A história que vôs conto hoje é bem corrida. Talvez ela passe um pouco rápido demais, mesmo assim que deve ser.
Bom vamos começar narrando um dos protagonistas da história, Mike. Bom na época que aconteceu era em uma segunda de março no ano 20XX. Plena manhã calma na cidade de Vancouver. O jovem Mike se levanta e senta na cama. "Nossa, acordei sem o despertador. Já vi que o dia vai ser bom."
Ele olha as horas no telefone e se surpreende. "Oito horas! Meu Deus estou atrasado" O horário escolar de Mike era iniciado as oito. Nesse momento ele se levanta de vez, desce rapidamente as escadas da casa, vai a cozinha, pega um lamén sabor galinha e coloca em uma panela com água fria ainda (O garoto precisava urgentemente fazer umas compras). Coloca a panela no fogo e sai em disparada pro andar de cima.
Vai no banheiro, toma banho rapidamente, pega a mochila e desce de novo. Jogando a mochila na porta vai verificar a panela que estava no fogo. Ele põe o tempero do lamén (ou como ele chama "câncer em saquinho") e come. Não foi a melhor refeição do mundo, mas deu pra passar a fome. Se levantando da mesa escova os dentes e pega uma pastilha que tinha deixado na geladeira no dia anterior. Ficando cada vez mais nervoso pega a mochila e sai correndo da casa até que...
-Au! -Ele bate de frente com o carteiro fazendo-o cair. -Senhor Miler, deixe me ajudar você. -Ele segura sua mão e puxa com força até que ele fique de pé.
-Pra quê tanta pressa garoto? -Questiona o carteiro enquanto veste seu boné.
-É que eu estou atrasadíssimo pra escola.
-A eu entendo, tome sua correspondência.
-Obrigado e bom dia. -Com pressa ele dobra tudo e põe no bolso. A correria dele chega a chamar atenção dos vizinhos. Não só por saberem do atraso mas também pelo jeito desengonçado que corria. O pior é que ele corria muito devagar. Por sorte a escola não era tão longe.
Ele passa pelo portão e fala com o porteiro:
-Bom dia Beto.
-Bom dia Mike.
Ele desacelera o ritmo antes que alguém da coordenação reclame por correr nos corredores. Anda com pressa indo na direção da sua sala. Encontrando a sala ele entra tentando não ser visto. Anda até a fileira do meio, e senta no seu típico lugar. Ao olhar pra frente vê que o professor não está na sala então ele busca explicações " Será que tá doente e temos aula vaga? Será que foi no banheiro? Será que alguém saio da sala e ele levou pra direção?". Acho que ele pensaria até no sentido da vida se alguém não tivesse jogado uma bola de papel nele. Ele se vira e seu amigo Mazon está na última banca chamando o colega. Mike sai de seu lugar e vai até ele. (Crianças fiquem nos seus lugares na sala de aula). Ele se agacha ao lado do colega e questiona:
-Mazon, Cadê o Professor?
-Ninguém sabe, acho que ele tá doente de novo. A proposito, você não acredita no que eu achei!
-O quê? Lembrando que eu não quero saber sobre suas histórias com aranhas.
-não é, vai ter uma chuva de meteoros
-Isso é legal, mas como você sabe?
-Passou no jornal local. Queria que você fosse lá em casa pra a gente ver, vamos ter uma visão perfeita lá no campo do casa, quer vir?
-Sério? Claro por que não, né?
-Com razão, vou pedir uma pizza e fritas. Ah, eu chamei a Sammy. Tem problema? -Mike olha pra frente e vê Sammy. A garota mais inteligente da sala. Na verdade a pessoa mais inteligente. -Sei que você gosta dela e tal, mas pode ser sua chance de conhecer melhor ela, ou não.
-Tudo bem, vai ser até legal uma presença feminina no grupo.
-Uma não duas. Chamei sua amada e minha amiga também. A Elisa vai também.
