- Sério que vai ficar com raiva? Eu tava brincando, você sabe dos meus sentimentos - sussurro - E o senhor ainda não me provou seu amor, portanto não sou obrigado a falar também
- Espera só mais um pouquinho, estou criando coragem e ganhando seu coração mais um pouco para fazer tais coisas - ele diz nem se dando o trabalho de me olhar, com os lhos vidrados no telão, onde já passava o começo do filme.
Sim, eu cochilei, mas acordei com os gritos de Taeyong, me dei conta que já tinha acabado e o coreano comemorava o fim do desenho junto das crianças nas cadeiras de baixo.
- Eu amei - ele fingia limpar uma lágrima no começo do olho
- Eu também - bocejo
- Tu dormiu o filme todinho - ele agarra minha cintura - Não presta assistir nada contigo Ten
- Uai, eu gosto de cochilar depois de comer, você me entupiu de besteiras - dou de ombros - me deu soninho.
- Ah mais que folgado - Taeyong abre a porta do carro, assim como eu.
- Onde vamos agora? - ele ri
- Você pra casa, eu tenho que ir resolver umas coisas - eu faço um bico - quer ir também?
- Não, queria que você fosse pra casa comigo - Tae morde o lábio
- Desse jeito eu não resisto Ten - aperta minha bochecha, me fazendo pôr uma feição de dor e passar a mão onde fora puxado - Quando é seu aniversário?
- Por que isso de repente?
- Apenas responda - ele me olha irritado
- 27 de fevereiro - dou de ombros
- O que? Já passou? - ele arregala os olhos - Você estava aqui já, o que fez?
- Nada - digo simplista - na verdade, Na Jaemin e compainha fez um bolo pra mim, compramos besteira e fizemos merda o dia todinho
- Ha, ainda bem
- Aconteceu que era de areia, com umas plantinhas - faço uma cara desagradável, então sorrio
- As vezes acho que Na Jaemin tem probleminhas - Tae diz, fazendo careta - um dia o peguei tentando comer uma flor, mas Jeno o bateu.
- As vezes? Eu penso sempre - ri alto - Jaemin tem mania de tentar pôr coisas na boca
Taeyong me olha malicioso
- Meu Deus - acerto um tapa em seu ombro - dirty mind
- Olha ele todo metido a falante, gosto.
(...)
Passei o dia dormindo, mas acordei com batidas insistentes na porta, não deu pra ignorar e fingir que não tinha ninguém, pois a pessoa parecia ter urgência pra falar comigo, afinal gritava, ou melhor, berrava meu nome.
- Paz, eu só queria paz - digo ao ver os meninos entrarem animados
- Só quando morrer, meu bem - Jaemin me abraça
- Tu tava batendo uma era? Meu Deus que demora pra abrir a porta - Chenle cruza os braços, me fazendo olha-lo sério
- Não queira apanhar logo cedo - Jeno se joga no sofá - Jeno tira os pés da porra do sofá
- Mas estão limpinhos Hyung, eu podia até dar um beijo neles - eu sorrio maldoso
- Duvido - ergui uma sobrancelha ao ver ele erguer o pé preto em direção ao rosto e deixar um beijo - credo, por que esta tão preto? Estava descalço?
- A gente tava brincando de pega-pega e pula corda, o Jeno diz que brincar de chinelo o faz perder a habilidade - Renjun diz e segura a risada
- Mas é verdade - Jeno levanta, puxando o namorado pra sentar ao seu lado
- Eu tô com fome - eu e Jisung dissemos ao mesmo tempo, nos fazendo rir
- Hyung que tal nos deixar fazer a comida hoje? - Chenle sugere sorrindo de lado
- Tá, mas se não ficar bom? - cruzo os braços
- Garantimos o pedido da comida japonesa - Jaemin sorri - cada um dá dez conto
- Meu Deus isso vai dar uma merda tão gigante - Jeno ri
- Eu já tô até vendo - digo, fazendo os meninos rirem
- Mas hyung você não pode ajudar - eles caminham até a cozinha, pegando algumas panelas
Renjun e Jisung se prontificaram de pesquisar uma boa comida, terminando por escolher kimchi, pois era o mais fácil.
Nem preciso dizer que estava uma verdadeira bagunça e que eu os obrigaria a limpar, pois eles sabiam bem.
- Não faz isso seu burro, vai ficar muito salgado - Chenle bate em Jisung, o fazendo derrubar o pote inteiro de sal na panela. Os dois se olham e começam a rir
- Meu Deus - eu ria descontrolado.
Jaemin e Jeno perdiam para os vegetais sem saber cortar direito, o que deixava a cena um tanto engraçada, pois os dois brigavam pra quem cortaria o pepino.
- Eu não pego no pepino de jeito nenhum, vai contra meus propósitos de heterossexual - Jeno diz apontando o dedo pra Jaemin
- Pois eu também - o de cabelos rosa cruza os braços, Renjun revira os olhos e pega o pepino, começando a corta-lo, fazendo os dois arregalarem os olhos e ficar olhando pra Renjun um bom tempo com cara de idiota
Após um bom tempo, com discussão e até tapas (Jaemin acertou uma batata que estava na pia em Jeno, por conta dos amasssos que ele e o namorado trocavam aqui ou ali na cozinha). Sentamos na mesa com colheres na mão, então começamos a rir do nada.
- Melhor limparmos a bagunça primeiro - todos concordam e logo fomos limpar
Escutavamos 2ne1 enquanto tiravamos a bagunça da pia, Chenle e Renjun performavam segurando a vassoura, o que tirava a concentração de todos, pois quem não adora ver alguém passar vergonha né?
- Ai caralha - Jisung escorrega na batata, o que nos fez rir ainda mais
Acho que ficaremos sem voz amanhã de tanto rir, eu estava vermelho e sem ar.
- O que fazem? - Taeyong pergunta entrando na cozinha, mas ninguém consegui responder pois ainda riamos descontrolados - drogas.
Ele senta na mesa, pegando uma das colheres postas nesta e pega um pouco do kimichi de Chernobyl, fazendo uma cara de degostoso e correndo pro banheiro
- Acho que foi o sal - Jisung diz, nos fazendo rir
- Aqui os dez reais, vamo colocando até ver quanto temos nos bolsos pra pedir a comida japonesa - digo limpando as lágrimas do rosto - era melhor ter pedido desde o começo
- Concordo - Jaemin diz comendo um pouco do kimichi, fazendo careta - até que não ficou tão ruim... Ficou realmente péssimo.
E veio mais uma crise de riso.
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Beginning of a new story...
RomanceChittaphon Leechaiyapornkul (conhecido como Ten pelos mais chegados) tinha uma vida normal, estava com o casamento marcado com Johnny e seu emprego pagava bem. Tudo ia bem até descobrir uma traição, ele se desentende com seu chefe e então se vê no f...