CAPÍTULO 2 - Adeus

4 1 1
                                    

Muita coisa aconteceu desde o último dia, mas vamos viajar um pouco. Após tudo que aconteceu na noite anterior, todos foram parar em um lugar muito longe da casa de Mazon. Na verdade se passa numa casa em Greenwood, a cidade menos populosa do país.

O protagonista desse capítulo, é bem mais velho do que Mike. Na verdade tem quase o dobro da idade dele. O protagonista é o irmão de Mike, Dilan.

Você não estava lá mais se estivesse ouviria uma parafusadeira. Ele estava terminando uma de suas últimas invenções, uma espécie de arma ou como ele chama — “desestabilizador de matéria negra”.

Ele desliga o aparato “Pronto, só preciso entregar ao Richard”, ele segura o armamento e põe dentro de uma maleta
junto com manuais de instrução.

Carrega a maleta até a porta e para por um segundo pra aproveitar o ar fresco. “Inspira—respira”. Segue caminhando pela calma e pacata cidade.

As crianças brincando de pega-pega na rua fazem ele rir, a inocência das crianças brincando sem saber o que os aguarda no mundo, responsabilidades, deveres e expectativas.

–Ei Dilan, vem jogar bola. –O pequeno Ravi chama segurando uma bola velha.

–Tudo bem, mas só um pouco. –Ele encosta a maleta em uma parede e corre até o garotinho. O garoto joga a bola na altura do peito. Ele bate com o peito na bola dando impulso enquanto a bola cai ele chuta ela com o pé direito, bate com a cabeça, com pé esquerdo e por fim pega com a mão entregando em seguida pro garoto.

–Que legal faz de novo! Por favor! –A cara de impressionado do menino com certeza fez o dia dele.

–Eu estou numa correria, não vai dar. Tchau–Ele  começa a andar reto até que:

–Amanhã então né? –As palavras do garoto deixou ele de certa maneira triste. No dia seguinte ele iria viajar pra ajudar seu irmão mais novo (Mike). Ele não queria deixar o garoto com expectativas elevadas, então ele volta e se ajoelha na frente do menino.

–Ravi, amanhã eu vou viajar e provavelmente não vou voltar, porque vou proteger outras pessoas.

–Mas você vai me deixar aqui? Não quero que você vá. –Diz o menino parecendo triste. Ele põe a mão no bolso e tira algo.

–Você tem relógio? Se não agora têm. Esse relógio vai ajudar você em várias coisas, principalmente nesta cidade amaldiçoada, e tem uma galerias de fotos, com fotos nossas. Assim sempre que tiver saudade me veja por aqui. Eu não queria ir.

–Obrigado o presente, mas porque você tem que ir?

–Pra salvar as pessoas que precisam de ajuda. Eu tenho um irmão que tem quase idade que seu irmão tinha antes de— enfim ele tá precisando de ajuda, e eu vou lá pra ajudá-lo.

–Entendi, vai salvar ele então. Por quê ainda espera? –

–É assim que se fala, tchau carinha. –Na última frase ele diz bagunçando o cabelo de ravi.

Ele se levanta e da alguns passos até perceber “Cadê a maleta?”. Olha em volta e nada da maleta. Sai perguntando as pessoas em volta e nada. Então decide apelar perguntando pra a cidade toda, ele soa o alerta de reunião que faz todos se reunirem no lugar. A população não era muito mesmo por isso em questão de minutos todos estavam lá.

–Okay gente, a poucos minutos eu parei nessa rua com uma maleta preta. O conteúdo da maleta é perigoso, alguém viu ela em algum lugar? –O aglomerado de pessoas começa a conversa entre si. Alguns gritam “Não”, “não vi nada”. Até que alguém grita:

Um Dia NormalOnde histórias criam vida. Descubra agora