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Bruna: E-Ele matou o Felipe e... Q-Quando eu tirei sua máscara, ele não tinha rosto.
- Moça, se acalme.
Bruna: Vocês tem que ir lá! Eu tropecei no corpo de Felipe, ele estava jogando no meio do cemitério...
- Uma equipe já está lá, estão investigando tudo. Fique calma.
Bruna: Você não acredita em mim, não é? — Ela me entregou um copo de água.
- A nossa equipe já está lá para conferir tudo. Agora me conte toda a história, desde o início — Eu respirei fundo. Teria de inventar algo. Não poderia simplesmente dizer que fui lá na intenção de matar o Felipe, e que não consegui porque o amo.
Bruna: N-Nós... Fomos lá por causa de um desafio. Um desafio de amigos. Entramos lá, e como estava de noite, tudo dava medo, mas em nós não. Era esse o objetivo, não ter medo. Quando estávamos saindo, ouvimos uma voz atrás de nós. Olhamos para trás e havia um palhaço ali, ele era super amedrontador. Sua boca era torta, não tinha nem nariz nem olhos, e os poucos tufos de cabelo eram ruivos. A primeira reação que eu e Felipe tivemos foi correr, mas o palhaço conseguiu pegar Felipe. Eu, por mero instinto, continuei correndo, mas quando cheguei do lado de fora, me dei conta do que estava fazendo e entrei novamente no cemitério. Logo na entrada o palhaço me Barrou e tentou me pegar. C-Como eu já fiz aulas de judô, karatê e muitos outros, eu desviei em todas as vezes em que ele tentou me pegar e saí correndo, quando acabei tropeçando em alguma coisa. Era o corpo do Felipe. Ele estava gelado, não tinha pulsação, mas também não tinha nenhuma marca de arranhão, tiro ou algo do tipo. O corpo dele estava intacto.
- O que vocês eram? Digo, qual era a relação de vocês dois?
Bruna: Nós éramos... Quase namorados.
- Entendi... Tiveram alguma briga nos últimos dias? — Eu Neguei.
Bruna: Não. Estava tudo bem entre a gente, e... Você está me enrolando. Eu quero saber dele. Agora! — Que merda, que merda! Existem sete BILHÕES de pessoas no mundo, por que caralhos eu tive que me apaixonar justo pelo cara que matou a minha mãe?
- Eu não tenho notícias dele! Você precisa de acalmar, moça. Respire fundo.
Bruna: Tudo bem — Suspirei. Alguém entrou na sala em que estávamos e chamou a policial, que Caminhou com a pessoa para outro canto. Elas sussurram algumas coisas, de vez em quando olhavam para mim, e isso estava me assustando. Será que fui convincente o suficiente? Será que acharam Felipe? E prenderam o palhaço sem cabeça?
- Bruna?
Bruna: Hum?
- Venha comigo — Eu me levantei e Caminhei até ela.
Bruna: Para onde você vai me levar?
- Um lugar bem divertido. Vamos — fomos andando.
Bruna: Eu não tenho cinco anos para você falar assim comigo. E o Felipe? Você tem notícias dele, não tem? — Ela ficou calada por todo o caminho, nós atravessamos portas e mais portas, até que chegamos em um lugar um tanto quanto... Arrumadinho.
Bruna: Tem como você me falar? — Ela fechou a porta e a trancou.
- Não encontraram nada naquele cemitério, Bruna. Olharam tudo, e não havia absolutamente nada. Ao menos uma pequena pista.
Bruna: O quê?
- Me diga logo. Isso tudo é Mentira, não é? •
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Dangerous
FanfictionSinopse; Dois agentes secretos... Que nem sempre servem para o bem. Em meio de uma grande briga familiar, nascem Felipe Neto Rodrigues e Bruna Gomes... Onde um mal Imagina o perigo que está correndo ao conhecer o outro. Bruna Gomes, 23y; Fe...