Kapittel 2

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O que era aquele deus nórdico? Em 28 anos Alice não tinha visto nada igual, nenhum homem tinha lhe provocado um desejo tão grande, a não ser Olivier, seu último e não correspondido amor. Nem mesmo na balada mais VIP do Rio, na qual tocou até para galãs de revista, nunca a ex-DJ tinha encontrado um deus como aquele. Também, pudera, há muito ela já não frequentava esses lugares. Tinha abandonado as pick-ups, tudo em busca de uma vida mais calma, e também mais saudável.

Alice mordeu os lábios, avaliando a situação. "Thor não pode ser desperdiçado!", riu.

Percorreu o corpo do modelo nórdico com os olhos, arregalando-os ao perceber novamente um volume considerável forçar a calça. Quando voltou a encarar os olhos hipnotizadores do deus do trovão, ele sorria para ela.

— Gostou?

— Muito... – ela não titubeou. Foi a vez de Hans morder os lábios.

Ela estava excitada e a proximidade só aumentava a sensação de comichão entre as pernas. Era inexplicável a atração que sentia e estar lado a lado com Hans só deixava a situação ainda mais intensa. A adrenalina formigava o corpo e cada toque ombro a ombro causava choque. A carência cobrava seu preço. O anúncio da decolagem foi feito e os dois sorriram, cada um imaginando a seu modo o próximo passo.

— De onde você é? – Alice finalmente perguntou, quebrando o silêncio.

— Amsterdam, mas moro no Rio de Janeiro desde os meus 7 anos... – ele piscou novamente, deixando-a com a boca seca.

— Por isso você não tem sotaque...

— Sim. – ele se orgulhou, sorridente. – posso me considerar carioca, acho.

— Você é uma combinação indecente, isso sim! – Alice aproveitou para provocá-lo, mordiscando devagar o lábio inferior, fazendo-o esperar por suas palavras. – A beleza nórdica com a malandragem carioca... – os dois riram. Hans ficou levemente corado, ainda mais sexy.

— Então você me acha malandramente bonito... – foi a vez de ele umedecer os lábios, tão excitado quanto ela.

— Ah, sim... E gostoso, também. – a DJ imitou o gesto de Hans, passando a língua nos lábios devagar, provocando-o intencionalmente.

 – a DJ imitou o gesto de Hans, passando a língua nos lábios devagar, provocando-o intencionalmente

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Alice desligou em seu íntimo qualquer chance de auto sabotagem. Não ia deixar de se perder naqueles braços fortes, se pudesse. Se Hans a fizesse qualquer proposta, por mais indecente que fosse, ela não a recusaria. Ansiava pôr em prática uma antiga fantasia, não consumada com Olivier quando viajou à Paris. "Ora, quem nunca pensou em transar no banheiro de uma aeronave? Deve ser o fetiche de dez entre dez pessoas, sem dúvida!", pensou.

O voo Vitória a Rio era curto, mas Hans também demonstrava querer mais que 45 minutos de um voo sem emoções, pois não tirava os olhos de Alice, passeando-os entre decote e coxas descobertas. O braço forte do viking misterioso roçava devagar no bico do seio de Ali, já intumescido, e deixava bem claro o objetivo a ser alcançado.

Aposta Mais Ousada (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora