E em quantos sorrisos falsos terei que me esconder?
Ja me esqueceu nesse jogo de ganhar ou perder
Sem empate
Como em um jogo de xadrez
Prefiro sacrificar todas as peças de uma vez
Em pról do xeque-mate.
Insisto
Mesmo que cada vez me mate
Vem arrancando cada pedaço meu
Escondendo o sonho que um dia também foi teu.
Em que momento você esqueceu
Que criamos nosso proprio espaço
Formamos cada nebulosa
Criamos cada estrela
Fomos o mesmo corpo e um mesmo passo
Passei ?
No fim nos perdemos no vácuo
E nos cancelamos como partículas visuais
Fomos apenas visuais
Quadros expostos em museus
Nossos segredos nunca foram pessoais
Ja que o público sempre precisava de mais
As quatro paredes são públicas
Julguei tão únicas
Mas hoje não passam de passado
Pretérito perfeito e marcado
Me machuquei
Assim como você tambem saiu machucado.
Ou talvez apenas livre
Do fardo
De que ao olhar para todo lado
Eu estaria alí.
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O Amargo Dos Meus Versos
PoetryNo fim, me vi sozinha, sem ti nem a mim mesma. Mas o que sobrou de nós são mais do que apenas lembranças doces e lágrimas, são marcas. Essas que tatuam minha pele e tatuei elas em papel. Bem vindo ao amargo dos meus versos: Minha coletânea de poema...
