Minha camisa trás teu cheiro de menta com canela, minhas mãos ainda sente o relevo da tua pele arrepiada, ela de câncer e eu de touro, ela canta as melancolias em versos simples e eu bebo vinho para as vitórias dos sorrisos que tiro dela, o vinho nos atingem como uma flecha então ela vai pra o quarto como se tivesse triste me preocupo e a sigo, mas ela me engana tirando o vestido sobre a cama. Minha camisa está no chão perdendo o teu cheiro que minha pele recolhe a cada toque, puxo de leve seus cabelos negros e me delício de seus lábios tão meigos, canceriana toda amorosa perde a delicadeza quando me provoca, pouca calma tirou toda a própria roupa me olhando com a inocência que deixou no guarda-roupa, a se eu soubesse que ia ser assim já teria tirado o vinho o frizer logo no comecinho.
