،ᨳ᭬Seu por uma noite°ɕ.• EXO

You never Know

O que acham de terminar o dia com um capítulo de fanfic e uma música do Chen? Topam? Então vamos ler logo. Por favor, lembre de deixar o seu voto para apoiar a fic. Espero que coloquem mesmo ela para tocar.

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Com o fim daquela noite entre amigos, o grupo de colegas decidiu que todos dormiram na casa de Jong-in, com exceção de Taeyeon, que voltou para ver Xiumin, e dormir em sua casa. Os garotos se dividiram pelos quartos, Baekhyun e Chanyeol no quarto do Byun, Junmyeon e Jong-in no quarto do mais novo, e Jong-dae ficou junto de Kyungsoo no quarto de hóspedes.

Já eram altas horas da madrugada quando Jong-in saiu de seu quarto, indo em direção a cozinha, isso no intuito de buscar por um copo de água. Ele vestia o seu pijama, e ainda estava um pouco sonolento, abrindo a geladeira e a fechando logo após pegar o recipiente com água. Assim que ele se virou, pôde ver Kyungsoo o encarando da entrada da cozinha. O jovem Do parecia transtornado, e seus olhos estavam levemente avermelhados como se estivesse chorando até pouco tempo atrás.

— Kyungsoo, se for me matar, eles saberão que foi você. Se eu fosse você, não faria essa loucura durante a madrugada, e principalmente na minha casa. — o Kim havia notado a vermelhidão nos olhos do mais velho, e então decidiu fazer aquela piada estúpida, numa tentativa de fazê-lo rir um pouco. Ele colocou o recipiente que tinha em mãos sobre o balcão da cozinha, e voltou a encarar o pequeno Soo.

Sem soltar nenhuma resposta, Kyungsoo apenas começou a caminhar até o amigo, começando a soltar lágrimas a cada passo que dava na direção do mais alto. Ao finalmente chegar até o Kim, Kyungsoo simplesmente o abraçou, escondendo seu rosto no peito do mais alto, o apertando naquele abraço, pondo o máximo de força que lhe era possível. 

— Por favor pare. Eu não quero mais aguentar isso. O Junmyeon-hyung… Você não pode ficar fazendo essas coisas com ele! — ele explicou, quase gritando, mas contendo sua voz para não acordar aos outros. Ele tentava esconder as suas lágrimas assim como o seu rosto por estar envergonhado, aquilo lhe era humilhante, mas o seu corpo já não respondia pela razão e sim por suas fortes emoções.

— Eu não posso, e nem quero. — respondeu o mais alto, de forma seca e breve.

— Ah! Mas, Jong-in… você não me ama mais? — naquele momento Kyungsoo estava realmente vulnerável, ele não sabia porque, mas o seu coração lhe dizia para dizer aquelas palavras, pois a resposta dada pelo Kim não tinha o agradado nem um pouco.

— Amo, mas você me recusou. Eu sempre quis ter algo com você, Soo. Desde o começo da faculdade, eu queria te dizer o que sinto. — o mais novo já estava começando a lacrimejar, o fato de não corresponder ao abraço do Do lhe fazia sentir-se mal, mas ele deveria ser forte naquele momento, ou as coisas jamais mudariam.

— Você o que? — ele estava perplexo, de forma automática ele voltou o seu olhar para o rosto de Jong-in. Aquilo realmente tinha sido uma resposta inesperada para o jovem Kyungsoo. Seria possível que seus sentimentos do passado já estavam sendo correspondidos a anos sem ele saber?

— Eu estava indo me declarar para você, quando vi você e o Jong-dae se beijando debaixo daquela árvore. Depois daquele dia eu comecei a viajar constantemente ao lado da minha mãe, tentando te esquecer. E quando eu finalmente consegui dizer... bem, já era tarde demais né? — tais palavras apunhalaram o coração de Kyungsoo com tamanha intensidade que ele podia jurar que estava realmente com um ferimento aberto em seu peito. — Eu já não posso viver a minha vida pensando e amando você, não depois de três longos anos te vendo junto do Jong-dae, já basta de aguentar essa dor em silêncio, Soo. Eu não aguento mais passar os meus dias vendo quem eu amo nos braços de outro.