deixe-me viver

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Ela Derramou ácido sobre a pele dele vendo sua carne sendo corroida lentamente, os gritos de dor e agunia satisfaziam sua alma,Lilith dá  um sorriso mordendo os lábios como se aquilo fosse a melhor coisa do mundo

Foi muito tempo escutando os gritos enquanto ela lentamente o derretia, veias...tecidos... Músculos...um após o outro. Se ele sobrevivesse teria de amputar as mãos e principalmente as pernas pelo jeito que estavam, mas era pouco provável que ele conseguisse sair vivo daquela mesa. Entrar naquela casa foi como abrir mão da vida

Quando se cansou de derramar ácido, ela novamente se voltou pra mesa de ferramentas e a encarou por algum tempo, parecia estar decidindo qual seria de maior utilidade e causaria mais dor

Lilith: já ouviu falar em lobotomia? Será que eu consigo fazer uma? Não seria má ideia

John: n... Não!  – disse juntando as últimas forças que tinha

Lilith: tem razão... Te transformar num vegetal não teria graça... Então vamos fazer o seguinte... ainda tenho um pouco de ácido e já que começamos com ele vamos terminar – diz pegando uma furadeira e fez um buraco entre a quinta e a sexta costela, logo pegou um finil e acoplou ao furo. Ele começou a arfar – calma!  Já estou quase acabando –  pega o tubo de ensaio e despeja o ácido dentro do funil . John começou a expelir sangue pelo nariz e pela boca,estava totalmente desesperado e se debatia violentamente mas as correntes impediam seus movimentos. Ele não conseguia gritar até seus últimos momentos de vida acabarem e a única coisa q fez foi olhar os olhos frios e o sorriso macabro da garota  – eu furei seu pulmão!  Tenho certeza que não foi agradável... Agora vamos conversar com a mamãe

Só quando falou isso eu percebi que ela ainda não tinha tocado em mim, meu sofrimento até agora tinha sido apenas psicológico

Hanna:  fique longe de mim! Seu monstro!

Ela solta um suspiro  e desvia o olha pra mesa novamente isso fez o sangue em minhas veias gelar

Lilith: Uma vez alguém me disse que a oportunidade faz um assassino... Mas eu não concordo, parece muito monótono. Na minha opinião um assasino cria sua própria oportunidade, ele manipula e planeja pra conseguir oque quer e quando consegue... – pega o alicate e levanta a unha do meu polegar, soltei um gemido de dor. Ela deixou um sorriso gravado na minha mente  e lambeu o sangue no alicate – ... ele aproveita muito

Hanna: você já não... Não teve sangue o bastante

Lilith: nunca é o suficiente!  – desvia o olhar outra uma vez – mas não eu não pretendo te matar... Não agora

Hanna: oque?

Lilith: eu não preciso de mais um pai porque ja tenho o meu e não preciso de irmãos porque já me acostumei a ser filha unica. Mas....eu nunca tive uma mãe e... acho que gostei de você – disse com um sorriso – então eu vou ficar com você  até me sentir satisfeita ou o slenderman me dar uma mãe de verdade... Eu sei que é meio improvável mas nada é impossível, né?

Hanna: você é doente!

Lilith: Boa noite!Amanhã eu lhe tratei comida... Mamãe! – diz dando um sorriso doce como se nada tivesse acontecido. Agora seus olhos estavam como antes, sua sede de sangue havia acabado – fique quietinha!  Não quero ter que vir aqui durante a noite 

Hanna: queria nunca ter dado a luz a você

Ela me encarou sem expressão por um bom tempo até que derrepente uma coisa preta saiu das costas dela. tentáculos pretos se enrolaram em meu pescoço e apertaram tão forte q ficou difícil respirar

Lilith:  uma mãe não deve dizer isso ao filho!  Peça desculpas, AGORA! 

Hanna:  me... Me... Des... Desculpa – digo Com dificuldades,  o ar quase não entrava em meus pulmões

Papai slenderman Onde histórias criam vida. Descubra agora