𝟏𝐬𝐭 𝐚𝐜𝐭: 𝐨 𝐬𝐢𝐥𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐨 𝐦𝐮𝐥𝐭𝐢𝐟𝐚𝐜𝐞𝐭𝐚𝐝𝐨

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acho que independente de todo o barulho externo, a minha mente continua trabalhando como se eu pertencesse à um teatro terrível de marionetes, puxando cordinhas por aqui e por ali até formar um emaranhado impossível de ser desfeito.

eu gosto do silêncio de não conseguir pensar em nada tão óbvio, por mais sufocante que seja olhar por mais de meia hora para um ponto fixo na penumbra completa esperando fielmente que algo vai acontecer alguma hora. entretanto, o problema é meu por me decepcionar continuamente com o fato de que os fatores externos nem sempre colaboram para a minha necessidade eufórica de fazer absolutamente tudo e qualquer coisa à qualquer momento. as vezes eu penso que poderia explodir como fogos de artifício sem que eu de fato merecesse vê-los em pleno céu aberto e escuro, porque eu não necessariamente aprendi a pareciá-los da maneira correta sem que eu estivesse pensando em mais 10 mil formas de fazer algo para ocupar a minha cabeça quando eu simplesmente poderia ficar quieta e resetar por pelo menos 20 minutos para que a minha mente pudesse descansar um pouco.

e isso tudo não passa de um circo extremamente egocêntrico as vezes.

𝗃𝖺𝗇𝗎𝖺𝗋𝗒Onde histórias criam vida. Descubra agora