Sinal

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Olho a vidraça do quarto escuro, o cheiro e o som da chuva grossa me acalma a alma, a porta se abre sinal de que ele vem se deitar, a cama se afunda e sinto o corpo frio se aconchegar no meu, eu não quero me virar, mas mãos pesadas me viram sem dificuldades finjo que durmo, mas isso não impede o que vem a seguir, ele me beija, como sempre o beijo te gosto de um veneno que infelizmente não vai me matar. A mão desliza pelo meu corpo que estava coberto com roupas grandes, isso não importa quando ele vai à arrancar. Sinto o cheiro da chuva contra a vidraça, mas preferia não sentir assim como esse corpo frio em cima de mim. Eu ouço o som da chuva, mas preferia não ouvir assim como o som do prazer em me ver chorar. Pressão, sinto sobre meu corpo, quando acaba me viro de costa finjo dormi o mais rápido que consigo não antes de ouvir um te amo falso e respoder o mesmo no silêncio daquele quarto.

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