Autora on*
Em uma cabana antiga no meio de uma floresta, havia apenas 3 pessoas, fora os 4 capangas de um certo alguém, na qual vivia ali já alguns meses, cativando uma joven moça de 18 anos, que à uma mês,deu a luz à um pequeno garotinho bastante frágil.
*** - Ela ta muito doente, precisa de medicamentos pra ficar bem e cuidar do filho! - disse bastante preocupada, uma senhora de 70 anos, para um homen aparentemente com 36, ele era alto, branco dos olhos negros, bastante forte, mais muito frio, possessivo e insensível.
*** - Ela logo ficará bem, só precisa de tempo - falou sem sentimento algum.
*** - ela está assim à dois dias, tem que leva-la à um pronto socorro.
*** - JA DISSE QUE ELA FICARÁ BEM, não tire proveito disso pra tira-la daqui, vc está aqui pra cuidar dela não, então não se faça de inútil - disse encarando a mais velha com toda frieza que existe em si.
** - como quiser senhor - diz saindo do pequeno "escritório" onde o homem estava, indo para um quarto onde uma moça permanecia 24 hrs trancada, vigiada por um capanga, sem poder fazer completamente nada.
Ela estava deitada sobre uma velha cama, sua temperatura era alta, seu corpo estava fraco ao ponto de não ter forças pra segurar seu próprio filho e amamenta-lo, seu suor escorria por todo seu rosto, e de vez enquanto uma tosse que rasgava sua garganta, fazia a menor se sentir mais destruida a cada instante.
** - Aguente firme querida, logo tudo irá acabar e vc sairá dessa com seu bebê, aquele monstro ainda irá pagar por tudo que está fazendo - diz segurando a mão da menor, enquanto passava um pano sobre o rosto da mesma.
** - Mari, *toci* me promete uma coisa por favor - diz com a voz fraca e com os olhos fechados, respirando pesadamente.
Mari - O quê minha querida - fala a senhora ja com lágrimas nos olhos.
** -Vc me ajudou bastante.... durante todos esses meses... eu sou muito grata Mari, mais agora, sinto que não suportarei mais... já irá fazer um ano que estou aqui, o meu bebê é a pessoinha que mais amo nesse mundo, e quero que ele viva bem, longe desse lugar horrível, então por favor, se eu não resisti me prometa.... que irá tira-lo daqui...
Mari - Querida... vc vai ficar bem okay, eu sei que vai - diz limpando as lágrimas enquanto soluçava - Nois três iremos sair desse inferno.
**- Queria muito... queria poder viver feliz com meu filho, mais sinto que não vai dá.. Mari, pegue um folha e anote o que te direi.
Mari - Mais..
** -Por favor faz isso - fala, muito fraca, a idosa levanto e vai ate uma cômoda que ali tinha, pegando um bloco de anotações.
Mari - ja peguei.
A moça começou a falar algumas coisas, e tudo que era dito, a senhora escrevia, ate que ela terminou.
** - Assim que vc conseguir fugir daqui com meu filho, te peço pra que encontre a pessoa que deve ficar com ele, mesmo que ela inda não saiba, pois é filho dela.... de Lauren Jauregui.
Mari - Eu irei atrás, eu te prometo Selena.
Selena - Obrigada - fala com lágrimas nos olhos - Vc pode me dar meu filho, quero agarra-lo.
Maria acente e vai ate um pequeno berço tirando cuidadosamente a criança e à entregando pra mãe, Selena o pega sentindo uma pequena dor em todo corpo, envolve a criança em seus braços desabando em lágrimas..... ela sabia que ja não era tão forte pra proteger o filho.
Dia seguinte às 06:40....
Mari entra no quarto com o café da manhã de Selana, como fazia todos os dias, põem em cima de uma mesa e vai ver como estava o bebê, que dormia tranquilamente, deu um pequeno sorriso e foi acordar Selena à chamando e abrindo a cortina de uma janela bem pequena, a mais nova não respondeu, Mari vai ate a mesma à balançando, ela estava gelada e não demostrava movimento algum, à balançou mais uma vez começando à chama-la cada vez mais alto, mais a mesma permanecia no mesmo estado, Mari já com lágrimas no olhos, chorava desesperadamente em silêncio, não podia chamar atenção, porque sabia que precisava fazer uma coisa antes.
Bastante trêmula e chorosa, Mari abraça forte Selena dando selos na testa da menor que ate no entanto, ja não respirava mais, levantou e ajeitou o corpo de Selena sobre a cama.
Com as pernas bambas e com uma forte dor no coração, ela vai ate o bebê e o enrola sobre uma manta preta cobrindo ele desde a cabeça aos pés enquanto o pequeno dormia o colocando dentro de um cesto velho perto da porta.
Esse era o momento, seria arriscado mais ela tentaria, cumpriria a promessa que fez à joven mãe.
Voltando a chorar desesperadamente como ja queria, Mari gritar e o capanga do lado de fora, entra correndo dentro do quarto.
** - O que ta acontecendo!?
Mari - Selena... Ela está morta - fala em soluços.
*** - Como? - diz surpreso indo ate Selena e colocando dois dedos no pescoço da mesma, não sentindo mais a pulsação cardíaca da garota - Ah droga, fica aqui não saia, vou avisar o patrão.
Fala e sai correndo, em instantes o homem entra no quarto desesperado, segura Selena nos braços e começa a chorar,tendo o olhar de raiva de Mari.
** - Selena meu amor, por favor não me deixa, isso não pode ser verdade, ISSO NÃO PODE TA ACONTECENDO - diz gritando, chamando a atenção dos três capangas que estavam do lado de fora, os mesmo entraram no quarto e ficaram ao lado do mais Alto, sem dizerem nada.
Estávam todos distraidos, O homem estava se odiando e se julgando mentalmente, enquanto abraçava Selena e gritava todos os palavrões possíveis.
Mari por sua vez, viu ali uma grande chance, andou de costas ate a porta e pegou o bebê enrolado na manta, saindo do quarto, sem ser vista por niguém, e após uns 5 minutos,ela ja estava na floresta no meio da mata fechada, desde de pequena ela andava por aqueles arredores, então conhecia alguns caminhos chegando a beira da estrada após 25 minutos.
Ela se sentia livre, mais não tão segura ainda, a estrada era deserta e pelo seu conhecimento, dificilmente um carro passaria por ali.
Havia percorrido ja alguns metros, estava cansada, com sede, e não imaginaria como o bebê devia está, além do mais, não havia se amamentado, quase desistindo de andar, a idosa se surpreende com uma caminhote que para ao seu lado, seu coração foi a mil por pensar que poderia ser os capangas da cabana, mais pra sua sorte, era um rapaz viajante, que lhe oferecera carona ate o centro da cidade, sem pensar duas vezes ela aceitou,
Em primeira mão, Mari colocou uma mamadeira com leite junto do bebê assim que começou a preparar sua fuga, e então começou amamenta-lo.
A pequena viagem durou 17 horas, agradecida ela se despedi do rapaz, e senta no banco da praça publica em Miami, pensando agora em como encontrar a outra mãe do bebê.
Como ela acharia Lauren Jauregui.
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A Novata Idiota (Camren)
FanfictionLauren obrigatoriamente muda-se de cidade por conta de seu pai, agora sua vida seguiria outro rumo, uma escola cheia de surpresas tendo que aturar Camila uma venerada e patricinha. Sua intersexualidade de modo algum foi visto como um problema, vive...