Meu nome é Angela, tenho 17 anos e estudo na Emirates School. Venho de uma família com um alto poder aquisitivo e uma enorme soberba. Eu nunca me importei com todo esse dinheiro mas as pessoas ao meu redor sim, e eu tenho certeza que todos os meus “amigos” se importam com isso.
Grande parte das pessoas me acham metida, mas falam tanto de mim que acabei me tornando popular no colégio. Eu não acho isso ruim, ter todos aos meus pés é bom, preciso disso para me preencher.
Tem um menino na minha escola, eu gosto dele e sei que ele é uma pessoa maravilhosa, mas nunca que ele ia me querer. Ele é daqueles meninos que gosta de pegar uma praia, escutar música indie e defender causas sociais e que não gostam de garotas como eu. Eu meio que já superei o fato mas é meio difícil não pensar no Marcelo molhado e balançando o cabelo. É muito difícil.
Eu tenho duas “melhores amigas” que apesar de tudo eu confio muito, e quase sempre estão comigo quando preciso. Radassa e Manoela são como irmãs pra mim. Claro, tirando todas as vezes que ouvi de fontes confiáveis que elas estavam falando de mim.
Elas são bem bonitas, quase uma versão morena e ruiva de mim. Mas eu realmente não nego que sou a mais bonita, mas elas também são.
Vivo dias frios mesmo estando em pleno verão. Lidar com a pressão social e famíliar sobre mim não é nada fácil. A vida de uma vadia loira e popular não é tão fácil quanto parece! E todos os dias quando me levando pela manhã tento juntar todos os pedaços da minha consciência que meus pensamentos quebraram durante a noite.
Já me divertir com muitos meninos, nenhum levou meu coração embora. Eu já estou bem cansada de só sexo, mas como já disse o único menino que imagino ter algo nunca iria querer ter algo comigo.
A Radassa uma vez falou que eu deveria deixar de ser menos puta, mas será que eu sou puta por fazer as mesmas coisas que qualquer um outro homem faria? Eu fico cansada de como essas pessoas julgam a mulher por ficar com quem quiser.
Minha família é uma coisa bem complicada na minha vida. Meus pais não ficam comigo durante a semana, e nos fins de semana eles não me dão tanta atenção. Eu já me mártirizei muito por isso, hoje não me importo.
A única pessoa da minha família que sempre está ali quando eu precisar é meu avô Gustavo. Desde que minha vó morreu três anos atrás ele gasta grande parte do seu tempo cuidando de mim, e perto dele eu consigo ser eu de verdade. Esqueço que tenho problemas e absorvo todo aquele carinho.
Sei que ele sente muita falta da minha avó e eu também sinto, mas quando ele está comigo também deixa a dor de lado um pouco, eu amo meu avô Gustavo.
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TRÍADE
RandomTRÍADE contará a história de 3 personagens ao decorrer de cada capítulo. ANGELA LUKAS ANA