Poeta ELE, Fada ELA

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__Ué, cadê a minha mãe? - Não, não, não! Mããeeeeeee! Mãe, volta aqui! Mããe!!!! Por favor, volta! Volta mãe, eu juro não deixo mais os meus livros espalhados pelo chão da casa! Eu não escrevo mais na sua agenda, eu juro juradinho... Mãe não me deixa aqui! Por favor, mãe, eu sou seu filho. Volta! Mãe, por favor, eu te amo.

A professora e a auxiliar de classe tentavam controlar a situação, mas eram muitas crianças a chorar pelos pais naquele momento, e por mais que quisessem não conseguiriam, pois a Barbara fazendo xixi nas calças e a Nazaré subindo na mesinha para tentar pular a janela, embora nunca fosse conseguir, roubavam quase toda a atenção.

No entanto, sentada na mesa do professor, com a mão no queixo observar a situação, quase que com um sorriso no rosto, estava a única criança naquela sala de aula que não chorava pelo suposto abandono do pais. Cansada de esperar as coisas se acalmarem e vendo o desespero do colega na porta da sala ela resolve ajudar:

__ Vai ficar tudo bem! Disse a menina tocando o indicador nos ombros do garoto.

O menino, voltou-se para ela. __ Não vai, a minha mãe me deixou aqui...

__ Mas ela vai voltar para lhe buscar mais tarde. Não chora, não. - Ela pôs a mão no ombro dele.

__ Eu não quero ficar sem ver minha mãe ou meu papai. Você tem certeza? - Ele coçou os olhos

__ Tenho sim. Isso é uma escola, é assim que funciona. Os pais trazem os filhos para que aprendam a lição, vão trabalhar e depois voltam para buscar seus filhos.

__ Mas a minha mãe não trabalha. - Ele parecia querer voltar a chorar

__ Mesmo assim, ela volta. - Ela puxou ele pela mão para que fossem sentar nas carteiras

__ Promete?

__ Prometo! a sua mãe vai voltar para lhe buscar e voltar para casa. Fica tranquilo, que está tudo bem. - Ela sorriu, ele fitou os dois grandes e negro olhos nela por uns segundos e também sorriu.

__ Eu me chamo Mário! Qual é o seu nome?

__ Mariana, Mariana Prado Monteiro.

__ Eu acredito em você, Mariana. Posso te dar um abraço? Vamos ser amigos?



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__ Sabia que eu pensei que você era uma fada nesse momento, não é? - Eles riem - Para mim, a minha mãe só voltou porque você disse que ela voltaria. - Continuam a sorrir

__ Só você mesmo, viu! Minha mãe tinha conversado comigo, eu já sabia que os pais voltavam. Se bem que, em outro momento, eu diria que as mães voltavam, porque os pais... quer dizer o Alberto. Me esquecia real! Eu ficava chateada.

__ Saudades do meu comandante! - Nana fez que sim com a cabeça

__ Lembro da vez que fiz a minhã mãe te deixar em casa. - Disse Mário, terminando de embrulhar o quadro e caminhando em direção ao outro lado da sala onde Nana estava a para embrulhar o último dos quatro quadros que ainda não tinham sido levados para Nanario Arte & Poesia.

__ E tem como esquecer este dia? Você declamou aquele poema lindo para mim. Olhou nos meus olhos e disse que me amava e sempre estaria ali, do meu lado, pra cuidar de mim... - Mário a abraçou por trás e Nana acariciou seus braços -

E continuou __ Quando eu cheguei em casa, quase não lembrava que o papai tinha me esquecido na escola. Suas palavras foram tão verdadeiras que penetraram bem fundo no meu coração, eu estava tão feliz por ter alguém, além da minha mãe, que me amava e cuidaria de mim, mais tão feliz. - Ela virou, o abraçou e sussurrou em seu ouvido - Cheguei até a falar para minha mãe que você era o meu poeta.

Ela afastou um pouco a cabeça para olhar nos olhos dele __ Continua sendo, Meu poeta, MEU, meu poeta, maluco e grande amor da minha vida, que nunca deixou de mim.

__ E continuarei até a eternidade, afinal, você é minha fada, minha mariana mole, minha musa inspiradora porque quem sou completamente apaixonado, pela alma amarrado e nutro um amor incalculável e a cada dia mais vivo. - Ele da curtos beijinhos

__ Eu eu te amo, minha fada - Diz ele colando testa com testa.

__ Eu te amo, meu poeta - Diz Nana sorrindo antes de Mário a beijar apaixonadamente.


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