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Parece que temos mais um novo capítulo. . Achei que você tinha desistido, mas pelo jeito ainda está aqui. . . Senti sua falta, de qualquer forma, vamos recapitular o que aconteceu recentemente, o nosso grupinho de filhos da puta se reuniu novamente, acabamos “perdendo” um de nossos queridos personagens (ou não), Sam, e recompensados com algumas cenas bem “quentes”, e com cinco novos integrantes nessa história, sendo uma delas hoje a nossa narradora. . Vamos ver o que ela acha do que está acontecendo.
Jenny Foster
Essa noite está sendo bem agitada, Luccoa e Dean pediram privacidade, então resolvemos sair para um bar, bem, pelo menos foi o que eles decidiram, eu fiquei quieta no meu canto como sempre, observando eles, quando chegamos, eles começaram a pegar várias bebidas diferentes e fazer misturas, e como eu sou a única que não bebe, já imagino que sou eu quem vai ficar cuidando dos quatro, resolvi ficar do lado de fora do bar olhando o céu, eu sentia falta dos meus pais, mas não queria pensar sobre aquilo naquele momento, então entrei no bar para avisar que ia fazer uma caminhada, eles nem mesmo me ouviram, estavam já totalmente bêbados e jogando “verdade ou desafio”, eu já podia prever no que aquilo daria, então sai de lá e comecei a andar por ai, olhando para as estrelas e para a lua, que iluminavam a noite escura.
Depois de mais ou menos uma hora caminhando, resolvi voltar para a chácara, mas no meio do caminho, senti que alguém estava me seguindo, me virei de costas e puxei minha lanterna, ligando ela e não vendo nada a principio, entretanto senti algo abraçar minha perna, me assustei e apontei a lanterna para baixo, vendo apenas um pequeno garoto de cabelos azuis claros, não pude ver seu rosto por conta do mesmo estar colado a minha coxa, suspirei aliviada por não ser nada demais, logo fazendo uma pergunta ao pequeno – O que faz aqui sozinho, garoto? – Perguntei e rapidamente ele respondeu, sua voz foi abafada por conta de sua face colada a minha perna, eu pude entender o que ele havia dito, mas mesmo assim queria ver o rosto do pequeno, então pedi para que ele solta-se me e olhasse para mim enquanto falava, e assim ele fez, me soltando e afastando-se um pouco, olhando no meu rosto, pude ver com ajuda da lanterna seus grandes olhos de íris azuis e seu rosto fofo, acompanhados de lábios que pareciam ser macios, me senti uma pedófila admirando uma presa, mas é claro que eu não faria nada do tipo, não sou esse tipo de pessoa, enfim ele me respondeu e falou novamente, parecendo estar assustado e envergonhado.
- E- eu estou perdido. . Meus pais desapareceram num clarão e eu não encontrei mais eles. . V- você poderia me ajudar?
Suspirei, sabendo que não seria possível encontrar os pais do pequeno, porém não o podia deixar vagar por ai, foi sorte ele não ter encontrado alguém com más intenções, e me pergunto como ele conseguia ficar em pé ainda, pois pude supor que ele não comia nada desde que todos desapareceram, então peguei na mão dele com a minha que estava livre, e acabei por erguer a mão que segurava a lanterna, apontando tal objeto para o breu, iluminando-o e fitando o garoto – Não se preocupe, pois eu vou te ajudar daqui pra frente. – Disse apenas para o manter comigo, pois levaria tempo até encontrar os pais daquela criança, e assim passei a caminhar naquela direção, pois como eu tinha conhecimento daquela cidade, pude usar pontos de referência para saber que seguindo aquela direção, eu acabaria no mercado, o menino parecia precisar de comida, eu estava tão preocupada que acabei me esquecendo de perguntar o nome do pequeno, então caminhei em silêncio até o local, até que ele mesmo tomou a iniciativa durante a caminhada.
- C- como você se chama moça?
A voz daquela criança era tão fofa, não hesitei e respondi com rapidez, me virando para o pequeno com um sorriso fofo em meu rosto – Me chamo Jenny, e você, pequeno? Respondi e devolvi a pergunta, logo ele apenas me disse seu nome, que era Taylor, sorri e elogiei, dizendo a ele que tinha um nome lindo, apenas para vê-lo corar, entretanto, o que eu havia dito não era mentira, enfim, caminhamos até o mercado e lá comecei a pegar algumas coisas, e colocar em um dos carrinhos, o empurrando pelo estabelecimento abandonado, conversando sobre coisas aleatórias com o menor, descobrindo sobre ele coisas como sua personalidade tímida, que era na verdade bem evidente, e como toda criança, ele parecia ser bem inocente, mas por conta de desejos íntimos eu preferia que ele não fosse tanto, e, pude descobrir que ele tinha apenas onze anos, devia ser uma situação difícil para ele, ao fim de tudo eu o levei para a chácara, Luccoa já estava dormindo, Dean também, e o restante do pessoal parecia que iria demorar a chegar, assim pude guardar as “compras” em seus devidos lugares, começando a arrumar a bagunça deixada no local, e também desinfetando o sofá que parecia estar molhado de suor e um liquido estranho, o forrando com um lençol branco e me sentando sobre o mesmo, dando tapinhas com minha destra ao sofá, como se indicasse para que o garoto sentasse-se ao meu lado, e ele entendeu o recado, fazendo o esperado, e por fim deitando sua pequena cabeça em meu colo e adormecendo.
