Pugna

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1 de Janeiro de 2013;



A

garota, Amanda, era extremamente mais próxima de sua mãe à seu pai. A menina não tão menina, sempre sentia-se mais confortável em compartilhar sobre sua religião, gostos e ideais com sua mãe.

Sua mãe, uma mulher gentil, falava baixo, era doce e calma na maioria das vezes; todas as vezes. Sua doce mãe, quem a incentivou a ir atrás das coisas que realmente gosta, e numa dessas, a menina se descobriu apaixonada pela arte, todo tipo de arte.
Seu pai, uma desgraça, sempre gritava com sua mãe, a tratava feito escória. ( A jovem adulta ainda acha que ele a agredia fisicamente, já que sua mãe, além de ter sempre hematomas pelas partes de seu frágil e quebradiço corpo, tinha seus olhos sempre tristes, sempre lembrando um coração partido, quem diria que o amor da sua vida se tornaria tão violento. )

"Por que minha mãe não se divorcia desse filho da puta? Por quê?" - Ela pensava todas as noites, antes de pegar no sono. Sempre rezando para sua mãe se libertar dele, como um pássaro que se livra da gaiola a qual ele está condenado a ficar até apodrecer. E depois de se livrar, se sentisse livre para bater suas asas com força e finalmente cantar. Gaiola não é lugar de passarinho ficar.

Ninguém deveria passar por isso, esse inferno de estar preso com o próprio parasita.

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