como que você não está cansada?
Bruna: Eu faço muitos e muitos exercícios físicos todo dia, você precisaria de muito mais que isso para me fazer cansar de verdade.
Felipe: Hum... Ainda conseguirei fazer você cansar feito um cachorrinho sedentário — Eu ri.
Bruna: Então o senhor pensa que isso irá acontecer mais vezes?
Felipe: Eu não penso, eu tenho certeza de que irá.
Bruna: Hum, Você é muito convencido. E se eu não quiser?
Felipe: Você amou esse corpinho aqui, duvido que resista a mim em uma próxima — Ele fechou os olhos e abraçou o travesseiro.
Bruna: Irá dormir aqui?
Felipe: Uhum... Fica comigo, pode deixar que eu pago o tempo extra do Motel amanhã...
Bruna: Não sei se devo...
Felipe: Claro que deve. Venha.
Bruna: Tudo bem, então. Mas você quem irá pagar.
Felipe: Pago quantas vezes for necessário para ter esse seu corpinho novamente — Ele riu e eu neguei, rindo Também.
Bruna: Jamais Imaginaria que você seria tão safado assim — Me deitei ao lado dele.
Felipe: Sou muito diferente do que você imagina, babe — Nem tanto, Neto, nem tanto...
Bruna: Poderei descobrir o quão diferente?
Felipe: Talvez... — ele murmurou. O olhei e percebi que ele estava quase dormindo. Mesmo. Fiquei sem falar nada por alguns minutos e logo vi que ele havia dormido, estava totalmente vulnerável. Eu poderia o matar nesse exato momento, mas não irei fazer isso. Eu quero o ver sofrer. Quero o ver gritar de dor. Quero ver ele chorar e não poder fazer nada, enquanto tudo nele dói. Quero o ver sofrer assim como eu sofri.Flashback;
Bruna: Mãe? Pai? Cheguei... — Falei baixo e fechei a porta da sala, vendo minha mãe presa em uma cadeira, enquanto um cara apontava uma arma para ela. Olhei para a minha irmã, que era a única que havia me visto, e ela fez um sinal de silêncio. Eu neguei e caminhei até o cara, mas senti alguém me puxar para trás e tapar minha boca com a mão.
- Se você gritar ou dizer algo, a sua mamãe morre — Sussurrou e eu fechei os olhos fortemente, começando a chorar.
- Diga a suas últimas palavras, Sra Gomes — Disse o homem que apontava a arma para a minha mãe.
- T-Tire Robbie daqui... Ela tem apenas cinco anos...
- Não. Ela tem que ver como a mãe é uma desgraçada... Assim como toda a sua família.
Bruna: Me solta! — Minha voz saiu abafada, porque o cara ainda estava tapando minha boca
- Fique quieta — Ele Sussurrou novamente.
- O certo era todos vocês morrerem... Mas como não é possível, vai só você mesmo.
Robbie: NÃO! — minha irmã gritou e o homem atirou em minha mãe. Ele é bom de mira. Acertou bem em seu peito.
Flashback;;
Bruna: Tão bonitinho... Pena que é um desgraçado — Passei a mão no rosto de Felipe e em seguida me permiti dormir.
[Dias Depois]
- Acordou, meu amor? — meu pai riu.
Bruna: Acordei... Eu acho — Bocejei e me sentei ao lado de meu pai.
- Estava cansada? Dormiu a tarde inteira.
Bruna: Sim... Essas "missões" pegam muito pesado, oh, céus... Ainda bem que amanhã é fim de semana.
- Como está indo o plano, filha?
Bruna: Ótimo, papai. Felipe já está caidinho por mim, e amanhã mesmo irei executar a parte final dele.
- Como conseguiu isso em menos de duas semanas? — ele me olhou surpreso.
Bruna: Tenho os meus truques. •
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Dangerous
FanfictionSinopse; Dois agentes secretos... Que nem sempre servem para o bem. Em meio de uma grande briga familiar, nascem Felipe Neto Rodrigues e Bruna Gomes... Onde um mal Imagina o perigo que está correndo ao conhecer o outro. Bruna Gomes, 23y; Fe...