-Tudo bem ela é legal. Vai ser legal, e depois vamos ver o catálogo de filmes da BetFlix.
-Todos sentem-se. -Ao ouvir a voz sem nem saber quem era Mike instintivamente foi ao seu lugar. Agora para frente da sala. A diretora tinha vindo pra controlar a bagunça que a sala estava se tronando. Então ela continua:
-Sinceramente a sexta série tá mais quieta do que vocês. Eu concordo com todos os professores que... -Mike imagina o que ela vai dizer. -vocês são a pior turma da escola. O professor está na UTI por isso vocês tiveram esse... -Ela é interrompida por alguém cantando.
-"Jhonny boy, jovem assassino em série Jhonny boy."
-Senhorita Dark Será que poderia parar de cantar? -Elisa Dark a mesma que Mazon chamou para ir na sua casa, estava com Air pods com um volume tão auto que dava pra escutar do outro lado da sala. Como se não bastasse a música, ela cantava auto. -Senhorita Dark, tire esses fones de ouvido e cale sua boca. Elisa de olhos fechados e ouvidos ocupados não ouviu. Então a diretora vai até ela e tira os fones de ouvido.
-Ei eu estava ouvindo.
-Estava ouvindo? Você sabe do que eu estava falando antes?
-Não, eu só presto atenção em fósseis na aula de história.
-O que disse mocinha?
-Você não prestou atenção, eu não vou repetir.
-Amanhã você só entra na escola com os seus pais.
-Simplesmente eu não venho amanhã.
-Eu poderia suspender você.
-Adoraria, ficar três dias em casa. -a diretora parecendo desistir põe o fones em cima da carteira. Mas ela não desistiu, e anuncia:
-Você pode ir pra sua casa. Já que é assim. -Após escutar isso, Elisa sai com muita boa vontade. Digamos que essa sala de aula se tornou tão silenciosa que dava pra ouvir a voz do silêncio. Depois disso o dia de aula foi bem chato, a aula acabou que ninguém percebeu a hora passando.
Ao sair da sala Mike vai falar com Sammy, além de paixonite dele ela é a melhor amiga dele. Ele pega sua bolsa e vai na direção dela.
-Oi Sammy. Você vai mesmo na casa do Mazon?
-Vou. BetFlix, pizza, meteoritos e meus amigos. -"Isso aí, eu vou falar tudo pra ela". Animado ele sai da escola e vai na direção da casa. Uma caminhada lenta e silenciosa. Então ele pensa "filme que preste tem que estar acompanhando por pipoca". Após isso ele foi até o mercado pra comprar. O mercado era grande, muito grande, ele teve que procurar por um tempo até encontrar. Ele pega uma cesta e vai a "caça" dos alimentos. Ele aproveita e compra o básico pra a casa; macarrão, arroz e umas comidas típicas do Brasil. E também pega um pacote de pipoca.
Depois de achar tudo leva a cesta até o caixa. A atendente parecia jovem, usava um uniforme azul e um crachá. Enquanto vela faz as contas ele apoia os braços na superfície metálica gelada do caixa. "Quarenta e duas pratas e 30 centavos", ela o diz. Mike enfia a mão no bolso pra pegar o dinheiro, ao puxar do bolso acaba derrubando a correspondência que pegará antes do Sr. Miler. Ele dá o dinheiro a atendente e abaixa pra pegar as cartas. Ao pega-las uma delas chama sua atenção, pelo fato de realmente ser uma carta (e não uma conta). "Obrigada, volte sempre", ele pega as sacolas sem prestar atenção, pois estava intrigado em saber o que era a carta.
Não tinha remetente, apenas destinatário. Sem perceber andou rápido aponto de estar em casa e não perceber. Quando notou entrou, tirou os sapatos, jogou a bolsa no sofá e foi até a cozinha organizar as compras (na verdade ele só jogou tudo dentro do armário). Voltou com pressa pra o sofá com curiosidade.
Ao abrir o envelope vê que tem uma carta e um pingente. O qual tinha um cordão preto e um emblema prateado, o qual era um circulo com um traço no centro. Ele enrola no braço como uma pulseira e começa a ler a carta.
"Oi irmão. Quanto tempo em?
Bom, sei que vc tá morando sozinho.
Iai? Como tá a casa? Sei que não sou muito disso mas ... Quer ajuda aê? Tô indo pra passar uns tempos aí. Posso demorar um pouco pra chegar mas vai ser divertido passar um tempo com você. A e toma o colar que a nossa mãe deixou pra você. Ela disse que isso era importante. Ainda não descobri como. Além disso tem algo grande chegando por aí. Vou explicar tudo quando chegar.
Abraço, Dilan.
Ps: Espero que meus livros estejam aí ainda. "
Após ler a carta ele põe em cima do sofá e observa novamente o pingente. Será que isso realmente tem importância? Seja como for tem seu estilo. Era o pensamento dele no momento. Mas ele não deu continuação a essa linha de pensamento, afinal não era um grande fã do irmão.
Deixando a carta de lado decide estudar. Pois na mesma semana haveria um teste de história, e ele não era nada bom na matéria. Não que não tentasse, é que não conseguia. Sem desistir pega um caderno, uma caneta, senta no sofá e liga a tv em uma aula online. Então começa sua sessão de estudos. "Hoje nos vamos falar sobre o Império Persa..."
Se ele tivesse uma boa concentração, seria uma aula muito construtiva. "Seria" se ele ao menos tivesse ao menos permanecido acordado. Quando passaram cinco minutos de vídeo o sono já predominava. Ao acordar já era por volta quatro horas da tarde. Ele se levantou e bebeu um grande copo de água. O telefone soa um lembrete de que iria á casa de Mazon.
A casa do amigo Mazon era longe, por isso ele iria de bicicleta. Pensou em tomar um banho na hora, mas não adiantaria já que ao chegar lá estaria suado. Então descuidou por as roupas em uma mochila. Enquanto colocava notou que ainda usava o pingente (do jeito que usara era uma pulseira) que o irmão dera. Logo também lembrou de algo sobre livros na carta enviada por ele. Lembrando que no porão da casa tinha vários livros antigos. Ele desce o porão com intenção de encontrar os livros que poderiam ser do irmão. Com ajuda do celular procura o interruptor que ativariam as lâmpadas. Com certa dificuldade achou e a iluminação ficou melhor. Queria uma dica para saber quais livros eram mas o irmão não disse nada. Apenas pensava que quando fosse o certo sentiria algo diferente. Começou pela primeira prateleira ao lado da porta, nada indicara qual livro era.
Assim foi procurando por mais duas prateleiras sem sentir ou achar nada. Sua esperança não se perdera pois tinham várias caixas fechadas com fita adesiva. Uma delas poderia conter o que procurava. A primeira que abrira tinha alguns símbolos estranhos. Como algo que parecia uma flecha com dois traços circulo e um circulo no centro em baixo o nome Dilan "Está aqui". Ao abrir, três livros chamaram sua atenção.
Eles tinham uma espécie fechadura. Uma diferente das outras que ele já viu. "Acho que Mazon vai me ajudar a abrir isso". Pegou os livros, subiu para a sala de estar e os pôs dentro da mochila junto com a roupa. Por último pegou pipoca, um cobertor, uma toalha e trinta pratas de suas economias. A essa altura já era mais ou menos cinco e meia da tarde. O tempo que ele iria levar pra chegar era no mínimo vinte minutos.
Pegando sua bicicleta que era preta com os adesivos vermelhos, presente de natal de seu pai, ele sai de casa e começa a "viajem". Pedalando rápido observa as ruas. Os enfadados trabalhadores chegando em casa após um dia de trabalho, vizinhos reunidos em frente as casas conversando. Sentir o cheiro do jantar do vizinhos era uma satisfação no momento, ainda que sentisse fome com isso.
Ao chegar a certa parte do caminho, começa a sentir calafrios pois entrava em uma floresta que era quase deserta, poderia até não ser deserta mas o silêncio era arrepiante. Quando ouvira algo era uma coruja ou um uivo de lobo.
Chegando na casa de Mazon, desce da bicicleta, olha que a cerca que envolve está trancada. Então ele pula a cerca e depois de dentro, leva a bicicleta junto. Jogando-a no chão, caminha até dentro da casa do amigo. A casa não era lá essa coisas, mas ainda sim era aconchegante.
Chamou por Mazon assim que entrou. "Você já é de casa fica a vontade" então ele foi no banheiro, tirou a roupa e se olhou fixamente no espelho. "Você vai falar com ela e vai dar tudo certo" ele pensava constantemente. Então ele toma um banho curto; veste a roupa que pusera antes na mochila, uma camisa vermelha de listras pretas, uma calça cinza e a pulseira, sai do banho com a mochila nas costas. Joga ela no chão e observa a sala da casa dele.
Paredes de madeira com papel de parede verde-limão, sofá-cama com tonalidade parecida com vinho e uma TV (mais ou menos 34"). Um aparelho branco liberar um tipo de perfume pra casa, "Eu já vi isso meu pai usava, esse cheiro é "mar de rosas". Olha em volta e se pergunta" Cadê o Mazon?". Decide então procurar no quarto. Chegando na frente do quarto nota a porta fechada, " O que ele faz com a porta fechada? Será que ele tá se... Ai meu Deus". Escolhe então entrar sem bater quando pega a maçaneta -"Bu!".
Eliza não aguentaria perder a oportunidade de pregar um peça no colega. Ele estava realmente assustado, mas depois passou a achar graça no momento.
-Sua cara estava demais, devia ter visto.
-Seria uma boa mas quero saber o que Mazon tá fazendo aqui dentro.
-Vamos abrir, ele nos chamou e não vai nem nos receber? -Ela põe a mão em cima da mão de Mike, que segurava a maçaneta.
-No três? -Ele diz e ela assente. Eles contam baixo "One, two, three go".
Surpresa foi o que encontram no quarto. Mazon sentado na cama de mãos dadas com Sammy a qual se afastava do que parecia ser uma beijo. Todos se encaram, Sammy e Mazon coram e Eliza e Mike dizem "O que?". Eliza sai na frente pega a orelha de Sammy e leva até outro cômodo deixando Mike e Mazon a sós.
-Você é um talarico! Eu vou te pegar! -Mike corre na direção de Mazon. O qual sobe em cima da cama pega travesseiro. E anuncia:
-Se afasta, eu tenho um travesseiro e não tenho medo de usar. -Ele levanta as mãos como quem se rende. -Olha só eu não te contei antes porque você é um ótimo amigo e não queria te perder. Mas eu gostava dela bem antes de você se dar conta disso. E descobri hoje que ela também gosta de mim.
-É que... sabe você poderia... Ah! Eu estou confuso demais. Eu quero que você seja feliz mais a garota que eu gosto- acho que eu gosto suficientemente dos dois pra deixá-los juntos. Acho que vou pegar um ranço enorme por você mas, não tenho como fazer nada.
-É assim que se fala. Vamos chamar as garotas a chuva de meteoros começa daqui a pouco.
-É vamos lá. -Dez Mike desanimado. Eles saem do quarto pra encontrar as meninas mas, precisamos ver o que aconteceu antes disso. Enquanto os dois conversavam, as duas também conversaram. Após sair do quarto de Mazon, Eliza vai até a sala puxando a orelhas de Sammy.
-Então-não tem nada pra falar pra mim? -Eliza cruza os braços e lhe lança um olhar de reprovação.
-Ah, ele beija bem. -Afirma quase como uma pergunta.
-Ai se eu te pego, me diz um motivo pra não te bater agora.
