Guerra dos sexos- Feliberta

Começo de uma nova vida.

Quando chegaram ao Brasil Isadora já havia marcado uma consulta para Roberta, pois a mesma estava preocupada por conta de estar grávida quase entrando nos 40 anos.
Eles nem foram para casa, foram direto para clínica.
Chegando na clínica Roberta foi atendida, fez os exames necessário e sua médica a tranquilizou:
-Roberta, ser filho ou filha está indo muito bem, saudável e crescendo. Você está de 10 semanas e dois dias.
Roberta mesmo assim ainda estava preocupada:
-Mas doutora, meu filho não corre nenhum risco e se eu não aguentar a gestação, minha idade já está avançada.
- Olha Roberta, não vou dizer que será uma gestação como as outras, mas se você fizer tudo certinho, ocorrer tudo nos conformes, essa criança virá ao lindo e saudável.- A médica a tranquilizou.
Roberta e Felipe agradeceram a médica e foram para casa, mas antes passaram no shopping para fazer uma surpresa à família para anunciar a gravidez.
Eles compraram os presentes, ligaram para os filhos e combinaram de se encontrarem na mansão a noite.
O dia passou e eles foram para mansão, chegando lá foi só choro e abraço e saudades. Mas Roberta tinha que dar a grande notícia. Entregou uma caixinha para cada filha de Felipe e seu filho e para os sogros, Charlô havia se casado com Otávio. Mas pediu:
- Abram Juntos.- Eles abriram
Na caixinha de Charlô e Otávio havia um Bodyzinho com uma mensagem.

Na de Analu e Juliana uma camiseta, também com uma mensagem

Juliana branca e Analu preta.
E na de Kiko uma camiseta também.

- Mãe, é sério isso?!- Exclama Kiko tirando a Camisa social e já colando a camiseta indo abraçar a mãe e o padrasto.
- É sim, meu filho! Gostou da notícia?- Disse abraçando.
-Demais, mamãe!- abaixou e beijou a barriga da mãe- Irmão já te ama!- e Roberta já se emocionou. Sussurrou- meus filhos.
Analu e Juliana expressaram quase a mesma reação.
-Papai, jura por Deus?- Analu perguntou.
-Papai não brinca com coisa séria, o senhor sabe o quanto nós éramos loucas para ter um irmãozinho.- Diz Juliana já indo abraçar o pai.
- Claro que não, minhas filhas. Roberta é a mulher da minha vida.-Disse dando a mão a futura esposa- e Deus nos deu a alegria de sermos pais novamente, agora, juntos!
Enquanto estava rolando aquele clima gostoso entre pais e filhos, Charlô e Otávio vibraram com a notícia. Agora seriam avós e curtiam esse momento juntos.
-Quem diria em Felipe, pai aos 40 anos e futuro esposo de Roberta Leone.- Abraçou o sobrinho e falou- ela é a mulher ideal meu filho, nunca te vi feliz em tanto tempo.
- Obrigada, titio!
- Roberta minha amiga, além de amiga, nora e mãe dos meus netos.- Abraça a amiga já chorando- Obrigada por fazer meu filho feliz novamente.
O noite passou, a comemoração continuou. Chegou a hora de ir embora, cada um foi para ser canto mas Analu queria ficar um pouco mais com o pai e contar uma surpresa.
Ela resolve falar com o pai enquanto Roberta se despede da avó.
- Papai, será que eu posso ir dormir na casa do senhor esse noite?- meio com vergonha-  eu não queria ficar em casa sozinha.- Mesmo sendo desmiolada, Analu era uma jovem menina de 20 anos que ainda precisava da atenção do pai, já que a mãe faleceu ela era muito nova.
- Claro, meu amor!- Felipe abraça a filha, pois sabia que ela estava precisando de um colo de pai.- na casa nova tem um quarto pra cada um e garanto que Roberta ficará feliz.
Chegando na casa Analu fica encantada com fachada da casa.

Não era algo estravagante, mas era lindo e a cara do pai com a madrasta.
Assim que entram Roberta mostra o resto da casa e leva Analu ao seu quarto.
- Se não gostar da decoração, Analu, é só me falar. Mandei decorar lá da Flórida, então não pude acompanhar de perto, mas qualquer coisa é só falar.

- Imagina, dona Roberta, eu amei.- Diz a mesma entrando no quarto e guardando suas coisas.
- Analu, por favor - diz segurando nas mãos da enteada- Agora somos da mesma família, quero ser além de madrasta, quero ser sua amiga.- diz Roberta fazendo um carinho na bochecha da mesma que deixa lágrimas escorrerem.
-Oh, meu amor, o que foi?!- pergunta Roberta trazendo a jovem para sentar na cama.
Analu nada diz, apenas deita no peito de Roberta, abraça e chora. Roberta sente que ela estava precisando de um e carinho de mãe. Depois de um tempo, Roberta manda mensagem para Felipe não ir ao quarto naquele momento que depois chamava, Analu se acalma e consegue conversar com Roberta:
- Obrigada, Roberta, eu estava precisando de um colo de mãe- diz deixando as lágrimas caírem- Desde que minha mãe faleceu eu sinto falta disso, eu sei que sempre tive minha avó, meu pai e minha irmã, mas não é a mesma coisa. Eu sinto falta de ouvir conselhos, de ouvir um não, de dormir com meus "pais" juntos. Nenhuma das mulheres do meu pai eu tive carinho em ter uma segunda mãe, eu me sinto sozinha.
Roberta deita com ela na cama e diz:
- Agora você não está mais sozinha- Faz um carinho nos cabelos loiros e longos- Agora você irá morar com a gente, uma família, pai, filha e mãe, claro, se você me aceitar.- Roberta pergunta sorrindo.- Seu irmãozinho precisa de alguém para ajudar a mamãe dele nessa etapa.
Analu levanta da cama e olha espantada:
- Sério? Você me aceita mesmo? Eu vou poder ficar mais próxima do meu pai? Do meu irmãozinho?- pergunta com os olhos brilhando.
- Claro minha princesa, e claro, se você aceitar uma Mãe agora, mesmo você sendo adulta.
-Mas é claro que eu quero, Roberta! Quero dizer agora: mãezinha.