Após algumas horas o restante do pessoal chegou, eles estavam completamente alterados, não conseguiam nem mesmo caminhar, e suas roupas pareciam amarrotadas e soadas, já pude deduzir o que eles haviam feito, e me senti aliviada por não ter participado, aliás, acabei conhecendo nesse dia o garoto para quem queria entregar minha virg-. .! Estou falando demais, enfim, eles nem me notaram, foram para um quarto com suíte e trancaram a porta, os quarto, me perguntei como todos eles caberiam na mesma cama, e então peguei o menino que estava deitado sobre meu colo e o levei para o único quarto livre, que por sorte era o mais arrumado, então o deitei sobre a cama com delicadeza, e sorri para o mesmo que estava adormecido, o cobrindo e deixando-o de maneira confortável, aproveitando sua vulnerabilidade para lhe dar um beijinho na testa, com um sorriso bobo em meu rosto, logo o deixando ali, e fechando a porta, voltando para a sala e me deitando no sofá, tentando dormir, porém os gemidos nem um pouco discretos de Anne não permitiam, tanto que até mesmo Luccoa acordou, pude ouvi-la caminhar e logo a vi chegar à sala com a cara amassada de sono e um travesseiro por trás de sua nuca, sendo pressionado pelas mãos finas da garota contra ambos seus ouvidos, tentando abafar o som, olhei para ela com um sorriso calmo – Também não consegue dormir? – Ditei enquanto deixei que uma leve risada escapasse, me sentando ao sofá, e a observando enquanto sentava-se ao meu lado.
- Pff, Se fosse só por isso eu estaria feliz, você não tem noção de como o Dean ronca feito um trator.
- Posso imaginar seu sofrimento. . Bem, vou aproveitar que você está aqui para te dizer algo. .
- Desenbucha.
- Então. . Eu trouxe um garoto pra cá. . Ele – Minha frase acabou sendo interrompida por ela, que fez um sorriso malicioso, que de certa forma não era exagero, por conta da minha estranha atração pelo pequeno, mas aquele não era o caso, e sim o fato de que eu teria que cuidar dele e o manter aqui.
- Não precisa me dizer mais nada, já sei, vai ser sua primeira vez né? Bem, o pau dele é grande?
- Cala a sua boca! Não é nada disso! É só uma criança que eu achei perdida por ai e eu resolvi cuidar dela.
- Bem idiota da sua parte, Jenny, mesmo que ele seja de uma família rica, isso não importa agora, o mundo é literalmente nosso, não vejo o por que ajudar alguém que não é um de nós. Tipo, nem pra foder ele serve.
Suspirei nervosa e pela primeira vez perdi meu controle, e acabei dando uma palmada no rosto de Luccoa, me levantando do sofá e apontando o indicador para o rosto dela, que estava marcado na região atingida – Eu vou te dizer a verdade, você é uma bela de uma babaca metida e interesseira, eu fiz uma boa ação por ajudar uma criança de DEZ anos perdida por ai e você diz que ela é inútil pelo simples fato dela não ter dinheiro e mesmo que ela tivesse, nós não precisaríamos? Sua idiota sem coração, você deveria parar de tratar todos como se fossem inferiores a você, ou ao menos parar de tratar as pessoas ao redor do seu grupinho como objetos a serem usados, e, aliás, seu namorado querido te traia com metade dessa cidade, ele até tentou dar encima de mim, você tem sorte de eu não ser como a Anne! – Todo esse “discurso” a manteve calada, ela estava espantada com meu modo de falar, com isso, eu suspirei novamente e sai da sala, indo para o quarto onde o pequeno se encontrava, acabando por me sentar ao lado dele e fazendo caricias em seu pequeno rosto, admirando-o, e o usando para manter a calma, logo pude ouvir passos novamente, dessa vez se afastando, acabei supondo que Luccoa voltara a dormir, com isso, me deitei ao lado do pequeno e fechei meus olhos, esquecendo tudo em volta, e enfim adormecendo, abraçada ao MEU pequeno.
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Just another Cliche
Science FictionHá um certo tempo atrás, a raça humana desapareceu do planeta de forma curiosa, e restaram poucos humanos em nosso mundo, os quais agora tinham a missão de descobrir o que aconteceu e trazer as pessoas de volta de seja lá para onde elas foram, porém...