Take Me To Church - 1° Temporada

VI

E não nos induzas à tentação,
mas livra-nos do mal;
porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!

Mateus 6:13

✝

Alguns dias se passaram, os dias cujo foram os mais torturantes para o padre Jeon.

Tinha sonhos pecaminosos em todas as suas noites solitárias.

O padre estava cansado com tudo aquilo e completamente confuso, cogitou em passar as noites em claro para que não tenha mais esses tipos de sonhos.

Mas os seus pensamentos sempre o levavam até o garoto de buchechas gordinhas e olhos charmosos.

Aquela criatura pequena estava o deixando louco e ele sabia que não era coisa boa.

O padre andava com passadas lentas pelas ruas de Seoul, rezando com o seu terço em mãos, perdido em seus pensamentos incertos.

O vento bagunçava os seus cabelos longos, fazendo com que caíssem em seu rosto bonito, empatando sua visão.

Com a sua mão esquerda desocupada ele joga os seus cabelos para trás formando ondas negras em sua cabeça.

Na verdade ele não ligava se estava cedo demais para ele andar sozinho por ali, se estava frio demais ou se sua idéia era louca demais, ele estava concentrado no que ele iria falar e fazer.

Parou observando a casa pequena e simples em sua frente. Ele ainda não estava totalmente decidido do que estava fazendo alí.

Seja o que Deus quiser. - ele dar pequenas batidas na porta um pouco envelhecida com o tempo.

Suas mãos estão suando.

Ninguém o atende e ele suspira nervoso pensando em voltar para casa, talvez não tenha sido uma boa idéia.

Mas antes dele terminar o seu pensamento a porta foi aberta o assustando, fazendo os seus olhos de jabuticaba crescerem, tornando aquela cena cômica demais.

Padre Jeon?! - ele o chama surpreso, abrindo um grande sorriso em seguida o comprimentando.

Ele estava usando uma camiseta com uma frase em inglês estampada que eu não quis prestar muita a atenção, um short de um pano terrivelmente fino marcando as suas coxas grossas.

O-oi Park, como está? - pergunta sem jeito, sem saber o que fazer ou onde se esconder.

Estou bem melhor agora, acredite. - diz com um tom de malícia, se divertindo com a reação do padre que está completamente sem jeito.

Pare com isso. - diz tentando controlar todo o nervosismo. - Eu quero conversar com você. Posso entrar?

Claro. - o menor dar espaço para ele entrar em sua casa, não deixando de olhar de cima a baixo todo o pecado em forma de padre. - Na verdade eu estou bem curioso pela visita repentina.

Jeon observa ao redor, guardando cada detalhe, era uma casa pequena e aconchegante.

Ele mora sozinho?

Fique a vontade. - fala se divertindo com o acanhamento do padre. - Quer alguma coisa? Um copo d'água, um suco.. eu? - limpa a garganta em seguida, disfarçando seu descaramento.

Um como d'água seria ótimo, por favor. - ele fingi não ter escutado o Park, se sentando no único sofá da casa.

O padre limpa as mãos suadas em suas pernas inquietas pelo nervosismo aparente.

Observa Park ir até a cozinha que não é tão longe da sala, o mesmo abre a geladeira pegando um jarro de água enchendo o copo mediano.

Então...- Jungkook começa, nervoso, vendo o menor se aproximar, saindo da cozinha com o copo na mão esquerda.

Então.. - continua o provocando, mordendo o próprio lábio inferior, também nervoso.

Jimin entrega o copo cheio para o padre, sentando ao seu lado, percebendo o padre engolindo em seco.

Que tenso.

Eu queria saber mais sobre... - suspira - sobre...

Meus desejos por você? - pergunta sendo direto,  interrompendo o padre visivelmente constrangido.

Sim. - diz firme, pegando o Park de surpresa, seu olhar sobre o mais novo é sério, fazendo-o tremer - Como padre, eu pensei que  poderia te ajudar.

Ajudar?

Bom.. - se levanta com cuidado, se ajoelhando em sua frente, nunca deixando de olhar em seus olhos.

Jeon engole em seco, assustado pelo movimento suspeito do menor.

Eu sei como você pode me ajudar, padre. - seu olhar é esperançoso, suas mãos subindo pelas coxas do maior. - Eu posso te mostrar se quiser. - lambe os lábios em espectativa, abrindo as pernas do padre. - O senhor não vai se arrepender. - suas mãos rastejam como uma cobra até o meio de suas pernas.

...

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