Cap.37 Notícias trágicas.

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Lauren on*

Compramos a pílula e ela tomou la mesmo enquanto eu esperava no carro.

Lauren - Ta mais calma? - digo rindo de sua cara.

Camila - Não tem graça - fala cruzando os braços, e seguro seu rosto fazendo-a olhar pra mim.

Lauren - Hey, vc se arrepende?

Camila - Não é questão de arrependimento.

Lauren - então fique despreocupada, ja tomou o remédio não, vc quer ir pra sua casa?

Canila  - Não, quero ver o Lou ainda.

Lauren - Okay - digo e lhe dou um selinho, partindo pra casa

Chegando lá não vejo ninguém, entro com Camila e chamo por algumas das meninas não tendo nenhum resultado.

Estranhei e me sentir estranha ao meu corpo receber um choque e minhas mãos começar a suar, sentei no sofá e esfreguei minhas mãos uma na outra, do nada.

Camila - Ta tudo bem? - diz preocupada sentando do meu lado segurando minhas mãos - Vc ta suando frio Lauren.

Lauren - Eu não sei o que ta acontecendo comigo.

Meu celular tocar e o atendo.

Ligação on*

- Mãe?

-Lauren preciso que vc venha logo para o hospital.

- O que houve, e o meu filho?

-Ele não tá bem, tô desesperada, vem logo pra cá..

-O quê.. mãee!

Ligação of*

Ela desliga e sinto um aperto no peito, fico tremula em pensar no que pode ter acontecido com ele.

Camila - O que foi?

Lauren -  Lou tá no hospital, aconteceu algo e preciso ir urgentemente.

Saimos da lá as pressas e Camila pegou o volante não me deixando dirigir por estar nervosa, tentava me manter forte mais minha vista embaçou sendo tomada pelas lágrimas, olhava pra fora do carro cravando minha unhas nas minhas coxas, só pensava nele, em como estaria não queria de jeito nenhum ver ele na cama de um hospital.

Em pouco tempo chegamos e sair rápido adentrando o local junto de Camila, meus amigos estavam todos lá ao lado da minha mãe que ao me ver se levantou com lágrimas nos olhos.

Lauren - Mãe, Cadê meu filho, como ele tá?

Ally - fica calma Lauren.

Clara - Ele teve uma recaída quando estávamos no parque, eu não sei explicar foi do nada, só pensei em traze-lo pro hospital quando ele desmaiou nos meus braços.

meu rosto ja molhado pelas lágrimas, passo as mãos no cabelo e sento ao sentir minhas pernas trêmulas, não ligava mais se estava chorando na frente deles, só queria o meu bebê bem, comigo.

30 minutos mais tarde....

Me levanto com esperança ao ver o doutor entrar na sala de espera.

- Quem é os responsáveis de Lourençe Jauregui?

Lauren - Eu.

- Me acompanhe por favor, e  traga um companhante também.

Chamei minha mãe e ele nos levou ate uma sala pequena, que no caso era seu consultório.

- Na ficha diz que a Senhora Clara é avó do paciente, e vc?

Lauren - Sou mãe, agora pode me falar como ele está?

- Preciso que vc tenha calma, infelizmente não são boas as notícias que irei dizer.  Análisamos ele e detectamos inchaço na sua parte abdominal e tanto a pele como a esclerótica estava um tanto amareladas, o reanimamos e por sua expressão ele possuia dores na região da barriga especialmente no lado direito do abdômen, também visivelmente aparentava cansaço excessivo, entre esses e outros exames chegamos a um diagnóstico um tanto avançado....

Lauren - Como? meu filho tá muito doente é isso!? Responde!

-Sim sht.Jauregui, infelizmente seu filho foi diagnósticado com Câncer no figado, e com os seus 5 meses a doença tem se desenvolvido mais a cada dia, ele urgentemente precisa começar um tratamento antes que tudo piore mais ainda, creio que vcs não tenham percebido, não se julguem por esse fato inaceitável é normalmente comum muita das vezes não percebermos isso ainda mais em uma criança que a todo instante se mantém elétrica, mais com os tratamentos esse problema pode amenizar o mais rápido propondo ele à uma cirurgia sucessiva com transplante, eu irei acompanhar o caso do seu filho e desejo que tudo ocorra bem, terei que voltar agora pra sala de observação onde ele está pra fazer mais uma análise okay, com licença.

Ele saiu e eu me levanto dando um soco na parede me abaixando e desabando em choro.

Clara - Vai ficar tudo bem filha.

Lauren - Porquê justamente ele mãe, não quero que nada de pior aconteça - falo a abraçando e enterrando meu rosto em seu pescoço ficando assim por uns minutos.

Saimos daquela sala e fomos em direção aos outros, minha mãe explicou toda situação deixando todos abalados, eu estava com pensamentos altos rezando muito, Camila me abraçava com força tentando me manter calma, de forma alguma me deixavam o ver e custavam dar notícias que por cima eram as piores me fazendo ficar mais dor no peito.

A Novata Idiota (Camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora