Eun Soora é uma jovem recém formada que administra um restaurante de família para os seus pais, já Kim Taehyung é o filho mais novo, e também o mais encrenqueiro, de um dono da maior rede de hotéis da Coreia do Sul.
Eles viveram um noite de amor n...
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« eun soora »
— Eu lembro. — Eu disse assim que deixei o quarto.
Taehyung ainda estava no corredor, parou e continuou assim sem olhar para trás.
— Eu lembro de tudo e me arrependo de tudo também. — Continuei.
O vi rir desacreditado. Ele voltou a andar a caminho do elevador.
Eu tinha meus motivos para me arrepender, me envergonho das minhas atitudes e não queria que ele pensasse que eu sou aquela mulher que ele teve na cama.
Segurei em seu braço, eu tinha mais coisas a dizer.
— Passei todo esse tempo tentando esquecer o quão burra eu fui aquele dia, eu tenho vergonha de mim. Entende?
— Vergonha? — Ele ainda não acreditava. Pudera, pra ele a vida deve ser muito mais fácil e tranquila. — De uma noite? Por favor Soora, não exagere.
— Você acha isso um exagero? — Perguntei e ele afirmou com a cabeça, como se fosse a coisa mais obvia do mundo. — Não faz ideia do quanto minha cabeça ferveu em pensar no que você dizia sobre mim aos seus amigos, sobre o que eles iam pensar ou...
— Eu não disse nada e nem permitiria que eles mencionassem o assunto. — Taehyung me interrompeu, me deixando sem palavras.
Ele tentou se aproximar, mas eu recuei. Pude ouvi-lo bufar, já que eu não o olhava nos olhos.
— Soora, ainda quer esquecer aquela noite?
— Sim. — Voltei a encará-lo.
— Certo. Eu não vou mais te importunar. Está bem?
Afirmei sem pensar no que ele havia dito.
— Ótimo, eu irei transferir as responsabilidades do restaurante o mais rápido possível, por enquanto trate dos assuntos com a Secretária Lee. — Taehyung pausou a sua fala ríspida e retirou o celular do bolso e mexia nele. — O seu numero eu estou excluindo, não se preocupe, não receberá uma ligação minha no meio da noite mais. — Me mostrou a ação. — Boa sorte nessa sua tentativa de me esquecer.
Kim Taehyung se virou e partiu sem olhar para trás. Eu paralisei sem ação, suas palavras conseguiram ser mais cruéis que as minhas. Logo ele, quem falava de exagero.
Tive vontade de chorar, e também de correr e abraçá-lo pedindo pra desconsiderar tudo o que eu disse. Mas pensei que seria melhor assim, eu não poderia criar sentimentos por alguém que tive uma noite de insanidade e nada alem disso.
Esperei o tempo passar ali parada, não queria cruzar com ele no térreo.
Quando desci, acenei para o primeiro táxi que passou. O senhor que me vigiava preocupado pelo retrovisor me deixou em meu endereço, sem conversarmos.
