o sentimento de amor.

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Lisa acordou muito mais tarde do que o normal no dia seguinte. Ela piscou algumas vezes e tentou se esticar, mas um dos braços estava preso.

Ela olhou para baixo e sorriu ao ver sua garota demoníaca encolhida contra ela. A respiração de Jennie retumbou contra o peito, como se fosse um gato dormindo nela, em vez de uma sedutora sensual.

Lisa soltou o braço dela, passou-o pelo cabelo de Jennie e pelas costas. Pele macia e quente.  Abraçar-se com ela em um dia frio de inverno seria a melhor coisa do mundo.

O pensamento fez Lisa morder o lábio, e ela tentou entender o que isso significava. O inverno ainda estava a meses, mas ela podia facilmente imaginar Jennie ainda por perto. O que isso significava exatamente?

Ela estava pronta para aceitar seus sentimentos pelo súcubo, mesmo que esses sentimentos não tivessem se desenvolvido de uma maneira totalmente saudável. Mas seria realmente algo a longo prazo? Era isso o que Jennie queria?

Pelo que ela sabia, o compromisso com um relacionamento pode até não ser algo que os demônios entendam. Sedução, com certeza.  Sexo, com certeza. Coexistindo? Estar lá para alguém? Construindo uma vida juntos? Quem sabia.

O ronronar de Jennie se tornou mais distinto quando ela estava arranhando a cabeça. Lisa sorriu e abandonou sua linha de pensamento para se concentrar mais em suas carícias.

Jennie aparentemente tinha certas partes dela que ela preferia ter arranhado. Foi um jogo divertido descobrir exatamente onde essas áreas estavam e que tipo de reação elas receberiam. Lisa meio que esperava que o pé começasse a tremer como um filhote se encontrasse o lugar certo.

Eventualmente, Lisa decidiu que era hora de se levantar, abraços nus ou não. Ela tinha coisas para fazer e já estava na cama por muito tempo.

No entanto, quando tentou fugir e deixar sua garota demônio adormecida em paz, ela foi parada. Jennie passou um braço em volta dela e se agarrou com força quando a tailandesa tentou se mover.

"Não vá", Jennie murmurou.

"Tenho que levantar." Lisa cutucou sem sucesso o braço que a segurava. Havia uma força maior lá do que se poderia imaginar olhando. "Quanto tempo você ficou acordada, afinal?"

"Quase o tempo todo, eu acho. Dormir não é realmente a total falta de consciência e consciência de que é para vocês tipos humanos."

"Ah. Então você ia apenas me abraçar e me deixar brincar com seu cabelo a manhã toda, hein?"

Jennie teve um sorriso sonhador.  "Basicamente, sim."

Era difícil ficar irritado com ela quando Lisa teria sido tão feliz fazendo a mesma coisa. No entanto, o mundo real ainda aguardava.

"Eu tenho que ir", disse Lisa, tentando novamente se libertar de sua prisão aconchegante. "Eu tenho trabalho."

"Ainda não."

"Sim, ainda. Eu vou me atrasar."

Jennie olhou para ela com grandes olhos carnudos. "Eu poderia fazer você gozar um pouco mais."

Essa foi uma oferta muito tentadora. Lisa fez uma pausa e considerou, depois balançou com tristeza a cabeça. "Mais tarde, ok? Eu realmente não posso-"

"Promete?"

A intensidade repentina da pergunta simples de Jennie foi um pouco irritante.

"Hum... com certeza?"

"Boa." Jennie assentiu, satisfeita. "Você pode ir então."

"Nossa, muito obrigada por me deixar ir trabalhar."

ᴏ ʙᴇɪᴊᴏ ᴅᴏ ᴅᴇᴍᴏ̂ɴɪᴏ - ʟʟᴍ + ᴋᴊɴ ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora