There for you | nomin

Flash

"Como se eu estivesse em um transe
Minha mente fica nublada com você
Uh-oh, essa fração de segundo que me deixou confuso
Num piscar de olhos....
Você me faz brilhar com esse seu jeito
Me leve para um lugar mais alto e além das nuvens.."
Flash -X1

Jeno deita Jaemin com delicadeza no banco de trás do táxi e se senta no banco do passageiro. Ele fica o caminho todo muito apreensivo e preocupado quanto a sua decisão ansiosa, considerando se foi realmente certo atender o pedido do ruivo, e também em como vai explicar a sua mãe que o encontrou desmaiado na rua e o trouxe para casa. O moreno ficou se martirizando, com medo de algo acontecer ao garoto por causa da sua imprudência de não chamar uma ambulância, mesmo com ele negando. E então Jeno decide ligar para sua mãe e explicar a situação. Sua mãe escuta os detalhes e se prontifica a atender o jovem que seu filho encontrou desmaiado.

"Jeno, fica tranquilo, se ele falou com você ele não precisa necessariamente ir para um hospital, tá tudo bem filho"

"Mãe... desculpa te ocupar no seu dia de folga a essa hora"

"Tudo bem filho. Eu vou abrir a porta aqui de casa. Vocês já estão chegando?"

"Estamos"

Não se passaram cinco minutos e Jeno chega em casa com Jaemin no colo e sua mãe pede para colocá-lo no sofá da sala onde ela já tinha preparado o kit para limpar o fazer o curativo do ruivinho. Ela checou seus sinais vitais, que por sinal estavam todos bem e então começa a rir baixinho.

"Ele só está dormindo agora Jeno" ela olha para o filho rindo "Você realmente não sabe sair de casa" Diz em um tom sarcástico no intuito de zoar Jeno por não saber se divertir "Na minha época voltava pra casa umas 6 horas de fininho depois de aprontar tudo que estava ao meu alcance" Ela zoava o filho enquanto limpava o ferimento de Jaemin.

"Bom, esse corte não foi profundo, não vai deixar cicatriz se ele cuidar bonitinho. Agora Lee Jeno eu vou dormir" Para e encara o filho, sem conseguir para de rir "Você é inacreditável" Ela dá um beijo amoroso no filho e se direciona ao quarto.

Jeno decide que não vai deixar Jaemin no sofá da sala por duas razões. A primeira é a sua irmã, a possibilidade dela se assustar com um desconhecido machucado dormindo na sala é bem grande, e também a noite estava um pouco fria e ele queria garantir o bem estar do ruivinho. E então Jeno pega Jaemin no colo novamente e o leva para o seu quarto, mas ao sentir a respiração calma e quente de Jaemin em seu peito o seu coração derrete e ele para de andar para admirar a beleza do ruivo, o nariz redondinho de Jaemin e seus olhos pequeninos que ornavam com o resto do porte de seu rosto assim como sua boca rosinha e pequenininha. Jeno conclui que ele é um dos garotos mais lindos que já tinha visto. E isso deixava Jeno curioso para descobrir o porquê dele estar sozinho desmaiado naquela calourada. Jeno sabia do fogo que os calouros e veteranos compartilhavam, e além disso sabia que essas pessoas normalmente andam em bando.

Jeno deita Jaemin em sua cama e o ruivo logo se ajeita abraçando a coberta e dormindo com um sorrisinho fraco. Jeno se distrai novamente por um tempo, encarando o calouro dormir, afinal ele era realmente muito lindo. Não é como se Jeno nunca tivesse visto alguém lindo na vida, mas ele realmente se prendeu na beleza frágil e na delicadeza dos traços do moço.

Jeno depois de acordar de seu transe lembra que vai ter uma avaliação amanhã e que não poderia faltar a mesma. Foi por esse motivo que seus amigos "autorizaram" ele a sair mais cedo da calourada. Então Jeno tomou um banho e arrumou um colchão ao lado de sua cama na qual Jaemin ainda dormia igual uma pedra, mas uma pedra linda. E se deitou, porém não dormiu tão facilmente pois estava muito curioso e preocupado. Afinal ele havia levado um calouro desconhecido para sua casa sem avisar para alguém de sua família da localização do mais novo e se estava bem. Jeno até tentou contatar alguém mas o celular de Jaemin estava descarregado, e além disso tinha uma grande possibilidade de Jaemin acordar e Jeno não estar lá e o ruivo ficar desnorteado e perdido. E diante disso o moreno decide escrever um aviso: