10 Socorro

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*Adam, território dos lobos.

Será que ele vai ou só falou que iria por falar?

faço-me essa mesma pergunta pela milésima vez só esse dia, desde daquele dia não consigo esquecer uma certa pessoa de lindos cabelos azuis, realmente ele mexeu comigo, o meu lobo sente a sua falta e eu posso sentir, pergunto-me por que isso, nunca havia sentido isso com ninguém, perguntei-me se talvez ele fosse meu predestinado mais descartei essa hipótese, se ele realmente fosse meu lobo teria o reivindicado ali mesmo e acho que isso não iria acontecer, pois ele é uma fada e eu um lobo, realmente impossível, porém não reclamaria a sua beleza, o seu jeito e o seu doce cheiro.

Resolvo sair de casa para uma voltinha por aí para esfriar a cabeça, ando um pouco e percebo que o movimento na aldeia não está igual, talvez seja por causa do horário 8hrs da noite, vou andando cantarolando uma música qualquer, talvez se não fosse o próximo líder poderia ser um cantor.

Acabo rindo de mim mesmo com esse pensamento, ando mais um pouco e percebo que o céu está lindo com as suas lindas estrelas brilhantes.

— SOCORRO....

Saio dos meus pensamentos com um pedido de socorro, presto mais atenção aguçando a minha audição e acabo escutando não muito longe dali.

— Cala esse boca a sua vadia se não te mato antes de divertir-me. — fala uma voz masculina.

— Vamos logo com isso, não vejo a hora de estar dentro dessa vagabunda. — fala outro homem com a voz embriagada por tesão

— por favor não façam isso comigo, eu imploro.

— Não adianta, ninguém manda está a essas horas andando por aí.

Não aguento e saio correndo na direção, entro em um beco e vejo dois homens e uma mulher jogada no chão em lágrimas, vou fazendo o máximo de silêncio possível.

— Não deveria usar esse vestido tão curto, sabe que isso pode ser perigoso e os alfas não se controlarem, você sabe não é sua Beta imunda.

— Deixe ela seus monstros. — falo acertando um soco no queixo de um deles, que logo caiu se chocando com a parede.

— seu idiota você está morto por atrapalhar. — fala o maior se virando e logo arregala os olhos ao perceber quem era. — Adam não era nada disso, ela é minha namorada. — fala recuando alguns passos.

Todos na aldeia sabiam quem era o Adam o próximo líder, e especialmente de seus treinamentos de elite, afinal  ele  é o próximo líder.

— eu sei que ela não é sua namorada e mesmo se fosse isso não anula em nada seus atos, afinal sem o consentimento da pessoa isso se torna um estrupo você poderia ser marido ou namorado, sem o consentimento dela isso é um estrupo.

— tente me entender senhor ela com esse vestido curto me atiçou e eu não aguentei. — Adam gargalha com a resposta do outro alfa.

— essa "justificativa" foi quase pior que seus atos, as pessoas são livres para vestirem o que lhe fazem se sentir bem, seus atos são apenas responsabilidade sua. — fala Adam olhando diretamente para o alfa com tanto ódio, estava se controlando para não o matar ali mesmo.

O outro alfa que Adam atingiu, estava atrás de Adam para lhe golpear com uma adaga de prata, não seria preso, pois todos sabem o que acontecem para quem comete esse crime a morte certa, mesmo que isso custasse a vida de Adam não se importava com tanto que saísse vivo, porém quando foi atacar Adam teve sua mão segurada e logo quebrada por Adam.

— não me subestime seu idiota. — fala Adam com seus olhos dourados tão brilhantes. — esqueceu que seu coração bate?

Adam segura e o (joga) em cima do outro homem que assistia tudo paralisado com seus olhos arregalados, os corpos se chocam com tanta força que era possível ouvir os ossos se quebrarem, logo apenas uma onda de gritos era ouvido. Adam vai em direção a moça e se abaixa para lhe ajudar.

— agora vai ficar tudo bem. — fala Adam olhando para a moça encolhida, assustada.

— o..brig..ado — fala soluçando após abraça fortemente adam

— tudo bem, já chamei a polícia logo estarão aqui, qual seu nome? — pergunta adam

— meu nome é Cristina Hikato senhor.

— sem essa de senhor, sou apenas um adolescente. — fala adam gargalhando.

Após algum tempo de conversa Adam percebeu que a Cristina já estava mais calma, descobriu que ela era de outra aldeia só estava visitando. Algum tempo depois os polícias chegaram, Cristina e Adam foram diretos para a sede da polícia para a moça relatar o que lhe aconteceu, porém, Adam sabia que no momento ela só gostaria de esquecer tudo, então relatou todos os detalhes para o comandante.
Adam saiu uma hora depois e ele levou Cristina para sua casa.

— obrigado senhor, se não fosse você talvez estaria morta agora — fala abaixando a cabeça.

— não precisa agradecer, eu sei que você nunca esquecerá o que aconteceu aqui e eu sinto muito por isso. — realmente fiquei frustrado por isso ordenei que alguns polícias ficassem de vigilância nas ruas de agora em diante.

— ninguém tem culpa de nada Adam somente eles, amanhã já irei para casa, foi muito bom conhecer você muito bom saber que essa aldeia terá um grande líder.

— obrigada Cristina, adeus — falo depois de um tempo.

No cominho só me vem ao pensamento Origan, e se isso tivesse acontecido com ele, só de imaginar sinto meu sangue ferver.

⚠️ Esse capítulo teve como base um recente acontecimento real de um casal de turistas que estavam conhecendo a cidade durante um certo horário da noite, o homem foi espancado e a mulher violentada.
Infelizmente não tiveram ajuda igual a Cristina.💔😪
E ainda há pessoas nessa sociedade tão macabra que tenta justificar esse tipo de violência.💔💔

A fada e o lobo ( Romance gay ) ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora