Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
⇝sʜᴀᴡɴ ᴍᴇɴᴅᴇs⇜
Depois de longas horas de viagem, finalmente pousamos, saímos do avião e os guardas me acompanham pelo aeroporto que inclusive estava cheio de jornalistas.
ㅡ Então eu estou famoso? Sério isso? ㅡ Reviro os olhos.
ㅡ Parece que as pessoas gostam de histórias de babacas que matam ㅡ diz um dos seguranças.
ㅡ De quê me chamou? ㅡ Encaro ele e o mesmo me ignora.
Três repórteres conseguem passar e me alcançar parando em minha frente e gritando.
ㅡ Parem de gritar seus ratos imundos.
ㅡ Shawn, Shawn... Como você se sente por ter matado sua família e todas as pessoas que já matou e por estar mudando de manicômio novamente? ㅡ diz com um sotaque britânico. Oh, espere... Inglaterra, incrível!
ㅡ Eu me sinto adorável ㅡ Sorrio pra câmera ㅡ me sentiria mais ainda se pudesse estourar sua cabeça com essa porra desse microfone, SAÍA DA MINHA FRENTE, VADIA! ㅡ Avanço nela e o guardas me seguram enquanto os outros levam a mulher e os outros dois com as câmeras ㅡ Idiotas do caralho.
Saímos da multidão e me colocam no camburão com violência.
ㅡ Filhos da puta ㅡ esbravejo já irritado.
Agora sentado observo pelo vidro do carro os jornalistas se aproximarem. Se tivessem me deixado solto eu poderia me livrar de todas essas pessoas ridículas, otários.
Os policiais logo arracam o carro a caminho do meu novo lar doce lar.
ㅡ Liguem o som ㅡ ordeno.
ㅡ Não ㅡ bufo.
ㅡ Nem direito de ouvir música eu tenho mais.
ㅡ Jura que quer falar de direitos? Você não tem nem moral pra isso ㅡ eles riem, reviro os olhos respirando fundo, droga de camisa de força.
Resolvo dar de ombros começando a cantarolar Psychosocial do Slipknot até chegarmos ao manicômio.
