Capítulo Um

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Melissa Martins

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Melissa Martins

Era uma manhã de agosto, uma segunda-feira melhor falando. A estação quente havia chegado. O bom verão, as casa ficam mais coloridas, mais alegres, mais vivas, com certeza. Não que no inverno não fiquem contudo sou apaixonada pelo verão. Como estava dizendo, tudo floresce, tudo encanta, os passarinhos cantam, os guaxinins saem de seus sonos de beleza.

O verão chegou, e as aulas começaram com ele. Não digo que odeio a escola, eu até gosto. Gosto mesmo de estudar, agora o que a escola traz por trás de todo encanto e ilusão que High School Musical nos impôs é a questão. A escola não é tão bela assim, não no colegial. Não quero te assustar mas nem tudo são flores por aqui. As matérias que nem sempre você entende, as provas são complicadas e as coisas mais fáceis se tornam complexas pela pressão que nos é colocada. O colegial vira uma disputa para quem vai ser o melhor, sempre um querendo derrubar, passar, pisar no outro. Mas calma nós no colegial temos amigos, mas muitas vezes os que mais eramos grudados na infância se afastam na adolescência. "Interesses diferentes" é o que a psicologa da minha escola diz. Mas enfim, eu não tenho a vida perfeitinha como nos filmes adolescentes por aí, porém tenho a vida que eu considero perfeita.

Naquele dia, acordei cedo, mesmo não querendo. Sentei na cama, realizei uma oração, e fui para o banho. Após o banho, coloco as peças intimas, vesti um vestidinho estampado de rosas lilases e fundo branco de tiras e acinturado, uma rasteirinha de tiras marrom. Penteio meus cabelos e faço um rabo de cavalo baixo com alguns fios soltos. Passo um hidratante labial de cor rosa, e pego meu óculos. Coloco dentro da bolsa minha jaqueta jeans e o carregador portátil do celular. Vou à cozinha, encontrando meus pais e minha irmã mais nova a mesa.

- Bom dia gente!- desejo depositando um beijo na bochecha da minha mãe que cozinhava algo.

- Bom dia querida! Ansiosa para a volta as aulas?- questiona minha mãe

- Nem sim nem não- digo e eles riem

- Você vai querer uma carona? - pergunta meu pai e nego.

- Já vou indo, estou quase atrasada- digo enquanto guardo alguns lanches na bolsa e pego um sanduíche da mesa.

- Vai de que filha?- questiona meu pai.

- Ônibus - grito do hall de entrada.

Saio de casa guardando as chaves e o celular na bolsa. Sigo até o ponto de ônibus, não demora muito e passa um ônibus que me deixaria na porta da escola. Ao chegar lá, desço do ônibus e entro já em direção a minha sala. Minha escola não era tão grande porém não tão pequena. Em cores claras, em tons de amarelo e branco, tendo o azul em seu tom mais forte presente em seu brasão. Com extensos corredores e sala apropriadas para aulas praticas e teóricas. Uma escola apenas com o ensino médio, então imagine: inúmeros adolescentes selvagens, chatos, e na puberdade. Felizmente, não passamos o dia todo. A escola tem uma área externa bem grande, onde fica parte do refeitório, quadra, estacionamento e o jardim, onde ficamos quando não há aula.

A Sobrinha Do Meu Melhor AmigoOnde histórias criam vida. Descubra agora