-É que ele realmente gosta de mim, e mesmo com ou sem seu apoio eu vou ficar com ele.
-Isso eu sei, mas você é uma "talarica" do caramba viu.
-E você uma "empata foda" queridinha.
-Você tá assim agora, de manhã era a santa.
-Sabe... -Sammy é interrompida pelos garotos que vão até a sala.
-A chuva de meteoros começa daqui a pouco, vamos lá fora não vamos perder ela. - "Toc, toc, toc". Alguém bate a porta da casa, mas todos os convidados já estavam lá. Todos chegam na frente da porta, mas Mazon vai na frente.
Ao abrir a porta um homem alto aparentando ter seus trinta e seis anos espera segurando um celular. Ele usava um colete com uma camisa branca por dentro, uma calça escura e um sapato social.
-Laura?
-Pai o que você tá fazendo aqui? Você não tinha que estar no trabalho?
-É tinha mas você "acidentalmente"-Ele abre e fecha aspas com as mãos. -esqueceu o telefone no carro.
-Ah, é verdade esqueci. Obrigado pai. -Ela estende a mão pra pegar o celular, mas o pai hesitou.
-Você avisou a sua mãe mesmo que vinha até aqui, não? -Ela fica um pouco desconfiada mas recompõe sua pose confiante.
-Claro que sim. -Diz confiante.
-Por quê ela me ligou e pediu pra falar com você achando que você ia comigo no programa? -Perdendo sua pose confiante ela se "entrega".
-Esta bem eu menti pai. Mas deixa eu ficar aqui vamos ver a chuva de meteoros por favor. -Ela junta as mãos com quem faz uma prece.
-Tá bem eu deixo, mas você precisa saber. Sua mãe não ligou.
-Espera aí, quer dizer que eu me entreguei? É sério?
-Laura-você não pôde enganar quem engana querida, até mais. -Ele entra em um carro que parece ser um Porsche e acelera. Os jovens ficam olhando o carro até ele ir embora. Então perceberam que Mike estava segurando uma cadeira. "Se fosse um mau elemento e usava a cadeira" foi a justificativa dele.
-Laura? De onde saio esse Laura? -Alguém questionou.
-É o meu nome, Elizabeth Laura Dark. -Diz ela de maneira desconfortável com a revelação.
-Eu já vi ele em algum lugar, mas onde eu não lembro.
-Guilherme Dark, apresentador e repórter da rede nacional do país.
-Nossa seu pai é maneiro, você mora com ele? -Mike se empolga nas perguntas.
-Não, estou com ele enquanto minha mãe tá de férias no Atlântico. Ela decidiu passar um ano lá e eu fiquei aqui. Restam nove meses.
-O que ela faz?
-Ela é cirurgiã. No hospital de Toronto. -Todos ficaram felizes por ela não ser uma mimada metida. Eles foram pro lado de fora, o qual estava preparado com quatro cadeiras de praia; um telescópio e uma mesa.
Todos sentaram e olharam pra cima. Ficará cinco minutos olhando pro céu e nada. Até que:
-Até quando vamos esperar? Já sei, Sammy verdade ou desafio? -Os meninos acharam o ato muito aleatório. E Sammy pôs se a pensar.
-Desafio ,mas sabe não faz nada tão pesado.
-Nananina não, queridinha. Eu escolho o que farás, mas estás com sorte. Seu desafio é ficar parada e de olhos fechados. Só isso mas por um minuto. -A amiga de forma inocente fecha os olhos. Enquanto a outra que sorri de forma maliciosa, abre a bolsa pega uma garrafa e uma sacolinha.
Ela se põe de pé, derrama o conteúdo da garrafa na amiga e o da sacola também. Na garrafa tinha água e na sacola tinha farinha de trigo. O resultado foi bem estranho, mesmo assim não deixou de ser engraçado.
Sammy enfurecida esfrega a mão no rosto limpando os olhos. Eliza solta uma gargalhada um tanto psicótica e entrega uma toalha de rosto pra a amiga. A amiga enxuga o rosto e põe em cima da blusa molhada.
-O que você trouxe nessa mochila? -Mike pergunta.
-De tudo um pouco, de tudo um pouco. -Ela diz de forma misteriosa.
A tão esperada chuva de meteoros começa, a visão é linda do lugar que estavam. "Nossa que demais". Era o pensamento de todo mundo no recinto. Ninguém conseguia descrever o fenômeno.
-Olha lá parece que se aproxima cada vez mais. -Sammy indica apontando um dos meteoros mais brilhantes que não seguia totalmente seu destino, ele começou a se curvar e a mudar o trajeto.
-É parece mesmo, mas espera está realmente se aproximando. -O meteoro realmente está na rota do lugar que eles estão. -Vocês tão fazendo o que aí ainda? -Diz Eliza já distante. -Andem logo venham pra dentro.
-Qual a chance de cair aqui, aqui em casa. É de um em um milhão. Acho que ele desintegraria antes de alcançar o chão.-Mazon fala isso descrente de que poderia acontecer. Mas começa a duvidar quando olha pro céu e vê que o projétil está cada vez mais perto.
-Acho que estou com a Eliza nessa. -Mike corre pra dentro da casa.
-A tá bom vamos entrar então. -Então Mazon e Sammy entraram também. -Mas o que faz vocês pensarem que aqui estaremos mais seguros... -ele é interrompido por uma explosão que causou um abalo nas estruturas. O teto quebra derrubando uma grande pedra, um grande brilho branco era emanado por ela.
Com a tremedeira da casa e o impacto, todos acabaram caindo no chão. Se levantando Mazon corre até o buraco no teto.
-Puta merda! Só faz três meses que eu fiz essa casa. Meteoro de merda!
-Sammy me diz, seria errado dizer que agora é um meteorito? -Eliza pergunta de forma cínica.
-Bom achamos um meteoro, que tal tirarmos da sala? -Mike segura o projétil, o solta rapidamente e grita. -Me deu um choque! -Fecha a mão com força e segura o pulso.
-A tá conta outra, isso é só falta de coragem pra levar isso pra fora, ai! -Gritou ele depois também tocar no meteorito. Mike abre a mão de forma que todos conseguem vela, a mesma sangrava com um corte profundo (causado pelo toque na "pedra").
Mike olha pra cima e sua visão escurece totalmente. "Mazon? Sammy? Eliza!" ele passou a escutar somente sua voz e um ruído. Ele viu um brilho estranho então pensou "Eu já não estou mas na casa".
"Onde eu estou?". Ele não sentia nenhum cheiro, nenhuma sensação ou gosto. Apenas via a si mesmo na escuridão ao redor e escutava o ruído. O brilho que antes vira ficou maior.
Ele caminha em direção ao brilho que começou a mudar de tonalidade; do branco pro amarelo; do amarelo pra o vermelho e do vermelho pro azul que escureceu até ser preto.
Conforme ele andava o ruído ia tomando uma certa nitidez. Começou a identificar como uma risada, uma assustadora e macabra risada, que fez ele hesitar por um minuto. Tomando coragem da mais passos na direção da risada e viu uma pessoa ajoelhada (da qual saia a gargalhada), ele ficou exatamente atrás da pessoa.
Na verdade do homem, o qual usava um blazer antes poderia ter sido cinza, mas estava vermelho escuro, aparentemente era sangue. Um cheiro forte começa a contaminar um ambiente, esse era o cheiro de sangue. O difícil de descrever cheiro de sangue. Mike estende a mão tocando o blazer macio e...=======================================
Continua nos próximos capítulos.
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Um Dia Normal
FantasyQuando o pai seu muda de cidade deixando-o sozinho, Mike um garoto ingênuo, tem que aprender a conviver com novas responsabilidades, enquanto junto de seus amigos e irmão investigam misteriosos casos de desaparecimento. Além várias narrativas que a...