17 - Eles não vão brigar por mim né?

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Acordo e estava na minha cama, olho no relógio e são 06:00h.

Porra isso é hora de acordar.

Mano odeio quando acordo cedo.

Levanto vou na sala e o Luke tá todo erado dormindo no colchão.

Que fofo.

Não vou sofrer sozinha acordando cedo.

- Luke acorda tem gente querendo falar com você. - digo balanço ele.

- Não tem nada sai daqui. - diz virando a cabeça pro outro lado.

Porra!

- Já são três horas da tarde temos que ir ver seus pais lembra? - pergunto.

- Merda Tay por que não me acordou antes? - diz pulando da cama. - Porra Tay o sol nem saiu direito.

- Não queria te deixar dormindo com eu acordada.

- Vem aqui rapidinho.

- Pra que?

- Vem.

Vou até ele e lê me joga no colchão e começa a fazer cócegas em mim, quando alguém abre a porta e era Liza com short preto e uma blusa do flamengo.

- Caiu da cama Liza? - pergunto.

- Eu vim te ver piranha desqualificado.

- A essa hora?

- Claro eu ia fazer um café pra você.

- Que amiga linda. - digo e a abraço.

- Priminha você está mais baixa. - diz Luke e Liza corre pra abraça-lo.

- O que você está fazendo aqui? - ela pergunta.

- Vim visitar uma amiga.

- Por isso que não veio na terça, você estava com essa piranha na Itália.

- Precisava socorre-la.

- E eu agradeço. - digo.

- Mais e aí vocês transaram muito? - pergunta Liza e ele fala algo no ouvido dela que não escuto.

- Ou podem falar alto quero ouvir.

- Me desculpe é papo de primo. - diz Luke.

***

Estávamos os três indo pra casa dos pais do Luke, chegamos e era uma mansão era linda e tinha um jardim lindo com várias flores coloridas, tocamos a campainha e a Paula atendeu.

- Meu filho. - diz dando um abraço nele.

- Mãezinha. - diz Luke retribuindo seu abraço.

- Oi Tay. - diz Paula me abraçando.

- Oi Paula. - digo.

- Oi também tia. - diz Liza.

- Nossa isso é ciúmes? - pergunta Paula.

- Vamos entrar povo. - diz Luke arrastando eu e a Liza pra dentro.

- Vou ali ligar pro Patrick vir pro almoço e trazer o Enzo.

Porra o Enzo não, mais não vou ir embora pois sou assim, atura ou surta.

Sentamos pra conversar até chegar o hora do almoço e ver o Enzo, o Patrick e o Art entrarem pela porta e depois de falarem com todos fomos sentar na mesa, eu sentei entre a Paula e o Luke, na minha frente estava o Art no meio do Enzo e do Liza.

Porra vai ficar me encarando?

- Mãe tem amendoim na comida? - pergunta Luke.

Eu sou alérgica a amendoim mesmo.

- Só na salada. - diz Paula. - Por que?

- Eu sou alérgica. - digo.

- Como eu não sabia disso? - pergunta Liza.

- Por que você é uma amiga horrível. - diz Luke.

- Vocês se conhecem? - pergunta Art.

- Nós nos conhecemos a bastante tempo mais se conhecer pessoalmente só faz dois dias. - diz Luke.

- Depois temos que conversar em mocinha. - diz Liza.

- Você sabe que eu te amo né? - digo e todos riem menos o Enzo.

- Você não veio na terça por que estava na Itália com ela? - pergunta Enzo.

Porra cala boca e deixa minha vida.

- É que um babaca fez ela ficar mal e tive que ver minha amiga. - diz Luke sério.

- Mal? Eu que deveria estar mal. - diz Enzo.

Porra eles vão se matar.

- Você é um babaca que não se importa com os outro só com o seu nariz.

- Chega né vamos acalmar os nervos. - diz Art.

- Cala boca. - dizem em uníssono.

- Tá. - diz Art sentando.

- Eu me importo sim com ela seu idiota. - diz Enzo.

- Não foi o que me pareceu, mais eu não me espanto pois você só sabe fazer isso usar e jogar fora, você não se importa com ninguém.

- Você não sabe da minha vida, então cala essa boca.

- A verdade doi né?

Eu vi eles indo se matarem mais o Patrick levanto já irritado.

- Para com essa porra. - grita e Paula o lança um olhar de morte. - Parem com isso agora vocês são irmãos, e podemos ter um jantar em família normal?

Pego na mão do Luke e ele olha pra mim e senta sem falar nada, mais continua segurando minha mão.

Eles iam se bater por minha causa?

Tenho que dar um jeito nisso.

Terminamos de comer e o Art, o Patrick e o Enzo saíram pra trabalhar a Liza foi embora e a Paula foi dormir, só estava eu e o Luke sentados do lado um do outro no sofá.

- Você ia bater no seu irmão? - pergunto.

- Se precisa-se sim.

- Pra que?

Até já sei a resposta.

- Por você, não gosto que ninguém te deixe triste, se fosse meu pai que fizesse você ficar triste eu rebocava ele.

Não era essa resposta que eu esperava.

- Garoto não pode bater nos pais. - digo e dou um soco no seu braço e ele solta uma gargalhada.

- Verdade mais por você eu faria.

Isso está ficando estranho já.


- Vou pra casa já está tarde.

- Eu te levo vamos.

- Não precisa mais agradeço.

- Então até amanhã.

- Amanhã por que?

- Por que você não está livre de mim mais, você vai ver esse rostinho lindo todo dia.

- Nossa tô até encantada.

Uma Comissária Sem PaciênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora