ᴏ ʙᴇɪᴊᴏ ᴅᴏ ᴅᴇᴍᴏ̂ɴɪᴏ - ʟʟᴍ + ᴋᴊɴ ✓

a visitante peculiar.

Lisa acordou assustada quando uma súbita explosão de som e luz encheu o quarto. Ela se virou na cama, enroscando-se nos lençóis. A tailandesa piscou freneticamente na tentativa de descobrir quem ou o que estava no quarto com ela.

"Jackson Wang", veio uma voz profundamente ameaçadora, embora de alguma forma feminina, "Estou aqui por sua alma. Por favor, coopere e..."

Houve uma pausa. Os olhos de Lisa se ajustaram o suficiente para distinguir uma figura ao lado de sua cama. Ela tentou desesperadamente inventar uma maneira de escapar, ou talvez subjugar o intruso. Nada veio à sua mente.

"Espere", disse a figura. O brilho desapareceu. A corrida do som cessou completamente. "Você não é Jackson Wang, é?"

Lalisa ficou boquiaberta, incrédula. Uma mulher segurando uma prancheta olhou para ela. Usava um terno incrivelmente apertado, com uma combinação de saia e decote que dançava na linha entre modesto e sacanagem.

'Mulher' era talvez um descritor generoso. Certamente ela era mulher, mas havia várias coisas que não estavam certas. Os chifres, por exemplo, eram pequenos o suficiente para quase passar despercebidos, mas eram nitidamente desumanos. O tom avermelhado em sua pele, que não poderia ter sido causado por qualquer tipo de queimadura solar que Lisa já havia testemunhado. Os olhos que brilhavam com fogo controlado, ou mesmo os dentes que brilhavam terrivelmente quando apareciam entre os lábios carnudos e vermelhos.

"O que..." Lalisa tentou falar.

"Você nem é menino", reclamou a mulher, seu olhar intercalando entre a prancheta e a tailandesa. "Isso não está certo."

"Quem diabos é você?" Lisa finalmente conseguiu perguntar.

A mulher sorriu brilhantemente. Lalisa desejou que ela não tivesse. As fileiras gêmeas de dentes em sua boca não pareceriam fora de lugar no mais temível dos tubarões. "Sinto muito. Onde estão minhas maneiras. Eu sou Jennie, e gostaria de dizer que serei seu demônio hoje, exceto que não estou realmente aqui para você."

A facilidade de fala da Manoban a deixou novamente. "O que... hn... quem?"

"Agora é bastante evidente que você não é o tal do Jackson para quem fui chamada. Não se parecem em nada. Você é muito mais bonita que a foto que eu tirei e é muito mais... feminina, em geral."

Lalisa seguiu o olhar de Jennie para baixo e chiou de surpresa e vergonha ao perceber que seu peito estava totalmente descoberto. Ela estava dormindo nua e, quando jogou as cobertas, se deixou severamente exposta. Ela apressadamente puxou o cobertor sobre os seios para protegê-los de não serem mais encarados.

"Não me olhe assim", disse ela em um gemido patético.

Jennie inclinou a cabeça. "Assim como? Posso garantir, você não tem nada para se envergonhar. Seus seios são muito adoráveis ​​para um humano. Quero dizer, os meus são melhores." Ela pegou um dos seios com a mão livre. "Mas isso é apenas o esperado. As vantagens de ser um súcubo, você sabe."

"Eu... você..." Lisa debateu mentalmente por um momento, depois se agarrou a uma linha de ação. "Fora!" Ela apontou para a porta. "Sai fora já daqui!"

"Bem, agora, sério. Não há necessidade de-"

"Fora, fora, fora!"

Jennie cruzou as mãos sobre a prancheta e esperou que a garota se acalmasse. Lisa, por sua vez, achou difícil manter uma justa indignação diante de uma total falta de resposta.

"Você terminou?" Jennie perguntou depois de um momento de silêncio.

A tailandesa se enrolou em um auto-abraço mais apertado e compacto. Ela puxou os joelhos contra o peito e enrolou o cobertor protetoramente em volta de si mesma. "Sim", murmurou emburrada.