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Jeongguk estava sozinho e confuso, as ruas de Daegu nunca foram tão barulhentas e perturbadoras, nunca foram tão sujas e desequilibradas como nessa época do ano.

Ele corria como ninguém. Corria pelos cantos como se ninguém fosse capaz de o encontrar e atazanar sua vida, ele queria paz.
Suas pernas ficaram fracas por um tempo, correu tanto que para o encontrá-lo teriam que acionar a polícia.

Seu cérebro estava atordoado, seu corpo e sua cabeça estavam doendo, era a primeira vez que Jeongguk tivera um surto sozinho e longe de seu refúgio familiar. Sua mãe claramente estava preocupada em prantos enquanto berrava com seus irmãos para que o ocorrido nunca mais se repetisse, seu pai e seu irmão mais velho não estavam em casa, poderiam estar atrás do pequeno.

Era como se a atmosfera estivesse o puxando para baixo, uma pressão árdoa e relutante, seu corpo não aguentava mais, precisava de seus remédios e algum lugar para se sentar.

Não tinha a menor idéia onde estava, as paredes do pequeno beco eram estreitas e de tijolos com musgo, o cheiro de lixo e cigarro o afetava e o fazia querer mais e mais cair no chão e se derramar em lágrimas e mais lágrimas.

pestanejar era a única coisa que fazia com seus olhos já pesados e sedentos por sua cama e seus antibióticos leves.

Suas pálpebras estavam fechando, seu corpo estava suando, seus braços e pernas fraquejando.

Não era nem capaz de raciocinar e lembras dos mandamentos e educações, não conseguia distinguir se as pessoas que passavam por si eram marginais ou pessoas de bem.

Era um corpo inócuo e tênue em meio à pedaços de vidro e desespero.

O beco era escuro e implícito, seus olhos subiram, subiram até encontrar uma luz acima de uma porta verde clara.

eoreum ui sarang | kth + jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora