Cap.64 Lauren!

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Dr. - Bisturi..... tesoura...

Dr.2 - Ela tá perdendo a reação.

Dr. - Mantenham-a reativa, preciso de mais tempo.

A tensão e os suores fluindo na sala espantava cada vez mais os cirurgiões, vibravam junto à cada palpitar dos aparelhos e o fraco suspiro de Lauren.

Dr.3 - Vá com calma, aparenta está nervoso.

Dr.- Chegamos no ponto delicado, não sei se vou conseguir... Suor.

Dr.4 - Concentre-se, será rápido só tenha o foco.

Dr.5 - Nos resta apenas 4 minutos, tem que ir logo!

Respirou pela boca enchugando o suor e apressando-se, fixou os olhos no ponto principal com as mãos equilíbradas movendo as pinças no seu jeito profissional, trabalhando numa extrema concentração.

Quase preste a terminar os apitos começam a sooar cada vez mais de um jeito desregulado e ligeiro nos seus movimentos seu coração começa a bater fortemente descompensado já deixando transparecer suas mãos meio trêmulas.

Dr.4 - Por favor mantenha a ca...

Dr.5 - A pulsação dela tá acabando! Dr.Connor não temos mais tempo..

"Temos sim! Temos que quer!" - pensou.

Continuou esperançoso deixando os outros mais perspectivos até um barulho estridente alto e irritante vir do aparelho próximo a Lauren. Afastou-se enchendo o peito desesperadamente de ar a cada 2 segundos olhando sem saída pros seus colegas e ela sobre a mesa. Os olhares de terceiros abaixaram em seguida sem esperança, e os seus encheram-se de lágrimas fazendo-o trincar os dentes.

Dr. - Não!... N-não isso não acabou...

Dr.4 - Dr.Connor, fizemos o possível.

Tocou seus ombros cabisbaixo e por um instante já estavam começando a arrumar o corpo de Lauren  e  desligar os aparelhos. Connor por sua vez não queria aceitar aquele acontecimento, ela era sua terceira paciente naquele tipo de cirurgia e como da última vez não iria permitir que sua vida se fosse de forma tão fatídica.

Dr. - NÃO!!

Correu em direção ao Desfibrilador aumentando toda sua potência aplicando nela de imediato, olhou pra máquina sem resposta de pulsação e tentou mais uma vez recebendo o olhar de pena do colega.

Dr. - Por favor Dr. Não insista.

Não deu ouvidos ligando de novo a potência e aplicando, seus colegas acharam melhor tira-lo dali só que quando dera a quarta aplicada ouviu o son reagente da maquina. Olhou respirando pesadamente boquiaberto pros demais que correram aos seus postos fazendo o dobro de suas funções para aumentar a chance de resistência e torcendo por um tempo mínimo outra vez, com os atos mais determinados querendo dar tudo de si.

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Saindo da sala acabado psicologicamente, o Dr.Connor  tira sua roupa cirúrgica entrando no banheiro, se despi das luvas, touca e máscara, lavando sua mãos bastante trêmulas olhando-se no espelho, as lágrimas quentes deslisavam seu rosto enquanto ele molhava o mesmo quando a porta é aberta por seu colega que ao se aproximar lhe abraça dando-lhe aconchego e firmeza.

Dr.4 - Eu posso falar com a família se quiser.

Dr. - Não. Nois vamos.

Com suas postura profissionais os dois se aproximaram deles avistando dona Clara sentada parecendo desamparada, seus olhos estavam vermelhos o que provavelmente teria chorado então levantou-se rápido pra si esperançosa.

A Novata Idiota (Camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora