um amigo

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Sua boca estava na minha, já respiração quente me deixava louca. Passei minha mão por entre suas coxas e apertei, ela subiu no meu colo e eu apertei seu bumbum. Sua mão estava na minha nuca e sua boca mordia a minha. Peguei ela no colo e deita-a na cama, tirei sua camisa é beijei seu pescoço e fui descendo até seus seios. Eram pequenos e castanhos claros, eu chupei e revirei os olhos de prazer enquanto escutava ela gemer, desci e beijei sua barriga enquanto tirava seu short e calcinha de uma vez só. Dei alguns beijos em sua coxa e fui descendo. Chupei ela lentamente, sabia o que ela gostava e não deixava de abusar na arte de deixar ela louca de tesão. Após fazer ela gozar subir e beijei seus lábios, sua respiração ainda estava entrecortada e ela sorria para mim.
- Eu te amo. - Eu susurrei. Ela me beijou e colocou sua cabeça em meu peito. Poucos minutos depois ela tinha adormecido, após passar alguns minutos olhando ela descidi que era hora de levantar. Sai do quarto e fui para a sala, peguei meu notebook e comecei a escrever o artigo da semana. Eu trabalhava em uma pequena empresa de notícias, era somente online e eu tinha acabado de ser contratada fazia dois meses. Por ser mês de maio, todos estavam escrevendo sobre amor e grande parte do meu trabalho era dar dicas. Enquanto eu lia algumas perguntas e escolhia as que seriam respondidas essa semana o telefone de Cecília vibra, levo um grande susto mas decido por não olhar. Porém o celular não para de tocar. Resolvo olhar e é um número desconhecido.
- Alô. - Atendo.
- Oie amor. - Uma voz feminina e sensual responde. Ela parece falar baixo. - Venha me ver hoje, tenho um presente para você.
Não sei se passou segundos, minutos ou horas mãe eu fiquei ali tentando decidir se aquilo era real, não poderia ser. Antes que eu pudesse dizer que a pessoa ligou no número errado a mulher chamou "Cecília, meu amor, você está aí?" Desliguei o telefone e coloquei no mesmo lugar. Lágrimas escorriam nos meus olhos, e na porta no meu quarto estava ela, olhando para mim com a maior cara de indignação.
- Por que diabos você estava com meu celular?
- Você está me traindo. - Eu disse mais para mim mesma do que para ela. Olhei para o chão e minhas lágrimas faziam uma poça no chão.
- Você não tem o direito de mexer nas minhas coisas.
- Você está me traindo? - Perguntei, e como ela não respondeu eu olhei para ela. - Negue.
- Não venha com suas paranóias de novo. Não mexa nas minhas coisas. - Ela disse e voltou para a cama.
E eu ? O que eu poderia dizer sobre O que sentia naquele momento? Destruída, vazia. Ainda vestida com roupas simples peguei minha bolsa e sai. Era sábado a noite e ainda não tinha dado meia noite, haveria muitos bares para ir. Eu não conhecia muito bem a vizinhança, e acabei perdida pelas ruas chorando no chão. Por volta das duas da manhã eu consegui encontrar uma boate e entrei. Minhas lágrimas já tinha secado, mas fui no banheiro. Passei uma camada de maquiagem e um batom vermelho. Meus cabelos castanhos escuros e longos caiam na minha blusa branca simples, eu parecia ter vinte um anos.
Pedi três doses de tequila e sai virando uma atrás da outra.
- Noite difícil? - Perguntou o barman. Eu assenti. Uma música veio a minha mente, out of Love da Alessia Cara. E eu rir de mim mesma.
Em algum momento a bebida fez efeito e algum cara me comprou mais uma bebida, eu dançava com o copo na mão. As vezes sentia mãos no meu corpo, mas nunca abria meus olhos para ver quem era. As seis da manhã restava umas vinte pessoas ainda e foi preciso desligarem a energia para fazer a gente sair, eu não sabia quem era aquelas pessoas mas sabia que tinha passado a noite toda com elas.
- A gente pode ir para minha casa. - Um cara sugeriu e foi isso que fizemos. A casa dele era perto dali, compramos mais bebidas no caminho e fomos bebendo assim. Um cara tinha sua mão na minha cintura e conversava com uma garota que estava ao seu lado. Aparentemente ele era um fotógrafo e teria uma exposição no próximo sábado e convidava a garota para ir. Ela deveria ser a mais sóbria do grupo.
Chegando na casa de Alex, como eu vi um dos caras chamando ele, muitos foram para quartos (existiam três) ou outro cômodo que pudesse transar. O cara que segurava minha cintura foi com a garota sóbria e me chamou, mas eu só ignorei. Creio que não tenha dito nenhuma palavra noite toda. Continuei bebendo e olhando o teto. As vezes alguém sai do quarto e outros entravam, algumas pessoas começaram a deitar no chão da sala e começar a dormir. Alex e alguns amigos conversavam e riam.
Por volta das duas da tarde recebi algumas mensagens de Cecília perguntando a onde eu estava, mas só visualizei. Continuei a beber, ninguém foi embora.
- Você mora longe daqui? - Perguntou Alex sentando ao meu lado. Ele tinha o cabelo curto e escuro, parecia que malhava e sempre estava sorrindo.
- Não muito. - Respondi.
- Você trabalha amanhã? A maioria do pessoal aqui trabalha por conta própria e creio que vão ficar até quarta aqui. - Ele riu e eu não consegui segurar. Uma festa que dura até quarta? Não sei se meu corpo duraria tanto assim.
- Trabalho sim, eh só quem...
- Não tá afim de voltar pra casa.- Ele completou e eu concordei.
- E não posso faltar. - Falei antes que ele sugerisse.
- Você trabalha com o que ? Talvez eu tenha alguma roupa que dê pra você. - Eu rir da afirmação dele e ele percebendo o erro continuou. - Minha irmã costumava morar comigo e ainda tenho algumas roupas dela aqui. Ela era advogada.
- Eu sou jornalista/escritora.
- Perfeito então.

Um conto sem o felizes para sempre Onde histórias criam vida. Descubra agora